Qual a verdadeira paz? Não sabemos, pois para cada um, existe uma forma diferente de expressar 'paz'.
[Michael andou pelas ruas vazias do entardecer, sentindo uma brisa fresca soprar em seu rosto. Então ele pensou "Qual é a verdadeira paz?" Ele se questionou isso porque no cenário em que se encontrava muitos sentiriam algo chamado "paz", que na teoria era um sentimento, esse que ele nunca realmente teve um contato direto.
Então, havia duas respostas: Ou paz não existia e era apenas uma alucinação global, um tipo de ideal de perfeição que todos possuiam e cobiçavam; ou ela era divergente, e mudava de acordo com quem a sentia.
A segunda possibilidade era a mais cabível.
Sendo assim, "paz" em si, não existia.]
Mas em um mundo onde nem um tipo de paz existe, qualquer coisa seria bem vinda.
Então surgiu, um novo conceito de paz; uma paz definida por puramente sorte, uma sorte que dividiria o mundo em partes, mais especificamente, classes.
[Ele olha para o céu.
Mesmo que a paz seja mutável, ela já foi definida, mesmo que isso fosse impossível. No geral, mesmo que cada um a visse de forma diferente, eles precisavam de algo para se basear. Precisavam sentir que o que viam fazia sentido, por isso foi imposto uma definição fixa de "paz".
Paz era sorte.
E essa sorte era "equilíbrio". E esse equilíbrio era caracterizado por um sistema de divisão se classes. Era estranho, falho e deprimente, mas as pessoas o seguiam, já que, de acordo com sua sorte, você teria uma classe, e de acordo com sua classe, você teria um conceito de "paz" exclusivamente seu. E as pessoas pareciam gostar disso.
"Por que?"]
Agora, as pessoas seriam divididas em classes e, cada classe, teria uma um único conceito de paz.
Paz em salvar pessoas, e a verem sorrir alegremente.
Paz em matar pessoas, e as verem chorar de angústia.
Paz em simplesmente viver sua vida tranquilamente.
Entretanto, havia aqueles que também não deveriam sentir paz em nada, pois eles não tinham esse direito. São aqueles cujo a força se faz inexistente, a sorte tampouco, fazendo com que no fim só restasse o azar amargo que os trancafina em um poço de angustia, tristeza e um miserável medo.Esses são os "figurantes" ou "aqueles que sentem medo.
[Michael olha para as próprias mãos.
"Por que?" Ele se questiona novamente, se esforçando para não derramar lágrimas de humilhação. "Por que eles gostam disso?" Ele se questionou novamente, e novamente desde que entendeu seu lugar nesse mundo, desde muito pequeno, ele sempre questionou e não teve um momento em que não tivesse dúvidas.
Ele estava com medo.]
Medo de morrer; medo de viver; medo de respirar; medo de não respirar; medo do mundo; medo de tudo. Somente medo.
Mas então, o medo absoluto foi miseravelmente quebrado. Quebrado por uma nova classe.
[Como um flash de luz, ele foi ofuscado e um som alto soou em seus ouvidos.
Ele sentiu como se finalmente estivesse tendo seus últimos segundos de vida.
Mas em seguida, o medo passou.]
Eis que surge aqueles sem medo; aqueles sem sorte; aqueles sem azar; aqueles cheios de habilidade; aqueles cheios de fraqueza.
Aquele acima dos protagonistas, e abaixo dos figurantes.
Aquele chamado 'Rei'.
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Autor: Bom, não sei muito bem o que dizer sobre esta obra, é bem provável que não dê certo mas estou postando apenas esse capítulo para fazer os teste. Se alguém ler isso e gostar, pfv avise para que eu continue. Minha secunda obra própria, não prometo que esteja boa, mas irei fazer meu melhor... Ent..
Quer ver o resto da história? Comenta ou pelo menos deixa o voto pra eu saber q tu tá ae kkk Nhe, acho que ninguém vai ler mesmo.
Bjs, até o (talvez) Próximo cap!
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「Jogo dos Reis」
RandomA decadas atrás, um grupo de grandes nomes teve a ideia de criar um novo sistema, aonde as pessoas teriam classes que dependeriam de sua eficiência, tanto em relação ao mental quanto ao físico. Eles tinham como objetivo a perfeição, mas criaram o si...