08:00 am. Domingo
O pai de Akashi me ignora completamente e entra na minha casa parecendo procurar por alguém ou algo, um completo furacão.
- Desculpe, eu tentei convencer ele a não vir - Akashi começou a falar - Marrie sumiu desde ontem a noite, ela apenas me mandou uma mensagem que queria ficar sozinha e desapareceu, seguimos a localização do celular dela que deu no seu vasinho de flores - aponta para o vaso da frente da casa que tinha um celular metade enterrado.
- O que vocês fizeram com a minha filha? - O pai deles aparece no corredor depois de vasculhar o primeiro andar da casa, folgado.
- O que está acontecendo? - Aomine falou descendo as escadas tentando processar e Kagami apareceu logo atrás.
Seijuro continua na porta e nos pede licença para entrar, assim todos nós vamos para a sala resolver esse mal entendido.
- Por que você acha que somos culpados? - digo com as mãos na cintura.
- Eu sei que ela passou a noite aqui - cruza os braços irritado, ignorando o que eu disse.
- Ela disse que você chamou o motorista e então ela foi embora - respondo simplista.
- Eu não vou acreditar em você - ele apontou vindo em minha direção.
- Não encosta nela - Akashi entrou na minha frente impedindo o mais velho de continuar.
- Não me interrompa, Akashi! - quase grita, esse cara tá bem irritado.
- E o senhor ia fazer o que? Bater em alguém menor de idade, em uma mulher? - Aomine diz enfurecido.
- Se alguma coisa aconteceu com a minha amiga, isso foi totalmente sua culpa - eu já estava de saco cheio com o comportamento do pai deles - Não aja como se você se importasse agora.
- Quem é você para dizer como eu cuido dos meus filhos? Eu sabia que era melhor você se afastar deles mesmo - antes que ele continue alguém entra em casa e todos ficam em silêncio.
- Mas que gritaria foi essa? - A mulher ficou mais enfurecida ainda quando viu o pai do Seijuro na sala.
- Mãe? - Eu e Aomine falamos em um uníssono.
- O que você está fazendo aqui? - minha mãe falou apontando para o senhor Akashi, todos nós nos entreolhamos confusos.
- Senhorita Aomine Haruko - ele fala ajeitando sua gravata apagando todo o fogo no cu - minha filha está desaparecida, seus filhos devem saber de alguma coisa.
- Olha eu entendo que você está preocupado, mas você não pode invadir minha casa e acusar minhas crianças assim - fala em um tom passivo agressivo.
- Não estou acusando, aqui foi o último lugar em que ela esteve - esbraveja grosseiro.
- Eu já disse que... - fui interrompida
- Marrie já deve estar bem grandinha, fugir é coisa normal para adolescente - ela foi em direção ao Akashi - você está enorme também - falou apertando a bochecha do garoto e eu comecei a rir com o gesto - Vamos nos acalmar, vou preparar um chá e depois, chamamos a polícia, tudo bem? - minha mãe falou olhando para o senhor Akashi - eu só não quero mais confusões, então apenas por hoje, vamos esquecer do passado e focar em nossos filhos - o pai deles assentiu.
Ficamos reunidos na sala e logo minha mãe aparece com as xícaras de chá, ela se sentou e o pai deles estava quieto no canto, os dois não pareciam querer se falar, pelo menos não na nossa frente.
O senhor Akashi e minha mãe chamaram a polícia, eles ficaram conversando na sala enquanto eu e os meninos fomos à cozinha, Kagami e Aomine sentaram na bancada, ficaram falando sobre a Marrie, eu estava encostada na pia e Akashi veio falar comigo.
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𝑀𝓎𝓈𝓉𝒾𝒸 𝐸𝓎𝑒 • ( Akashi × Reader) - EM REVISÃO
Fanfic(S/N) volta para o Japão depois de treinar nos Estados Unidos e entra para Rakuzan high. Como o imperador vai reagir ao descobrir que alguém tem um talento maior que o dele? A fanfic pode conter: • Palavras de baixo calão • Conteúdo sexual Algumas...