Mary é uma garota normal do ensino médio. Tem apenas uma irmãzinha e seus pais a amam muito. É um pouco atrapalhada e bem sonhadora, mas também é determinada e encantadora.
Certa noite, um intruso aparece em seu quarto, dizendo que está fugindo de...
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Mary Jones Narrando
- Mary! Ainda não acordou!? Você está atrasada meu bem! Anda!
Acordo com a voz da minha mãe. Olho no relógio vendo que já são 7h15. Droga! Minha aula começa 7h30, o que significa que tenho que correr.
Levantei na maior pressa - resultando em uma tontura - e coloquei a primeira roupa que estava no meu guarda roupa, sem tempo para olhá-la. Coloquei minha correntinha de sempre, um brinco, peguei minha mochila e sai voando para o andar de baixo. Alcancei uma maça na fruteira para ir comendo no caminho, já que não tinha tempo para um café a manhã descente.
- Filha! Aí está você. Já levei sua irmã na escola, quer carona também? -- meu pai diz da porta.
- Eu te amo -- digo apenas e passo por ele indo pro carro. Liguei rapidamente meu celular vendo que marcava 7h23. -- pai, teria como o senhor correr um pouco? Estou mega atrasada.
Ele fez, mas mesmo assim cheguei na escola 7h35. O que resultava nisso:
- Ei ei ei mocinha! Pode parando aí -- o monitor Paulo diz parando minha corrida para a sala de aula.
- Paulão, Paulinho, Linho, Pa- -- parei pensando na besteira que ia dizer -- deixa eu entrar na aula por favor -- imploro -- ninguém ira ver esses cinco minutinhos! -- junto as mãos.
- Sua professora vai, e aí é babau para meu emprego. Pode esperar no banco senhorita Jones! Entrará na segunda aula -- diz firme e eu resmungo indo té o banco perto da entrada.
Eu acho essa regra ridícula. São apenas cinco minutos de atraso, cinco!! O que custa me deixar entrar na aula? Bom, se tenho esse tempo livre, posso adiantar algumas tarefas...
Depois de longos minutos adiantando atividades de matemáticas, assinei meu atraso - sim, temos que fazer isso - e fui em direção a minha sala. Estava focada em meu celular, quando esbarro em alguém. Droga Mary, você é muito atrapalhada.
E quando eu vi, era ele. Payton Moormeier. Meu crush supremo desde os meus catorze anos. Ele é o famoso bad boy da escola, mas de "bad" não tem nada, pois ele aparenta ser gente boa. Disse "aparenta" pois nunca falei com ele de verdade, por pura vergonha. Ele é do meu ano, mas não da minha sala. Sempre foi o popularzinho do nosso ano, fazendo muitas garotas se apaixonarem pelo mesmo. E eu sou uma delas, porque a beleza desse menino é extraordinária.
- Me d-desculpa -- não gagueja Mary!
- Sem problemas gatinha -- paralisei. Estou sem fôlego. Gatinha? Ai meus deus!
- Sou Mary -- digo a primeira coisa que venho em minha mente. Isso foi ridículo, óbvio que ele sabe quem eu sou.
- Eu sei, sou Payton -- ele diz entrando na piada.
