Capítulo Único.

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"Você ... realmente quer ajudar?"

"Sim!" Matsuda disse em voz alta.

Qualquer coisa. Ele faria qualquer coisa por L.

De uma vez, aquele sentimento familiar corria em suas veias, seu coração disparado só de pensar em ser capaz de ajudar L. Ele acreditava, que havia ao menos uma pequena possibilidade do detetive precisar disso.

Que embora ele fingisse ser uma máquina, ele ainda precisava de um companheiro. E talvez Matsuda precisasse acreditar que L também se sentia sozinho.

Os olhos de L deslizaram em sua direção.

"Então você poderia me pegar outra xícara de café?"

A sensação diminuiu. As bochechas de Matsuda queimaram.

"Você é tão cruel..." ele sussurrou baixinho.

Mas L, sendo o homem sempre tão perceptivo, ele esticou o pescoço na direção de Matsuda, os olhos arregalados.

"Cruel?"

A maneira como ele disse isso foi tão inocente, genuinamente curioso. Matsuda hesitou, limpando a garganta.

"E-eu só quero dizer... Eu posso fazer mais! Eu... eu sou mais do que apenas um idiota," Matsuda disse um pouco cabisbaixo.

L olhou para ele o que pareceu ser o mais longo tempo, sem piscar e cativante.

"Mas é claro que você é."

"Quê?" Isso fez Matsuda olhar para ele em choque. O polegar de L pendurado em seu lábio.

"Se você fosse simplesmente um idiota, não estaria aqui. Mesmo com pouco pessoal, levo minha equipe de investigação muito a sério e se eu não achasse valor em você, você certamente teria sido dispensado da força há muito tempo. Em minha pesquisa sobre cada um de vocês eu percebi isso," L falou.

"Matsuda-san, suas habilidades com uma arma, coordenação olho-mão e velocidade são incomparáveis ​​na força-tarefa. Se Kira estivesse na nossa frente, e eu tivesse que escolher alguém da equipe para atirar caso necessário, seria você." L continuou.

Sua garganta fechou-se sobre ele, incapaz de pensar no que dizer. Trabalho, cérebro, droga!

"Eu..."

"Mesmo que você seja atroz em cálculos e nos aspectos mais matizados da investigação," L interrompeu gentilmente.

"Eu te valorizo ​​muito, Matsuda-san. Tanto como policial quanto como indivíduo. Às vezes... eu chego a questionar a profundidade que te valorizo," havia o fantasma de um sorriso naqueles lábios, olhos com um calor que Matsuda nunca vira naquele rosto antes.

O coração de Matsuda palpitou agradavelmente. L estava dizendo que gostava dele? Não, ele estava apenas sendo educado. Mas, por outro lado, L nunca foi exatamente do tipo educado. Girando para trás em sua cadeira, os dedos de L voaram pelo teclado.

"Meu café, Matsuda-san?"

...

Matsuda ainda estava em choque.

Tudo aconteceu tão de repente.

Um segundo atrás, L estava lá, sua colher posicionada acima da página do Death Note, tagarelando o plano perfeito.

No próximo, ele estava caindo, apenas uma confusão de cabelo preto emaranhado. Matsuda estava tão congelado que não conseguia se mover ou pensar.

Ryuzaki... L... havia caído. E ao invés de entrar em ação no último segundo, Light foi o único a se mover.

Light sempre estava à altura da ocasião. Tudo o que Matsuda podia ver eram os dois corpos próximos um do outro, e então a cabeça de Light se erguendo, gritando sobre o Shinigami.

"Você ainda é humano" (Lawtsuda) - Death NoteOnde histórias criam vida. Descubra agora