Emma Narrando
Isso mesmo William Matthew Morelli, o nome bonito ele que agradeça o pai por esse nome.
- Entra aí está tarde eu te levo.
Aonde que esse menino era educado cadê o brutamonte que eu conheci. pode estar tarde mais ele me tratou mal o dia inteiro e agora vem me oferecer carona eu em menino bipolar.
- Eu não, você me trata mal e eu tenho que passar um tempo até em casa com você.
- É sério sua besta entra aí. - Ele falou abrindo a porta do carro.
Entrei no carro dele bufando, tinha um cara meio estranho atrás de mim e eu fiquei com medo então entrei.
Eu passei meu endereço pra ele e fomos a caminho da minha casa em silêncio total, eu não tinha o que falar com ele nem ele comigo.
Até que enfim chegamos e ele parou o carro na porta da minha casa e se virou me olhando aí que olho bonito viu ele não basta ser um tremendo gostoso ainda tem esse olhar penetrante que acaba com qualquer uma, calma eu acabei de pensar isso mesmo meu deus oq tá acontecendo comigo esse e o menino sem educação não o menino gostosão.
- Está entregue. - Ele falou com um sorriso sapeca no rosto e fingindo que ele não passou uns cinco minutos me encarando.
- Obrigada, te vejo amanhã no trabalho.
- Quem disse que você vai me ver no trabalho passo aqui pra te pegar sete e meia da manhã esteja pronta. - Ele falou arrancando com o carro me deixando perplexa.
Vamos as ordens dos fatos dês de que eu pisei naquele lugar ele vem me tratando como se eu fosse nada e agora ele quer vir me buscar pra ir trabalhar eu nunca vou entender ele menino bipolar eu em
Entrei em casa já sabendo que minha tia só chegaria de madrugada pelo que eu estou percebendo vou acabar vendo ela só final de semana isso é ótimo a filha dela vive na casa do namorado e não me enche o saco e ela trabalha até tarde, parece que vai dar tudo certo e em um ano eu saio daqui.
Dormi assim que deitei na cama acho que ter um dia cheio de trabalho depois de meses de luto né fez bem, afinal eu vou conseguir dormir por estar cansada isso vai ser bom pra mim.
Acordei já eram sete horas droga estou atrasada, tomei um banho rápido e desci pra tomar café por puro azar minha tia estava em casa e já começou.
- Até que enfim parece que a filhinha querida do papai resolveu trabalhar, você sabe bem que eu quero todo o dinheiro que eu tive que usar pra pagar essas dividas imensas que meu irmão te deixou e fique ciente que quero dólar por dólar do dinheiro que eu usei pra você não morrer como pagamento.
Eu fico impressionada como essa mulher pode ser minha tia ela só pensa no dinheiro que eu vou ou não pedir a ela, eu sei que ela está me fazendo um grande favor me deixando ficar aqui mais não precisava me tratar como lixo.
- É claro que eu sei tia as dividas do meu pai ficaram pra mim pagar, eu vou conseguir eu sei que vou.
- Aí tadinha tem tanta esperança, deve estar trabalhando lavando banheiros em uma lanchonete meia boca ganhando oito dólares por hora, minha priminha queria você vai pagar essa conta daqui a quinze anos você tem que arrumar outro emprego pra pagar em menos tempo pra não depender da minha mãe, a gente não quer você aqui.
Minha prima fala e meus olhos enchem de lágrimas quando eu escuto uma busina vindo da frente de casa salva pelo gongo, sai correndo e entrei no carro de Matthew limpando o rosto e olhando pra janela na esperança dele não notar as minhas lágrimas.
- Você sabe que não adianta disfarçar eu sei que você estava chorando. - Ele me falou dando partida no carro.
- Eu me machuquei descendo as escadas. - Essa foi a desculpa mais esfarrapada essa que eu dei.
- Você sabe que eu não vou acreditar nessa desculpa horrível que você me deu né, mais se você não quer falar não foi te forçar.
- Obrigada.
Chegamos na confeitaria já as sete e cinquenta nos organizamos e fomos bater ponto pra começar a atender os vários clientes que já entravam procurando coisas para comerem de café da manhã.
Quando chegou a hora do almoço Matthew me chamou pra almoçar e eu acabei aceitando não queria almoçar sozinha depois dessa manhã difícil.
- Então como foi morar no Brasil?
- Foi bem legal lá é bem calor tem muita comida boa e tem o melhor doce de todos. - Falei lembrando que eu ia ensinar o pai dele a fazer brigadeiro isso ainda me surpreende mais tento fingir que sou familiarizada com esse tipo de pedido.
- Qual e o melhor doce de todos? - Ele realmente parecia interessado.
- Brigadeiro óbvio.
- Nunca comi brigadeiro. - Ele falou de um jeito meio estranho e eu ri do jeito que ele chamou o doce brasileiro.
- Vou ensinar seu pai a fazer ele hoje se der tudo certo você experimenta.
- Eu quero muito isso. - Ele falou olhando pra minha boca sei que ele falou com uma segunda intenção.
Quando estávamos saindo do restaurante passou um ciclista rápido e ele me puxou pra que eu não fosse atropelada.
Ele tava tão perto que eu conseguia sentir o seu perfume marcante e forte conseguia ver seus lábios vermelhos e bonitos conseguia sentir aquele olhar explorar cada sentimento do meu rosto ele se aproximou.
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A Receita Do Amor Com Uma Pitada De Ódio
FanfictionA história é de minha autoria Pode conter gatilhos