Essa é uma história baixo astral, que nos conta a história de um adolescente antisocial a beira da depressão, em cima de muro que divide o pior e o "menos pior" lado da vida. Domaine, Rain Domaine, é o jovem narrador personagem que nos conta e vive...
(recomendo ler ao som de chuva para melhor aproveitamento da leitura...
ou coloca um breguinha e dança até o chão)
...
Escorrendo livremente entre meus dedos, alegando arbitramente ser a única a me tocar e ser a única a ser adorada por mim, e então subalterno em sua beleza, delírio amargamente, sem sequer pestanejar, pois consegues ser facilmente o meu verbo, meu estado e minha ação, com toques frios, que mesmo assim, aquecem meu coração...
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[...] *SOM DE CHUVA*
??? - Me admira de forma indecente, me corroendo com teus ingênuos olhos, o que queres de mim?
Rain - O que eu mais quero de ti... Eu desej-
*Desperto ao clarinar do galo*
Todos os dias me levanto lentamente, e sempre me vem a mente de começar o dia com o pé esquerdo, portanto, se meu dia será bom ou ruim, só dependerá de mim.
Dobro meus lençóis calmamente, me dirijo ao banheiro, me banho em águas frias, não é um costume que me divirto em aproveitar, mas me ajuda a raciocíniar melhor. Bem, aqui se finda a minha jornada ilusionista de como a vida pode ser boa...
*Escuto som de pessoas conversando na sala*
Isso é realmente estranho, geralmente "aquele velho" me acorda gritando e berrando sobre "como eu deveria acordar mais cedo e aproveitar a vida", parece até uma mãe falando, não que eu saiba como uma mãe age...
Mas deixando isso de lado, vou passar diretamente para porta, e admirar a maravilhosa paisagem na varanda, balançando aquela velha cadeira de madeira, que range de maneira agradável, não quero atrapalhar a conversa, sobre o que quer que seja o assunto.
As madeiras do chão rangem mais alto que um galo cacareja, é impossível passar despercebido pela sala, vou pegar uma xícara de café para acompanhar a boa vista, e talvez eu dê um "bom dia", é bom dialogar com um estranho tão cedo - sarcasmo - .
Rain - Bom di-... *Por um descuido, derrubo a xícara em meio ao chão*
Hellen - Bom dia Ray, foi mal vir tão cedo sem avisar, me encontrei com seu avô pelo caminho e ele me convidou para tomar um café, e que por sinal, está muito bom!
(Vovô) Joel - Hahaha! Não precisa elogiar, fiz com carinho para você, e não precisa se desculpar, és sempre bem-vinda!
Hellen - Muito obrigada!
Eu estou completamente paralisado, não consigo mover um músculo do meu corpo, e meus olhos estão completamente arregalados, o que com certeza não passará desapercebido.
(Vovô) Joel - Vamos Ray, diga alguma coisa pra visita.
Instintivamente deixo meus pensamentos escaparem e digo: