Capítulo 1

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Me chamo Maria Luiza, mas me conhecem como Malu, faço parte da porcentagem de adolescentes que engravidaram na adolescência, mas se fosse apenas essa estatística, estaria feliz, entro em outra com a porcentagem de mulheres que engravidaram depois ...

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Me chamo Maria Luiza, mas me conhecem como Malu, faço parte da porcentagem de adolescentes que engravidaram na adolescência, mas se fosse apenas essa estatística, estaria feliz, entro em outra com a porcentagem de mulheres que engravidaram depois de um estupro. Me tornei mãe aos 17 anos depois de ser vítima de abuso do meu ex-namorado. Comecei meu namoro com ele aos 16 anos, tudo estava muito bem até ele insistir que queria transar, o problema é que eu era virgem e não me sentia segura para ter relações, ele não aceitou muito bem e me estuprou. Naquele mesmo dia, meu irmão fez questão de "conversar" com meu ex, a conversa foi tão produtiva, que ele saiu do Brasil e nunca mais tive notícia dele.

Eu e meu irmão nunca tivemos aquela relação grudada, mas sempre que precisei ele esteve comigo. Ele se chama João Henrique e na época que engravidei, ele tinha 22 anos, sei que o sumiço do meu ex entra em conflito com o caminho do meu irmão, tenho quase certeza de que ele pagou tudo que fosse necessário para ele sumir, e sumiu. O Jh é formado em Engenharia de Controle e Automação, trabalha numa empresa requisitada e ganha MUITO bem, ele é meu orgulho. Tenho uma cunhada, ela se chama Giovanna e namora com meu irmão desde que ambos têm 15 anos, é um relacionamento fofo.

Voltando a minha vida, quando descobri a gravidez, pareceu que minha vida tinha ido totalmente para o ralo. Eu sonhava em fazer obstetrícia, casar, formar minha família, mas tudo isso só depois dos 25 anos, bom... aconteceu 8 anos antes. Me vi num beco sem saída, não queria tirar aquele bebê, até porque acredito que me sentiria pior. Não tenho nada contra o aborto, sou adepta de que cada mulher tem que ter controle das escolhas sobre a própria vida e corpo, mas não é o tipo de coisa que eu faria e me sentiria bem depois. Isso não quer dizer que aceitei o fato de estar grávida rapidamente.

Lembro que na época, me tranquei em casa e não queria ver ninguém a nenhum custo. Eu e meu irmão morávamos juntos, meus pais faleceram num acidente de carro quando eu tinha 13 e meu irmão 18, com isso, minha madrinha virou minha responsável legal, mesmo assim não quis sair da minha casa e de perto do meu irmão. Hoje eu vejo que se não fosse pelo apoio das minhas 5 amigas, minha madrinha, meu irmão e minha cunhada, eu provavelmente teria entrado em depressão e não estaria aqui contando sobre minha vida.

Tenho um grupo de amigas bem unidas desde os 10 anos de idade. Falando das nossas idades atuais, sou a mais velha com 22 anos.

Depois de mim, vem a Fernanda, ela é uma menina muito amorosa, é difícil tirar ela do sério, a única que tem essa proeza é sua irmã mais nova, Amanda, Além de ser minha prima, é minha melhor amiga, conto com ela para tudo. Quando descobri a gravidez, ela foi a primeira a saber e como duas maravilhosas piscianas, choramos, MUITO. Ela é bem alta e tem um corpo exuberante, olhos e cabelo escuros e uma pele clara. Temos 17 dias de diferença de idade, ou seja, ela tem 22 anos e sou 17 dias mais velha.

 Temos 17 dias de diferença de idade, ou seja, ela tem 22 anos e sou 17 dias mais velha

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