Ops! Me apaixonei// Suga

Inicio de um novo ciclo

P.O.V Suga

_O que você está fazendo aqui seu idiota? Eu já não te disse que te quero longe de mim? _ouço Nari dizendo um pouco alterada e acabo despertando de meu sono e vendo a pessoa que menos queria ver naquele momento, sim o babaca do Yang.

Me levantei por impulso e quando vi já estava socando o rosto daquele imbecil, que com o susto acabou caindo sentado no chão. Quando ia me lançar para cima dele os braços de Nari envolveram a minha cintura.

_Amor, não faça isso. Não vale a pena sujar suas mãos com ele _ela disse com voz de choro me fazendo virar em sua direção.

_O que está acontecendo aqui? _o pai dela diz entrando no quarto e encontrando Yang ainda no chão, com a mão sobre o canto da boca _o que você está fazendo aqui Yang? Não disse para você me esperar no escritório?

_Eu só vim ver se Nari estava bem, fiquei muito preocupado com ela ontem. Ela estava muito descontrolada _ele disse com a cara cínica e eu aproveitando que Nari tinha afrouxado o aperto segui em sua direção, mas antes de pegá-lo por aquele colarinho do seu jaleco branco, o pai dela me impediu.

_Sem brigas. Esse é um hospital e temos pacientes nos quartos ao lado _disse me segurando _Yang vá para o meu escritório e me espere lá.

_Não ouse tocar, nem chegar perto da minha mulher novamente ou eu acabo com você _disse entre os dentes, sentindo a raiva queimar em meu pescoço.

_Anda Yang. O que está esperando? Vá para meu escritório. _meu sogro disse com a expressão fechada me soltando.

_Não vai me dizer que já vai adular o seu queridinho _Nari diz com a voz engasgada. Segui em sua direção envolvendo-a com meus braços. Não sabia ao certo o que se passava dentro do seu coração, afinal, as últimas 24 horas haviam sido bem turbulentas. Essa era a minha forma de dizer que estava ali _quem sabe até uma promoção.

_Não Nari. Ele vai ter que me explicar direitinho o que aconteceu _ele disse olhando em nossa direção _olha filha, sei que já errei muito e quero concertar as coisas enquanto ainda tenho tempo.

_Será que já não é tarde demais? _ela disse soltando algumas lágrimas. Ela carregava algumas marcas dentro de si, sofreu com a negligência deles e tinha razão para se sentir abandonada _nada que fizerem agora vai apagar todos os anos que vocês se afastaram.

_Não vamos discutir sobre isso agora. _ele disse _bom você está liberada para ir para casa. Sua mãe está realizando uma cirurgia de emergência agora, por isso não pode vir. Você já está se consultando com um obstetra, não está? Se não, é melhor marcar uma consulta para monitorar o desenvolvimento do bebê.

_Sim estou _Nari responde ainda ríspida.

_Ótimo. _ele respondeu com um sorriso amarelo _prescrevi um outro remédio para o enjoo, já que eles podem ser mais frequentes nessa fase da gestação. Bom, vou deixar vocês a sós agora, preciso passar em outro paciente antes de ir para o escritório.

Ficamos em silêncio por um tempo. Sabia que tinha muita coisa se passando naquela cabecinha, não a soltei dos meus braços, pois apesar de não falar nada, essa era a minha forma de dizer que eu estava ali para ela.

_Acho que agora podemos ir _ela disse quebrando o silêncio _mas antes preciso comer, estou varada de fome.

_Tudo que você quiser meu amor _disse a virando de frente para mim _pode me pedir o mundo que eu te dou. Pensando bem, o mundo é difícil, mas tudo que quiser que esteja a meu alcance.

_Tudo? _ela disse finalmente sorrindo. _tudo mesmo? Não vá se arrepender depois viu.

_Sim tudo _disse beijando o topo da sua cabeça _agora vamos, preciso alimentar meus bebês _se eu ouvisse qualquer pessoa falando isso acharia no mínimo brega, mas naquele momento percebi que de certa forma soava fofo.