03. Enganado pela segunda vez

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Justin

— Você me deixa maluco demais, Theo. — Eu digo após separarmos nossos lábios, que logo se concentra em abrir a porta do quarto para entrarmos — Quero arrancar sua roupa e te comer, conhecer mais o seu corpo e introduzir meu pau para a sua próstata.

— E você está demorando demais para fazer isso, Justin.

Escuto o barulho de porta sendo aberta e em seguida o guio para o interior do cômodo que Amber reservou para hóspedes enquanto eu caminho e o carrego em meu colo. Vejo a porta sendo fechada, sob um rosto que demonstra estar longe de tranquilo e perto de totalmente malicioso. Dou um pequeno sorriso, seguido de mais um beijo bastante voraz. Ainda caminhando, suas mãos forçam mais o atrito no mesmo instante que percebo que estamos em uma poltrona, estou sentado com Theodore em cima do meu colo.

Ainda com os lábios chocados um ao outro, foco em tirar sua blusa, escutando o barulho de zíper sendo aberto e por conta dos movimentos rápidos que eu faço, Theo já está sem essa peça de roupa e com a roupa jogada por mim em algum canto do chão. Depois de ter distribuídos beijos em seu pescoço até o seu peitoral, os meus dedos trabalham em seu cinto, afrouxando-o em poucos segundos. É incrível a agilidade que tenho nas mãos para qualquer coisa. Trato de desabotoar a calça e afastá-lo de mim, para que seja mais fácil de tirá-la do seu corpo. Apenas de cueca, eu o trago em meu colo mais uma vez, dessa vez o guiando para a cama, às pressas, mas também com cautela para não cairmos no chão e o calor do momento ser substituído pelo frio e dores musculares.

Em poucos segundos, eu estiro seu corpo no colchão e permaneço em pé no meio das suas pernas, observando-o tão entregue a mim e sedento para me sentir. Compartilho do mesmo desejo. Coloco as mãos na barra da minha camiseta, erguendo-a bem devagar, expondo meu peitoral levemente malhado e meus braços cheios de tatuados com imagens, escritas e significados, particularmente falando, muito interessantes. De súbito, fico um pouco arrepiado por causa do ar gélido se colidido no meu peitoral nu.

Vejo que ele esboça um sorriso pequeno, enquanto passa as mãos pela região do meu tórax, pousando-as no quadril, acariciando meu membro enrijecido coberto pela calça. Theodore morde os lábios, enquanto eu fecho os olhos, tombando a cabeça para trás por causa da sensação. Em seguida, ele desabotoa a minha calça, abaixando-a junto com minha cueca, liberando meu órgão genital do aperto que as vestimentas me causavam e me incomodavam. Reproduzo um suspiro de alívio. Fico agachado, tirando as calças que estavam nos pés, jogando-a em qualquer canto de seu quarto.

Fico prestando atenção nele, que além de estar sorrindo, encara-me com um olhar profundo. Eu ergo a mão e meu dedo faz um sinal para que ele fique mais próximo de mim, especificamente na região da minha genitália. Depois de ter rastejado na cama, ele fica sentado na ponta, de frente para mim, totalmente desprovido de sua roupa, com exceção da roupa íntima, e de sua sanidade. Eu me arrio um pouco, pegando uma das suas mãos e levando até meu peitoral, passando-a pela minha pele levemente bronzeada, tatuada e macia. Sinto um tipo de fervor alastrar pelo meu interior, o que me deixa mais ébrio a sentir seu corpo junto ao meu, com o mesmo objetivo que ele: ficar satisfeito e realizar uma espécie de sonho. Por fim, eu paro a sua mão em seu pênis, envolvendo-o com sua palma. Encaro seus olhos oceânicos, no qual sou viciado e hipnotizado que pedem que eu lhe dê permissão para me tocar.

Dou-lhe um sorriso pequeno e seguidamente ele começa a firmar o toque em minha genitália, sentindo meu membro pulsar na sua mão. Em poucos segundos, Theodore começa a acelerar os movimentos, sentindo o meu membro mais latejante, independente da velocidade que deposita e, ao mesmo tempo em que ele dá alguns apertos para me proporcionar mais prazer e desejo, convence-se cada vez mais disso por causa de meus gemidos.

Detritos que corrompem o meu coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora