acordei sozinho na cama, olhei pros lados, porra, um sonho?
levantei com uma puta vontade de mijar, escovei os dentes. peguei o celular e abri o contato dela.nandinha❤
*áudio on*
"desculpa sair sem avisar você tava num sono tão gostinho que não quisemos acordar, sua mãe já conheceu a Luiza, e tô indo deixar ela na escola, não se preocupe a Vitória vai buscar, vou durmi na casa do pedro, não volto hoje"
"beijo tio"
Não reparei em mais nada, tava com um sorrisão até ouvi a palavra Pedro, quem é esse?
me:
blz, mas quem é esse?
*essa mensagem foi alagada"blz, qualquer coisa manda mensagem.
tava de bom humor. tava.
- bom dia filho - minha mãe me abraçou.
- te abandonaram? - o careca safado falou rindo.
- foi durmi na casa do "pedro" - fiz aspas.
- eu gostei dele, simpático e educado, trouxe até um bolo de chocolate pra gente - mãe falou colocando uma fatia, Fernanda odeia bolo cara.
- mas ela não gosta... - falei empurrando o prato.
- mas a pequena ama viu, só faltou não para de comer - o careca ria.
levantei, sem fome hoje.
- o que deu nele? - mãe perguntou.
- ele tá com ciúmes, a irmã postiça abandonou ele. junto com a baby Luiza deixaram ele pra trás, porque o Pedro é mais legal - olhei sério, enquanto eles riam.
o dia passou lento, passei a tarde com os manos, sexta feira poderia ter cido mais divertida, a noite fui no estúdio do papato, e depois fui andar de skate. tava tudo indo bem.
Fernanda
23:47
Luiza durmia deitada no meu colo, Daniel fazia uma pipoca, Vitória já tinha ido deitar com o Pedro.
- amiga... tu acha que ele tá afim de mim? - olhei ele voltar com a pipoca, Daniel andava flertando com um "hetero" a um tempo, ele é enfermeiro, foi um paciente que quebrou o braço correndo em um motocross.
- não sei purpurina, mas seu eu fosse... - meu telefone tocou, e Daniel pegou na estante pra mim.
- hummmm "L❤" - dei risada pegando o celular.
- cala a boca - dei risada e ele enchia a boca de pipoca - alô?
- nanda? - ele respirava fundo - desculpa não tinha pra quem ligar... tô no hospital, quebrei o braço...
- VOCÊ O QUE? LENNON?! - Daniel arregalou os olhos - não fala nada! manda a localização, tô indo! e fique onde vc está.
Vesti uma calça jeans rasgada, fiquei com a camisa larga de um dos crushs do dani mesmo, esperei ele por uma camisa e colocar a baby junto com a mãe.
- esse bofe só vai dar dor de cabeça em? - bufei estressada, Daniel me deixou dirigir, mas quase eu mato nós dois.
- lennon dos Santos Barbosa? - confirmei com a cabeça, ela me guiou até onde ele estava. sentado na cama de hospital mexendo no celular e tinha outro cara com ele - prontinho.
ele abriu um sorriso ao me vê, andei até ele e dei um tapa na cabeça.
- tem merda na mente? - Daniel ficou na porta.
- eu tô mal nanda... - ele falou choroso, dei um abraço nele.
- não quero interromper o casal, mas vamos? - Lennon olhou pro Dani.
- sou viado lembra? - lennon deu risada - vamos embora, fiz plantão de 24 horas nesse inferno, não aguento mais.
ajudei ele a levantar, pescadinha o amigo dele, se despediu, deixou o número, passei mensagem pra dona Silvana contra a vontade dele, e falei que ia cuidar dele, amanhã devolvia.
- vocês podem durmi no meu quarto, vou durmi com o Pedro - lennon só me olhou - que foi? sou o mascote delas primeiro, as 3 Marias baby, Maria Vitória, Maria Fernanda e Maria Luiza e Daniel purpurina, te arranjo um codinome.
- ele já tem o l7 - deitei ele na cama do dani.
- beijo, aliás nanda - ele voltou antes de fechar a porta atrás de si - senta de vagar, ele já tá todo quebrado, ok?
- vai se fuder Daniel! - joguei um travesseiro mas ele fechou a porta antes.
- eu pensei que ele fosse seu namorado - olhei seria.
- ele já foi... - dei risada - quando a gente tinha 10 anos, ele namorou a Vitória, me namorou depois caiu pro lado oposto.
ele deu risada enquanto se ajeitava na cama.
- como foi isso? - falei olhando pro gesso no braço dele.
- fazer a manobra no corrimão, tá ligada? caí e apoiei com o braço.
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quase uma semana - L7NNON
FanfictionLennon e Fernanda tem que morar por um tempo na mesma casa, os dois viram amigos até algo surgi entre eles, algo além de amizade.