Capítulo13

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Passado das 21:hs Sharon vai para casa, pois não tinha mais nada para fazer na delegacia naquele dia, já tinha revisado tudo e não havia encontrado nada de pistas.

- Já vai embora? Pergunta Andrew.

- Sim e você não vai?

- Daqui a pouco, mas tome muito cuidado Sharon.

- Pode deixar Andrew.

Sharon vai para casa exausta, fisicamente e mentalmente, o caso estava deixando -a cansada.

Na manhã seguinte...

-Nove um, um qual é a emergência?

((Silêncio))

- Alo?

- Tem, um, um corpo aqui.

- Por favor mantenha a calma, e me diga o que aconteceu.

- Manda uma viatura agora por favor.

-Eu preciso que me dê alguma informação, preciso que me fala o que está acontecendo.

- Tem uma mulher morta aqui.

- Continue calma e me diga o endereço para que eu possa mandar viaturas ao local.

- Tá, tá.

- ((respira fundo)).

- O endereço é na rua 35, City, é no teatro Atlantic.

- Okay, permaneça no local que estou enviando viaturas.

- Sim.

Geralmente serial killer levam uma vida dupla, possuem família, filhos e quando tem familiar, não deixam que eles percebam nada de anormal neles, eles nunca mostram seu lado obscuro para sua família, sempre agem naturalmente, levando uma vida normal.

Andrew estava tomando banho quando seu celular toca.

Ligação On

Comandante Adam: Preciso de você agora no Teatro Atlantic.

Andrew: comandante Adam?

Comandante Adam: Sim Andrew agora no teatro Atlantic.

Andrew: Já estou a caminho.

Ligação Off.

Ele se veste rapidamente e vai até o teatro e no caminho ele liga para Sharon mandando que ela fosse para lá.

Ligação On

Sharon: ele atacou de novo?

Andrew: parece que sim, só que agora dentro do teatro.

Sharon: ta de sacanagem? Alguém viu?

Andrew: eu não sei, estou a caminho de lá agora.

Ligação Off.

Quando Andrew chega no local, os policiais já tinham colocado as faixas interditando para que ninguém se aproximasse. Ele entra no teatro e vê o agente Charles do F.B.I e não gosta nem um pouco. Ele estava no local pois estava na delegacia quando teve chamada de emergência e foi direto para o teatro.

- Eu vou ser rápido – diz Charles – até agora não foi encontrado nada nem uma digital, pegada, nem uma manchinha, parece que ele faxinou o teatro antes de sair - diz ele dando uma risadinha.

- É impossível alguém entrar com um corpo em um teatro, à noite, e colocar um corpo em cima do palco, escrever um recado na parede de sangue, e não deixar pistas – diz Andrew irritado passando a mão no rosto.

- Estamos procurando em casa canto do teatro – diz o comandante Adam nervoso balançando a cabeça em negativo.

- Tem como saber a causa da morte? – pergunta Andrew.

- Asfixia – diz Piter.

- E quem é ele? Pergunta Andrew apontando para o assistente dele.

- É meu assistente David.

Andrew pega a lista de funcionários do teatro que tiveram acesso durante o dia e a noite no teatro. Quando ele olha a lista vê que são muitas pessoas, precisaria de ajuda para interroga-las, Sharon chega no momento em que ele está olhando a lista e entrega em suas mãos deixando-a responsável por isso.

- Interrogue essas pessoas principalmente o que cuidou do teatro durante a madrugada e a funcionária que acionou a polícia – Diz Andrew.

Andrew pede as imagens das câmeras de segurança. Dois dias antes de estrear uma peça teatral acontece um assassinato no teatro principal da cidade.

- Ele tem que ser esperto demais para deixar que uma câmera de segurança fique em seu caminho – diz Charles olhando para Andrew.

- Ele premeditou o crime, ele pensou em cada passo que daria, tenho que concordar com você – diz Andrew – acredito que as câmeras não vão ajudar muito, mas vamos ver o que temos, eu tenho que investigar, eu tenho que encontrar alguma coisa que me dê uma pista e me leva a esse maldito psicopata – Diz Andrew.

Charles e Andrew vão interrogar o vigia.

- Então Sr. Ethan enquanto estava vigiando do teatro na madrugada, não ouviu nada, nenhum barulho ou algo suspeito? – Pergunta Andrew.

- Não detetive eu juro, não vi nada de estranho, ou diferente, foi tudo normal como os outros dias. Eu passava de uma em uma hora em todos os lugares aqui. O único horário que eu não passei foi entre 3 e 4 horas da manhã, como estava tudo em ordem, e era mais um dia como o outro, pensei que não tinha nada de mais ficar sentado assistindo um pouco de tv. Mas por favor não contem nada ao meu chefe, eu posso perder meu emprego, eu tenho uma família para sustentar – Diz Ethan com um olhar de preocupado.

- Sr. Ethan, não escutou nenhum barulho que possa ter lhe chamado atenção? Tente se lembrar de alguma coisa? Não viu nada pelas câmeras de segurança, não sentiu nada estranho, tipo uma sensação de que não estava sozinho? – Pergunta Charles o encarando.

- Detetives eu não vi nada, se tivesse visto alguma coisa de anormal teria acionado a polícia, eu estava apenas assistindo tv, não vi nada e nem ouvi – Diz Ethan.

- Certo, e o senhor jura que em todo o tempo a tv tirou a sua atenção e que o senhor nada de diferente no teatro? Pergunta Andrew encarando-o.

- Sim, senhor eu juro – Responde Ethan.

Andrew fica olhando para ele, para ver se deixava alguma expressão de medo escapar de seus olhos. Mas ele e Charles perceberam que Ethan não era o assassino e que estava dizendo a verdade.

- Está liberado Sr. Ethan – diz Charles.

Ele se levante e vai embora. Eles estavam sentados em uma cadeira numa sala. Andrew se levanta e chama a funcionária que ligou para a emergência, enquanto isso Sharon e sua equipe estavam interrogando os demais funcionários.

- Tudo bem Andrew se eu for ajudar a Sharon? Pergunta Charles – ela está com uma lista imensa.

- Sim vai ajudá-la está tudo bem.

- Sra. Valery – chama Andrew a funcionária.

- Oi detetive – diz ela nervosa.

- Sente-se – diz Andrew.

Ela se sentou e Andrew foi caminhando até a cadeira onde estava sentado, puxou um pouco mais para frente e encarou-a.


Na Mira do AssassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora