O amor

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Quando se é criança

Ensinam o amor

Dão segurança

E abraços no clamor


Cria-se um universo estúpido

Onde tudo é bom

O qual escapa abrupto

No aumento de um tom


Cria-se empatia

Mas ela é de grande dose

Como um átomo o qual repelia

O raio tão forte


Sozinha e nos prantos

Não sabe o que fazer

Um amor que não é pra tanto

Ser tão difícil de compreender


Na escuridão da alma

Imagina está errada

E que tudo o que fala

Clama pela voz calada


Então aponta a faca afiada

A teu peito tão pequeno

O qual durante toda jornada

Estará sempre se doendo


Onde está o amor?

Aquele que tanto se diz

O qual te encontra na dor

Por ser eternamente aprendiz


Ele foi ensinado

Repassado feito crença

Mas quando ele lhe foi confiado

A cabeça entrou em abstinência


Perdida, encontrou-se

Tão distante do ódio

E por fim, perguntou-se

Quem é esse tal de amor próprio?

Preto e brancoOnde histórias criam vida. Descubra agora