Capítulo 1: Como assim?

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"PORRA MOORE, VOCÊ NÃO CANSA DE FAZER TUDO ERRADO?! VOCÊ FOI A PIOR COISA QUE JÁ EXISTIU!"

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"PORRA MOORE, VOCÊ NÃO CANSA DE FAZER TUDO ERRADO?! VOCÊ FOI A PIOR COISA QUE JÁ EXISTIU!"

E eu me mantinha ali, parada. Eu não esperava ouvir essas palavras da minha própria mãe... a mãe que nunca me abandonou, foi minha melhor amiga, ela era como irmã pra mim! E ela estava lá jogando tudo na minha cara.

"NÃO VAI FALAR NADA MOORE?! VOCÊ SAIU DAQUI AS 19:00 SEM ME AVISAR E VOLTOU AGORA E SABE QUE HORAS SÃO?! SÃO 06:23!!! EU PENSAVA QUE CONFIASSE EM MIM!" Ela berrava naquela sala enquanto eu me mantinha parada sem reação nenhuma enquanto lágrimas involuntárias caíam sobre meu rosto.

"Tá." Sorri fraco para a mesma que me olhou sem entender.

"Tá?? Você vai embora daqui agora, não quero te ver mais Liza, vai embora!" E sim, a minha mãe acaba de me mandar embora da casa onde eu vivi, convivi e nunca esperei ser expulsa, eu subi sem dizer nada e apenas assenti com a cabeça e subi pegando minha mala aos prantos e pegando o máximo de coisas que eu conseguia mas a questão era. Pra onde eu ia? Eram exatas 06:47 da manhã e eu não tinha para onde ir!

"Anda logo, se não vou te mandar embora daqui a força!" Nao é possível que aquela era a minha mãe, que sempre cuidou de mim, me defendeu de tudo, me ajudava e me aconselhava. Eu ainda estava em estado de choque mas consciente, claro. Peguei minhas coisas e desci as escadas e para minha surpresa meu pai estava lá. A gente tinha uma relação péssima quando eu era menor e agora então. Piorou.

"Olha se não é a que paga de fodona nas baladas" Ele riu. "Eu tenho vergonha de você Moore! Eu confiei em você!" Mas a questão era, doque eles estavam falando? Eu só lembro de ter ido em uma balada e bebido um pouco e voltado para casa. "Você não passa de uma puta, vagabunda, horrorosa..." quando ele ia falar mais eu o cortei.

"Desculpa pai, mas nao sei do que você está falando!" Eu estava brincando com a minha morte, meu pai era violento e me batia quando era criança mas como havia mencionado, minha mãe sempre me defendia...

"A não sabe?!" Ele aumenta o tom de voz "Então o que é essa merda aqui?!" Ele mostrou o celular para mim e foi quando eu fiquei assustada! Eu estava fazendo um boquete para um garoto na qual eu nem conhecia! Tudo não podia piorar! E sim, quando eu falo que não pode piorar, piora. Apareceu outra cena de eu simplesmente sendo fodida pelo "garoto". Eu tinha sido dopada, e sim, agora nem com meus "amigos" eu posso confiar mais pois foi com eles que eu saí e confiei. Droga.

"Pai, vamos conversar com calma por favor..." Quando nem termino de falar ele vira um tapa ardido no meu rosto no qual imediatamente eu coloco a mão aonde foi atingido.

"EU TE ODEIO LIZ, ODEIO! SAÍ DAQUI AGORA!"

"EU FUI DROGADA CARALHO, EU TO TENTANDO FALAR MAIS VOCÊS NÃO ME ESCUTAM! EU JURO POR TUDO QUE EU NÃO FIZ ISSO, ATÉ QUE EU NEM LEMBRO DESSA MERDA! PORRA, VOCÊS NÃO ME ESCUTAM, BOM, MAS AGORA EU SEI QUEM VOCÊS SÃO!" Nem termino de falar e fecho a porta com força, escuta a porta sendo aberta de novo e era meu pai gritando "LIZ LIZ LIZ" Enquanto eu corria, e não, eu não sabia para onde. Eu tinha um carro que eu deixei lá. Droga. Porque tudo tá dando errado?! Eu corria desesperadamente enquanto lágrimas quentes caíam pelo meu rosto eu nem exitava a olhar para trás. Até que eu esbarro em alguma coisa e caio com tudo no chão, minhas malas espatifam e minhas roupas saltam da mala fazendo a maior bagunça.

Até que ouço a voz de alguém.

"Ei, ei, garota?" Era uma voz grossa, uma voz maravilhosamente gostosa de ouvir. Sem falar nada eu olhei para ele e... meu deus, aquele homem foi esculpido por um Deus! Ele era alto, loiro e tinha os olhos azuis, ele vestia um terno preto e uma calça justa. Eu estava no céu.

"Ei garota, se não falar algo eu vou embora em!" Ele ri fraco. Eu levanto e começo a chorar mais e mais.

"Desculpa... eu... nao sei o que estou fazendo da minha vida mais, ela já perdeu a graça a partir de hoje. Adeus. E obrigada por me "ajudar."

Ele fica parado me olhando mas depois me abraça, muito forte, era um abraço confortante no qual eu desabei, eu comecei a chorar descontroladamente...

"Ei, ei, calma eu tô aqui agora, o que houve?" Ele passa carinhosamente as mãos nos meus cabelos pretos macios. Morri.

"E-eu acabei de brigar feio com os meus pais, eu confiava neles eu... não esperava isso da minha própria mãe..."

"Sei como é... mas eu posso te ajudar. Quer vir para o meu apartamento?" Eu não sei se aceitava ou não, ele era um estranho em que eu tinha conhecido a minutos atrás esbarrando em algo e caindo. Não da para se confiar, concordam?

"Bom... se não for incômodo." Eu aceitei porque eu tava toda fudida mesmo, então que se dane.

"Ok... tenta ficar calma, entra aqui." E nossa... eu olho para o lado e vejo um carro que eu fiquei chocada vendo, era um carro amarelo de marca provavelmente, ele abria as portas automaticamente, tinha detalhes dourados e era lindo!

"Ei vem, entra!" Ele sorri de canto e eu por fim entro.

"Desculpa por incomodar, se quiser pode me deixar ali naquele ponto que eu desço e me viro..."

"Nada disso!" Ele fala ríspido. "Pode vir comigo, eu moro sozinho, eu te ajudo e você me ajuda. "Ele lança uma piscadela."

"Se não for incômodo passa ali naquela ponte por favor..."

"Por que?" Ele responde desconfiado.

"Eu gosto de olhar a vista lá quando estou triste ou sem saída..." Sorrio fraco.

"Bom, tudo bem mas não faça nada que eu vou estar olhando."

Eu não respondo nada e ele segue até lá, eu desço e primeiro observo a vista e começo a falar. Vejo que ele ficou meio assustado quando começo a falar sozinha assim. Cheguei até rir da situação.

"Hoje aconteceu uma coisa horrível... Eu... Não esperava isso da minha própria mãe." O loiro me observava a cada minuto. Ele estava no celular vendo sei lá o que mais sempre me visionava.

"Eu só queria morrer agora" A atenção dele vem toda pra mim e ele me lança um olhar preocupado mas nem ligo muito.

"Vocês poderiam me ajudar nisso mas... seria covardia minha, na verdade eu sou covarde eu não consigo pular daí, eu já teria pulado agora se tivesse coragem o suficiente, mas eu sou um lixo mesmo, idiota, feia, ridícula, ingênua..." Quando nem termino de falar o garoto vem e me corta imediatamente.

"Pare de falar essas coisas, qual seu nome?"

"Liza mas me chama de liz por favor..."

"Liz você é perfeita! Você é linda e eu acho que nunca vi uma garota tão gostosa, linda, perfeita na minha vida toda. Mas você se rebaixa muito, pare com isso, eu ouvi suas conversas e não diga isso de querer se matar! Isso não vai resolver de nada o seu problema, muito pelo contrário!" Ele se aproxima mais e mais... "Voce deve ser uma garota incrível..." Ele coloca uma mecha minha atrás da orelha e se aproxima mais e mais do meu rosto. Mas de pegadora eu tinha mesmo. Pegava todo mundo, passava o rodo, nem tinha vergonha e nem nada a droga é que chegou nos meus pais e eu ainda por cima fui dopada... "Eu tenho certeza que deve ser boa na cama pela sua fama... garota você tem noção de quantos caras tão ai querendo você sendo fodida por eles?! Muitos... inclusive eu" Minhas bochechas coram e eu nunca me senti assim... e agora que parei para pensar que... ele disse. " Pela sua fama" Que fama gente???


Espero que tenham gostado vadias😝, sou nova com as fanfics, não esqueçam de votar🤪!

𝑂𝑠 𝑨𝒄𝒐𝒓𝒅𝒐𝒔 - 𝑽𝒊𝒏𝒏𝒊𝒆 𝑯𝒂𝒄𝒌𝒆𝒓Onde histórias criam vida. Descubra agora