Capítulo 2

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Emma Narrando

Acordei 7 horas e comecei a me arrumar, não cheguei a ver a minha tia ontem quando cheguei da rua.

Andei até a confeitaria e já estava aberta então entrei e o menino sem educação me olhou surpreso e perguntou.

- O que você veio fazer aqui uma hora dessas - falou com muita ignorância

E assim que ele terminou de falar entrou um homem forte baixinho e logo falou irritado.

- Filho isso é jeito de falar com a nova funcionária da loja tenho certeza que eu não te criei assim.

Toma distraído.

- Agora vai procurar oq fazer, vem Emma vamos conversar no meu escritório.

Entramos em um escrito todo arrumado e muito bonito.

- Então como eu vi que você trabalhou no Brasil, você devia trabalhar com um salário mensal, na confeitaria a  gente paga por horas trabalhadas você vai receber 20 dólares por hora trabalhada se cumprir as 10 horas que combinamos da mais o menos 200 dólares por dia, tudo bem até aqui ?

Meu deus 200 dólares estava esperando receber  no máximo 100 estou surpresa

- Sim, claro tudo ótimo. - respondi com um sorriso no rosto

- Tudo bem então você vai chegar aqui 9:00 e ficar até 8:00 e o horário que a gente fecha e sempre que chegar bate o ponto de for tirar o horário de almoço que são uma hora de almoço não esqueça de bater o ponto do almoço vou te explicar como funciona as coisas aqui...

Depois de um tour na confeitaria, ele me mostrou como as máquinas funcionavam e me falou que eu ia começar no balcão, depois poderia vir pra parte de fazer bolo e doces e me falou que queria muito aprender a fazer brigadeiro, eu cheguei a dar uma risada um chef de bolos me pedindo pra lhe ensinar a fazer alguma coisa, coloquei o avental bati o ponto nove da manhã em ponto e fui pro balcão atender os clientes que já faziam fila.

- Até que enfim alguém pra nós ajudar aqui na frente. - Me falou uma mulher muito bonita e simpática

- Não se emociona muito não do jeito que ela faz perguntas daqui a pouco ela vaza. - O menino sem educação já começou a me encher o saco.

- Olha aqui não é por que eu te fiz a simples pergunta que eu vou largar o emprego, eu não sou idiota pra você falar oq der na telha vai fazer o seu trabalho e me deixa fazer o meu.

Menino chato nem me conhece e acha que pode sair falando de mim como se eu nem estivesse aqui.

- Gostei de você, não se preocupa com ele não, o Matthew ficou assim por que por mais que ele goste de trabalhar na confeitaria do pai, está aqui por castigo. - Ela me dá um sorriso sincero

- Obrigada pela informação, qual seu nome?  - Perguntei devolvendo o sorriso.

- Olívia e o seu ?

-Emma.

- Muito prazer Emma agora vamos trabalhar antes que o irritadinho venha nos encher o saco. - Olívia me falou rindo

Gostei do fato de já ter feito amizade aqui a Olívia me pareceu muito gentil acho que a única pessoa que eu nunca vou gostar aqui dentro vai ser o menino sem educação, ele só sabe encher o meu saco o que ele tem de bonito ele tem de irritante.

Quando deu o horário de almoço eu comi uma maçã a confeitaria estava cheia demais pra poder me dar o luxo de sair pra almoçar como os outros fizeram, consegui em virar bem sozinha atendi todos os clientes e quando começou a loja começou a esvaziar um pouco já passavam das cinco e não estava mais com fome.

- Por que você não foi almoçar? - Meu chef me perguntou.

- A loja estava muito cheia, resolvi que comer uma maçã seria mais prático.

- Não precisa se preocupar com isso sempre tem alguém livre lá embaixo que pode subir pra vocês irem almoçar. - Ele me pareceu um pouco irritado por ter deixado de ir almoçar pra ficar atendendo

- Tudo bem pra mim foi até legal atender no horário do almoço.

- Amanhã você pode descer lá pra chamar alguém, e me passa uma lista do que precisa pra você me ensinar a fazer o brigadeiro. - Ele se animou com a ideia de fazer o tão famoso doce brasileiro que fui logo escrevendo as coisas que eu iria precisar.

- Aqui está a sua lista, precisa ser dessas marcas por que o achocolatado de vocês não é tão bom quanto um Toddy ou um nescal brasileiro.

Quando deu a hora de fechar limpei as mesas e as vitrines vazias bati meu ponto e o chef me entregou o dinheiro o que foi estranho pra mim por estar tão acostumada a receber só final de mês.

Sai da loja e percebi que já estava um pouco tarde e as ruas estavam vazias até que um carro começou a me acompanhar acelerei o passo com medo até que o carro parou e a pessoa mais inesperada me olhou do outro lado da janela que ele estava abrindo.

A Receita Do Amor Com Uma Pitada De ÓdioOnde histórias criam vida. Descubra agora