Era 04:34 de 19 de julho de 2000, haviam poucas pessoas caminhando pela rua, mas em algum lugar nem tão distante estavam vários adolescentes em uma festa.Se você se perguntar o motivo da celebração a essa hora pensaria que é apenas uma festa sem motivo algum, e é a verdade, talvez.
Celebravam a vida, e o amor principalmente, celebravam o começo do namoro de um certo casal.
Os amigos se divertiam tanto que se alguém os olhasse naquele momento pensaria que são as pessoas mais felizes do mundo, era lindo de se ver a felicidade por finalmente seus amigos se juntarem, chegava a ser engraçado para alguns o motivo bobo da festa.
O casal disfarçadamente se afastou dos amigos, indo para um local mais afastado.
— finalmente podemos nos falar a sós — comentou o garoto com um sorriso constrangido coçando a nuca, fazendo a cacheada a sua frente soltar um riso divertido.
— queria tanto assim estar sozinho comigo? — disse a garota fazendo ele corar rapidamente e passar as mãos ao rosto pálido e rosado tentando tampar o rubor em sua pele.
— não era isso o que eu quis dizer! — respondeu rapidamente fazendo a garota voltar a rir.
— eu sei bobo, tudo bem. Finalmente temos tempo só para nós, sem eles — disse a garota com um sorriso gentil no rosto logo o puxando para perto juntando seus lábios em um beijo doce e lento.
Ficaram ali por mais alguns minutos, até ouvirem um barulho de passos lentos, sabiam que havia algo errado.
Afastaram-se enquanto encaravam um ao outro, o jovem a olhou colocando o dedo indicador em frente a boca sinalizando que ela fizesse silêncio.
Não tinha como ser um de seus amigos, estavam longe demais e escondidos, sabiam que se fossem seus amigos eles ao menos falariam algo pervertido para os deixarem constrangidos, ou nem iriam atrás deles por saberem que eram tímidos demais em festas.
Estavam no meio do mato, uma fazendo onde envolta havia apenas terrenos e grama, não tinha como alguém saberem que estavam ali.
— tem alguém aí? — disse o rapaz com um fio de voz, sendo respondido pelo barulho de três tiros, os assustando.
Viram um homem alto e forte, com uma máscara preta cobrindo o rosto, e carregava consigo uma arma em mãos, ele apontava para a garota com raiva nos olhos.
— mais um passo e eu atiro nela, Edgar — disse o homem olhando para o garoto.
"Como ele sabe meu nome?" Era uma das mil coisas que se passavam na mente do garoto.
— o que quer? — o rapaz se atentou a perguntar, com medo do que receberia em resposta.
— nada demais — disse o homem irônico soltando uma risada fraca que logo virou uma longa onde de risadas vindo dele enquanto encarava o garoto mas logo virando o olhar.
O garoto, que de algum jeito achou que poderia ajudar a namorada enquanto o homem estava ocupado rindo, deu um passo devagar para perto dela encarando-a, que estava desesperada.
O homem conseguiu ouvir seu passo, pelo lugar que estavam o garoto acabou pisando em várias folhas secas que estavam espalhadas por ali.
Só pode se ouvir um desparo, parecia que tudo havia parado.
O homem saiu correndo para longe, havia feito o que queria ao menos, matar a bela Maya, que se foi naquele momento.
— MAYA! — gritou Edgar acordando de mais um de seus pesadelos.
Havia sonhado novamente com o dia de morte de sua falecida namorada, a única que conseguiu amar em toda sua vida.
Tentava de todas as maneiras puxar ar, mas não conseguia respirar de jeito algum.
Estava desesperado, mais uma vez naquele ano estava tento uma crise de ansiedade após acordar de mais um pesadelo onde presenciava a morte de Maya.
Estava todo molhado de suor, o homem abraçava seus joelhos sentido suas lágrimas escorrerem e braços o rodearem tentando o confortar o máximo possível.
— ei amor, tá tudo bem, se lembra? Ela tá bem, onde quer que esteja agora — sussurrava Olivia ao seu lado.
Ela sabia que ele não a amaria como amou Maya, mas ainda o ama, e aceitou ser noiva dele, por mais que doa, era um preço a se pagar por apaixonar-se por ele.
— olha pra mim Edgar — disse a mulher segurando o rosto de homem com cuidado fazendo-o a encarar — tá tudo bem com você, isso já passou! Foi a vinte e um anos atrás, agora tudo se resolveu, eu prometo.
— não é fácil assim — respondeu o homem tentando tranquilizar sua respiração, era a única coisa que conseguia responder naquele momento, ainda não havia se acalmado completamente.
— eu sei, te entendo Eddie, mas eu tô aqui, eu não sou a Maya, mas tento ser o melhor pra você. Agora vamos dormir, por favor — disse Olivia terminando a conversa por ali, deixando um beijo leve na bochecha do homem, se deitando com ele, e o abraçando para o passar o máximo de conforto possível.
E mais uma vez era uma noite longe, carregada de dores e lágrimas.
O homem sempre se perguntava sobre o motivo de Olivia ainda viver com ele, ou ainda dizer o amar, depois de passar por isso por todo esse tempo.
Qualquer um que os visse acharia que ela estaria sendo idiota tentando parecer com alguém que não é, apenas para tentar ser seu melhor para Edgar, para substituir alguém que não estava mais viva.
Mas para ela não era horrível, gostava dele, e só por estar sendo um apoio para o homem, já se sentia bem, ele estando melhor já estava ótimo para ela. Nunca desistiria dele.
Sempre estaria lá para "o amor de sua vida", mesmo que ele não estivesse lá para ela, continuaria a ser um grande apoio para ele.
E caso alguém a perguntasse o motivo disso, ela apenas respondia que ele cuida dela do jeito dele, e ela só retribui com o auxílio psicológico.
Tanto que havia se dado como opção para um dos últimos experimentos dele, mais uma cobaia que ele soltaria pelo mundo sem saber o que fazer, pelo menos havia criado um lugar para elas ficarem, por opção.
— • —
Eu tentei okay, eu juro que tentei.
Tô sem ideia pra escrever cap, desculpa aí.
1038 chupa Binha, passei de 700
VOCÊ ESTÁ LENDO
Discovery World - Friendfic
FanficO que você faria caso encontrasse um corpo sem vida boiando em uma praia? Talvez ficaria desesperado, assustado ou confuso. Mas ao invés de ligar para a polícia elas resolveram se livrar do corpo sozinhas. Mas com isso vieram outros problemas em sua...