Eternas borboletas de um eterno amor

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Quase mudei essa história umas três vezes, mas gostei do resultado final! Mesmo tendo demorado bastante para escrever, eu consegui e aqui estou eu 😊😊😊 É a primeira soft pwp que escrevo e confesso que, como a baitola que sou, adorei! É uma Seungchan (cadê a novidade?!) bem mamão com açúcar (novamente, cadê a novidade?) 😆😆😆Boa leitura e espero que vocês gostem! <3



TENHA UM BOM DIA NA ESCOLA!

— Pode deixar, papai!

Chan acenou para Jangmi, sorrindo largamente ao que ela se apoiou na janela semi-aberta do carro de Felix, junto a Taeyang e Dal — o casal de gêmeos de Felix e Minho — e sorriu, revelando duas pequenas janelinhas frontais que ganhara a menos de uma semana e um par covinhas, uma de cada lado da bochecha.

Uma princesa.

Jangmi era uma princesa.

Um suspiro escapou dos lábios de Chan e ele deu um último aceno para a filha e Felix, antes que ele pisasse no acelerador e se pusesse a dirigir. Contudo, ele permaneceu parado sobre sua calçada até o carro de Felix sumir de sua vista e ele não ter outra alternativa, senão voltar para dentro de sua casa. Era sempre assim. Todos os dias, Felix vinha buscar Jangmi para levá-la à escola junto dos gêmeos, e todos os dias, Chan esperava o carro azul vibrante dele desaparecer no horizonte para poder entrar.

Mas não era todos os dias que Seungmin estava em casa pela manhã, principalmente às oito horas, sentado na cama que dividiam a dez anos, o esperando de braços abertos.

Tudo bem, talvez Seungmin não estivesse na cama, nem o esperando de braços abertos quando Chan cruzou a porta de entrada de sua residência, mas ele continuava ali, consigo, e era isso que importava.

— Você demorou. — ele resmungou, enfiando uma colher cheia de um iogurte de morango e um sucrilhos que havia preparado para comer quando voltasse, na boca. Seungmin encontrava-se sentado no sofá azul claro, assistindo ao jornal matutino. — Fiquei com saudades e comi seu café da manhã. Não necessariamente nessa ordem, mas ok.

— Está tudo bem, amor. — Chan respondeu, sentando-se ao lado de Seungmin. Na televisão à sua frente, o costumeiro jornal matinal que Seungmin normalmente apresentava, estava sendo exibido e comandado por Hwang Hyunjin, um amigo e colega de trabalho dele. — Por que você não foi trabalhar hoje?

— Hoje é meu dia de folga, lembra?

— Na verdade, eu meio que esqueci. — meio envergonhado, Chan coçou a nuca. Passar horas e mais horas em frente a um computador, produzindo músicas e mais músicas sem parar, o fazia perder a noção das coisas.

— Não se preocupe, Channie. — gentilmente, Seungmin afagou seus cabelos e apoiou a cabeça em seu ombro, os olhos fixos em si.— Você parece muito cansado. Precisa dormir melhor.

— A única coisa que preciso é de você ao meu lado, Seungminnie. — como de costume, Chan envolveu os braços ao redor de Seungmin e apoiou o queixo na cabeça dele. — Tendo isto, ficarei tão bonito que você vai passar mal.

A mão direita de Seungmin se chocou de leve contra seu braço.

— Você já é tão bonito que me faz passar mal. Não vê como estou agora? Quase tendo uma síncope!

Uma gostosa gargalhada irrompeu dos lábios de Chan, e então de Seungmin. Tê-lo nos braços de tal forma após duas longas semanas de encontros e desencontros devido ao trabalho, era como ganhar na loteria; Chan sentia-se o homem mais rico do mundo.

BORBOLETAS AZUIS NÃO MORREM Onde histórias criam vida. Descubra agora