13 - Irresistível

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Os beijos ansiosos e desengonçados do Pete pouco a pouco se tornaram mais calmos e excitantes

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Os beijos ansiosos e desengonçados do Pete pouco a pouco se tornaram mais calmos e excitantes. Ele estava mais tranquilo e confiante no que fazia, porém não lembrava o mesmo Pete que namorou comigo em minha realidade original. Não que eu tivesse comparando, mas era notável a diferença nos beijos, caricias e na forma de se comportar naquele momento de intimidade.
Começamos com beijos e avançamos para carinhos mais íntimos. Desde o momento que descobriu minha excitação, Pete não parou de apertar e roçar o corpo contra o meu pau. Eu também o sentia excitado, mas estava gostando de como ele conduzia aquelas brincadeiras.

— Vamos sair daqui? — sugeriu ele. — Conhece algum lugar para ficarmos mais à vontade?

— Meu apartamento, talvez — comentei, um pouco receoso, mas feliz demais por aquilo estar acontecendo.

— Vamos?

Não pensei duas vezes, pois negar aquela oportunidade poderia custar minha tentativa de conquista-lo.

Chamamos um carro por aplicativo para nos levar até o meu apartamento. Pete começou a me beijar assim que saímos do elevador do meu prédio. Começamos a tirar nossas roupas assim que destranquei a porta.

— Não corre o risco de ninguém nos pegar, né? — Pete perguntou, enquanto tirava a camiseta.

— Meu pai e meu namorado estão no trabalho.

— Não quero que ninguém saiba sobre isso, ok?

Não deu tempo de responder, pois ele avançou contra mim novamente me beijando e empurrando pelos cômodos do apartamento. O guiei até meu quarto enquanto deixávamos uma trilha de roupas pelo chão. Já estávamos só de cueca quando caímos juntos em minha cama.

— Tem camisinha?

— Você tem certeza que quer isso?

— Você me atiçou e agora não quer terminar?

Estava um tanto quanto rápido demais. Pete estava muito excitado e parecia ter pressa em transar comigo. Eu não estava acostumado com aquilo, pois por mais que o Pete da minha realidade e eu transássemos quase todos os dias, tínhamos uma química e um timing diferente. O que estava acontecendo com o Pete daquela realidade paralela parecia rápido, descartável e errado.
Ele tirou minha cueca e começou a me estimular com a boca. Pela falta de experiência, tive que ajuda-lo para que não me machucasse com sua ansiedade. Durante um tempo esperei que ele tomasse uma atitude, mas ele parecia travado. Pete não sabia o que estava fazendo e queria que eu o guiasse... Aquilo era estranho para mim, pois o Pete que namorei que gostava de me dominar e ter o controle de todas as nossas transas.

Contra o Paralelo (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora