Capítulo 6

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Henry- Giovanni está me preocupando.

Sn- Por que? O que ele anda fazendo?

Henry- Bom...Estou muito preocupado, ele sai todas as noites, volta as vezes com a bolsa cheia.

Sn- Você acha que ele pode estar traficando?

Henry- Traficando não, mas suponho que ele esteja roubando, e não é pessoas, eu acho que ele rouba lugares grandes, como por exemplo...

Sn- O banco que passou na televisão hoje mais cedo, que foi assaltado, não conseguiram identificar pois as câmeras pararam de funcionar.

Henry- Exatamente, é ai que vem mais uma preocupação, no nosso grupo o único que sabia hackear coisas assim era o Pierre.

Sn- O Pierre e o Giovanni roubando juntos?

Henry- Quando decidimos separar o grupo... - o moreno é interrompido pela Sn que o corrige.

Sn- Quando VOCÊ decidiu separar o grupo.

Henry- Isso - suspira - Quando eu decidi separar o grupo, Pierre e Giovanni foram os que ficaram mais abalados, ambos ficaram bem próximos, o Pierre passou a ficar mais tempo com o Gi depois que a Larissa morreu, mas aquele francês não é sonso, ele só tem carinha de inocente.

Sn- Vamos precisar ficar de olho neles, não sei como, mas vamos.

Henry- O que tenho medo é que ele esteja planejando vingar a morte da Larissa.

Sn- Depois de 18 anos?

Henry- Você sabe como a morte dela mexeu com ele, ele prometeu a ela que iria atrás do cara, e se agora é o momento que ele esta indo? As autoridades não conseguiram identificar o sujeito.

Sn- Tenho medo, tanto por ser arriscado, tipo...olha quanto tempo ele vem guardando rancor pela vingança...e também tenho medo dele fazer alguma besteira.

Henry- É isso que me preocupa, ele disse que iria resolver algumas coisas antes de se encontrar com ela, e se matar o cara seja a última coisa que ele tenha que fazer?

Sn- Não, ele não pode fazer isso, passou muito tempo, ele precisa ter seguido em frente.

Henry- Ele não esquece alguém tão fácil, Giovanni nunca se apaixona mas quando acontece ele nunca desiste da pessoa, nunca.

 A demora preocupava Subin, a mesma mal conseguia comer, estava ansiosa para saber o que era, se sua mãe iria lhe matar, se iriam brigar com o Giovanni e com isso tinha medo que acabasse ocasionando uma briga feia entre eles e o distanciamento dos amigos.

Jk- Subin.

Sb- An? Oi, pai.

Jk- Como foi o passeio com a Yuna? Você não me contou.

Sb- Ah...foi legal. Encontramos outras amigas - a morena suspira.

Jk- O que foi?

Sb- Nada...já terminei minha refeição, posso subir?

Jk- Claro - a menor se levanta pedindo licença e levando seu prato até a pia, toma um gole de água antes de subir as escadas para o seu quarto. 

Ao adentrar no mesmo, a garota joga seu corpo em direção ao colchão, seus olhos observavam o teto. Senta na cama agarrando uma foto que havia no criado mudo, alisa a mesma.

Elas eram tão próximas, mas depois que Yuna começou a namorar, infelizmente acabaram por ficarem mais distantes uma da outra, existia um abismo agora

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Elas eram tão próximas, mas depois que Yuna começou a namorar, infelizmente acabaram por ficarem mais distantes uma da outra, existia um abismo agora. Estar com Yuna era algo bom, sempre existia as borboletas no estômago, mas quando a garota falava do namorado, as borboletas se tornavam flocos de neve, era frio, doía seu corpo, sua garganta se amarrava em nó.

Subin sabia que sua amiga não tinha culpa, ela nem ao menos sabia dos sentimentos de Subin, não havia como ela saber se a machucava, e Subin jurou para si mesma jamais contar, se já existia um enorme buraco no meio das duas, contar de seus sentimentos seria algo arriscado, seria tentar pular esse vão, você poderia muito bem chegar do outro lado, mas também poderia cair para dentro e se afastar mais, isso era algo que a garota não queria.

Pensar em Giovanni também era estranho, ele também a fazia se sentir bem, lembrar dos beijos dele a acalmava mas permanecia em si um grande incomodo, como se estivesse algo lhe preocupando até a garota se dar conta do que era, o caso dele com sua mãe. Era estranho, não entendia porque as coisas eram assim, amar uma pessoa que nem ao menos lhe deu esperanças e agora é compromissada com o sexo oposto, e, estar apaixonada por outra anos mais velho que já se deitou com sua mãe. O barulho de batidas em sua porta a tira de seus pensamentos, fazendo levantar-se da cama e destrancar abrindo-o logo em seguida. Se depara com seu pai.

Jk- Oi, vim lhe desejar boa noite.

Sb- O senhor já vai deitar?

Jk- Sim, amanhã cedo tenho reunião na empresa e a senhorita tem aula - diz bagunçando os cabelos da morena que sorri.

Sb- Tenha uma boa noite.

Jk- Você também.

Sb- O Henry já foi?

Jk- Já sim, mas sua mãe ainda não me contou o que aconteceu, mas não se preocupe, é coisa de adultos.

Sb- Tudo bem.

Jk- Sua mãe já já sobe para te dar boa noite.

Sb- Tudo bem, deixarei a porta aberta - beija a bochecha do pai e volta para sua cama, guarda a foto e se cobre com a coberta olhando algumas mensagens de seu celular. Sua mãe adentra o quarto beijando o topo de sua cabeça.

Sn- Boa noite, pequena.

Sb- Como foi a conversa com o Henry? O que aconteceu com o Giovanni?

Sn- Nada que você tenha que se preocupar, é coisa de adultos e do passado, não esquenta a cabeça com isso, vá dormir porque amanhã cedo você tem aula.

Sb- Tudo bem - sorri para sua mãe, que retribui o sorriso, anda até a saída e apaga a luz do quarto fechando a porta logo em seguida.

Giovanni- É UM ASSALTO, TODOS PARA O CHÃO COM AS MÃOS NA CABEÇA, NÃO IREMOS MACHUCAR VOCÊS, APENAS QUEREMOS O DINHEIRO - Pessoas desesperadas se entreolhavam enquanto ficavam abaixadas assustadas - Hye, inferno, se acalma, coloca o dinheiro na bolsa - o loiro observava atentamente a porta, seu amigo estava nervoso - Hye, caralho não pega no dinheiro sem luvas, seu imbecil.

Hye- CALEM A BOCA, PAREM DE CHORAMINGAR.

Giovanni- Hye, se acalma, eles estão com medo - o ruivo puxa um dos reféns colocando a arma na cabeça do mesmo - QUE MERDA VOCÊ ESTÁ FAZENDO?

Hye- É MELHOR FICAREM QUIETOS E PASSAREM TODOS OS PERTENCES.

Giovanni- IDIOTA, NÃO VAMOS ASSALTAS AS PESSOAS E SIM O BANCO.

Hye- CALA A BOCA, GIOVANNI, EU NÃO VOU POR MINHA VIDA EM RISCO SE NÃO FOR PRA LEVAR TUDO QUE TENHO DIREITO - Giovanni aponta a arma para Hye.

Giovanni- Solta a moça - o alarme é acionado - idiota - o loiro atira na cabeça de Hye, que cai sobre o chão já sem vida.

Pierre- QUE PORRA QUE TU FEZ?

Giovanni- Apenas fiz o que o chefe mandou, o culpado de chamar a atenção da policia deve morrer - seus olhos, a única parte não tampada pela máscara, eram frios, sem brilho algum, sem rancor nenhum. Pega a mala a levando para o carro, joga no banco de trás e volta para dentro do banco - Estão livres - olha para Pierre que entende o recado e juntos adentram o carro, sirenes eram soadas ao fim da rua, ambos partem de lá em alta velocidade.

Pierre- O dinheiro de Júlio estará na mesa dele antes do prazo.

Giovanni- É assim que trabalhos, sem atraso.

Pierre- Gi.

Giovanni- Hum?

Pierre- O que você vai fazer quando o Júlio achar o assassino da Larissa?

Giovanni- Vou acabar com a vida daquele cara.

Pierre- E depois?

Giovanni- Você vai saber - suspira apertando o volante.

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