Everybody talks, baby {last chapter}

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AVISO

Gente, é muito importante vocês ouvirem a música antes de lerem para ter o impacto que eu quero causar, vocês vão entender quando terminarem o cap {KAKAKJSSJ to chorando ate agr q ódio}

S/n pont of view~

Passado cinco dias do ocorrido, eu e Aidan continuamos no Brasil esperando cremarem o corpo de Morgan.

Chegou. Hoje é o dia em que vamos jogar suas cinzas nas águas do mar localizado perto de seu lugar favorito...O Pier onde fomos aquele dia.

-Você...está pronta S/n?- Aidan me perguntou do banco do motorista de seu lindo carro.

-Eu...não tenho certeza. Eu acho melhor eu me livrar dessa lembrança mórbida o mais rápido o possível. Morgan sempre fará parte da minha vida, mas cada vez que eu olho essa urna, eu não consigo me esquecer do jeito doloroso em que ela me deixou.- Olho pela janela.

Como devem imaginar, está sendo bem difícil para mim lidar com tudo isso de uma vez, então eu realmente fiquei confusa e me perguntei muitas vezes se eu realmente deveria fazer isso.

-Eu estou infeliz, como um caos total...e essa foi a única coisa que ela me pediu para não ser. Isso me torna um ser humano horrível?- Pergunto.

-Não, só te torna um ser humano.

-Okay, você venceu...eu não estou preparada. Eu simplesmente não consigo deixar ela tão rápido.

-Você com certeza não seria um ser humano se deixasse. Olha, ela nunca vai te deixar okay? Nunca.

-Se você dizer que ela ainda vive no meu coração eu juro que me jogo do carro.- Brinco.

-Não, a única coisa que te resta dela são memórias, infelizmente. As pessoas são apenas cinzas de memórias imortais, elas nunca se vão. Somos um conjunto de átomos que ficam juntos por um breve período, e depois... nos desfazemos. Quando tudo isso terminar, e nos dispersarmos pelo nada novamente, teremos um novo começo. É como ter nossos pecados apagados.

-Nossa...onde você aprendeu isso? Estou impressionada.- Faço um biquinho de aprovação.

-Não faço a mínima ideia. Acho que só parei para pensar sobre isso um dia.- O moreno continua dirigindo.

Pier flutuante, SP
-Bom...acho que é aqui.-Suspiro.

-Olha, pelo o que eu disse mis tarde, é só o que eu penso. Você pode fazer o que quiser, eu só estou aqui para te apoiar em qual seja a decisão.

-Espera ai...como assim só para me apoiar? Mesmo se eu não quisesse, você faz parte da nossa família desde os seis anos. Com certeza você é uma das lembranças da Morgan mas vividas...Ela adoraria que você estivesse aqui.

-Se você tem tanta certeza...- O moreno brinca.

Carreguei até o lugar um buquê de girassóis em meus braços para joga-los junto com a cinzas enquanto o menino carregava a urna. Iriamos realizar uma tradição antiga mais comum ao jogar cinzas no local desejado junto com as flores preferidas da pessoa.

-Pronta?

-Eu...

-Espera...antes disso, me responda uma coisa. Por que girassóis? Eu tenho certeza que essas não são as flores favoritas dela, por que são rosas.- ele pergunta.

-Girassóis são polimorfos, podem ser várias coisas ao mesmo tempo. Eles são alimento, remédio e podem absorver metais pesados de radiação. Nós, você e eu Aidan, temos que ser girassóis. Esse é o momento em que temos que experimentar novas coisas, curtir a vida e descobrir quem nós somos...Era isso que era queria. É isso que a representa...e alias, boa memória a sua.-  Sorrio com os olhos já marejados por minha explicação. 

𝐔𝐍𝐃𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐄 𝐔𝐌𝐁𝐑𝐄𝐋𝐋𝐀//Aidan GallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora