Dinkelsbühl, Baviera
Há cerca de quatro anos atrás.
Fragmento 01.Se recebesse uma oportunidade de realizar seu maior sonho você iria sem nem pensar duas vezes. Foi o que Leona fez, e assim como tantos outros, deixou seu instinto a domar. Consequências? Perigo? Não, ela não pensava em nada disso. Só importava que realizaria seu sonho, e nada mais. Nos dias anteriores à sua partida, estava eufórica e inquieta. As olheiras profundas mostram isso explicitamente no rosto de leona. Seu quarto está completamente bagunçado e parcialmente vazio. A garota está abaixo da janela apenas encarando a rua enquanto batuca seus dedos sobre o batente da janela descontraída com o mundo ao seu redor.
-Até distraída e linda, minha Kätzchen.
-Ah… - só então ela vê que não está sozinha mais. Era Noemi, a sua amiga de infância ali. Leona de imediato abre um sorriso saindo da janela e correndo até a mesma, a abraçando apertado. - você veio.
-Não quero que a minha última palavra a você seja "vá se fuder". - a garota abre um sorriso fraco e abaixa a cabeça. - por mais que eu não goste dessa ideia, e nem apoio sua decisão, eu estarei torcendo para que dê tudo certo. - Noé temia que isso tudo fosse uma armadilha e que perdesse sua amiga ou o pior, ela a perdesse. Desde que Leona chegou em sua casa eufórica e saltitante, contanto ter recebido a proposta de ir para Londres do nada, sentiu seu coração apertado em desaprovação daquela ideia. Leona dizia que era apenas bobagem e que deveria parar de assistir novelas, pois estava crendo muito em sequestros.
Puerto Vallarta, Jalisco
Dias presentes.Quatro anos. Quatro anos desde que a vida de leona se tornou um inferno. A garota doce e alegre que vivia em Dinkelsbühl agora é totalmente desconfiada e séria. Às vezes a chamam de sem alma em alguns lugares onde ela passa, mas ela não se importa.
Desde que teve a infelicidade de cair no conto da hydra, sua vida se foi. Para ser exata, no momento que ela pisou no trem. Viu seus sonhos serem esvaziados de acordo com seus gritos de dor e desespero e ninguém a ajudava. Nem fé que sairia viva ela tinha.
Quando percebeu a merda que fez, na verdade que a obrigaram a fazer, desejou a morte. Fizeram dela uma arma, uma arma fria e sem piedade. E quando a garota despertou do maldito encanto viu o peso das mortes cairem sobre si, assim como a sword e shield em sua cola. A sua alternativa era fugir, fugir daquilo tudo, mas não podia ir para casa pois não havia mais uma.
-Tem certeza disso, Rubie?
-Tenho. Eles estão aí, e vão te pegar.
-mas que Hölle. Quanto tempo?- Leona coloca as mãos na cintura enquanto observa a cidade do alto de um prédio, sentindo a aflição tomar conta de si. Não podia ser real.
-minutos, eu não sei Leona! Saia daí!!
A garota mal desligou o aparelho e viu uma figura vermelha voando no céu. De imediato, jogou o corpo para frente, se jogando do prédio. Antes que tocasse ao chão, proferiu um mortal e voltou a correr em direção a floresta densa do local. Ela era ágil e habilidosa, não tinha nenhum obstáculo que ela não driblasse. Porém sabia que nada daquilo iria resolver, pois era os vingadores, e nada para eles. Bem, ela nunca tentou e digamos que acertou um deles… dois na verdade.
-A sua esquerda, Steve - o homem no céu guia o loiro através do comunicador. Steve por sua vez fixa o olhar na figura imóvel da garota encarando as árvores. Ele ameaça dar um passo em direção a ela, mas uma mão de metal o impede.
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Clone
ActionApós o governo descobrir que a HYDRA havia criado uma possivel nova arma de grande ameaça, os vingadores são convocados a uma missão de capitura, extremamente secreta e misteriosa, em Puerto Vallarta no México. So havia um objetivo : levar a possíve...