Fora dos planos, Nanami Kento

*Capitúlo único*

O céu escuro composto de estrelas já havia chego e como qualquer outra noite de primavera nessa cidade, o clima estava bem fresco e com brisas relaxantes para qualquer ser que realmente possui o mínimo de inteligência pra aproveitar e aproveitar a essas noites.

O que não é o nosso caso. Pelo menos não o dele. Eu facilmente dormiria ou pegaria um livro para ler nessa situação, porém o loiro fudido nem se preocupa em saber sobre minha opinião em relação ao nosso serviço da madrugada.

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-Está me escutando, S / N? - O escutei pelo celular com sua voz natural de raiva e ao mesmo tempo, seriedade. -A missão de hoje é importante, não vacile.

-Claro, claro ... Deixa comigo! - Pulei por vários níveis diferentes de telhado procurando nosso objetivo do dia, aliás, noite.- Achei, Quatro Olhos.- O avisei me abaixando e observando o galpão onde supostamente os criminosos estariam.- Vejo seis guardas do lado de fora, todos segurando K-47s. Todos homens e bem equipados em relação à proteção.

-Estou na área, quais são as posições? -Me levantei de modo sorrateiro novamente e confirmei a localização de cada um.

-Dois no portão, dois na ala leste e o resto do lado oposto. Não fizeram turnos e nem saíram de seus postos em um diâmetro maior que dez metros.

-Perfeito. Ao meu sinal, desça para o térreo.

Apesar dos confrontos, meu parceiro e chefe, é um dos mais renomados espiões / agentes do país e sua capacidade de raciocínio rápido é surpreendente, para a habilidade de combate e feita na hora que sempre dá certo, nada esperado de Kento Nanami.  

Ele seria perfeito se não fosse um filho da puta, desgraçado, arrogante e exageradamente frio. Aquele cara é rico igual a Barbie e nunca topa sair pra beber ou comer em hipótese alguma, e pior, ele nem pra me dar o dinheiro do café diário dele. Acho que aquele homem mão de vaca só aumentou meu salário, pra gastar com ele mesmo.

-Pode descer- Obedeci o comando sendo mais cuidadosa que um gato, certificando de não fazer ruídos, nem movimentos bruscos- Está vendo o portão? - Afirmei cogitando acertar suas medidas mentalmente enquanto tentava esconder o máximo possível do meu corpo Esta cidade é abandonada, se eles te verem, vão saber que estamos os procurando.

-Acha que conseguiremos sozinhos? - Perguntei e meu coração gelou com o som ecoando entre as quatro paredes, só me faltava essa, um gato miando bem do meu lado.

-Sempre completamos sozinhos, qual seria a diferença dessa vez? - Senti a movimentação na rua pela movimentação das vozes grossas de homens se aproximando.-S / N?

-Vou desligar, volta pro ponto de encontro- Comecei a correr ainda perto do chão para o lugar de onde vim, certamente iriam me matar caso me achassem tão perto assim de seu esconderijo.- Merda! - Reclamei sussurrando deixando degraus para trás.- Que desgraça de gato tinha que aparecer bem agora?

-Miau- O som ecoou novamente e os guardas entraram no prédio possivelmente o caçando.

-Sai daqui! Xô! - Pedi na tentativa de ao menos o fazer descer, falhando completamente. Com os passos aumentados e chegando cada vez mais perto, saí em disparada rumando o terraço e voltando a pulá-lo com pressão.

Por sorte, ninguém chegou a subir até o telhado, então apenas coma a correr mais vagamente quando me senti em uma distância segura segura, já no ponto de encontro. Nanami estava lá, encostado em seus carros com braços cruzados e cara amarrada.

-Vai me dizer o que aconteceu lá? Nós não podemos nos dar ao luxo de fazer tudo no seu tempo não.- Vai se fuder loiro de araque, eu quase morri.