Maré de Azar

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Eu sei o capitulo é enorme, eu queria manter os capítulos em 2.000 palavras mas essa é a mente do Izuku e eu não pude impedi-lo de divagar

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Eu não estava tendo um bom dia e isso foi antes de abrir a porta e encontrar meu maior arrependimento olhando para mim

Tudo começou ontem, eu sabia que não deveria ter ouvido Yuuga e feito aquela simpatia, mas eu o deixei me convencer mesmo sabendo que ia dar errado

Fiquei tão envolvido na conversa que esqueci de ligar o alarme, como consequência acordei tarde, então me levantei correndo para me trocar, tropecei em todos os móveis, meu cabelo estava péssimo, mas tudo bem, me vesti e fui colocar os meus sapatos e pegar minhas chaves, quando a segunda tragédia do dia aconteceu

Em cima da mesa tinha um copo de refrigerante de ontem que eu não consegui beber, tentando calçar os sapatos, esbarrei na mesa onde estava o copo e meu computador, como se o tempo estivesse se esgotando, vi o copo virar e derramar tudo o refrigerante no computador

Até pensei em tentar salvá-lo mas já tinha sido avisado dos atrasos, em vez de esperar o elevador desci as escadas correndo para o estacionamento e entrei no carro, mas surpresa! não ligou, tentei de novo e não deu certo, não tive tempo de tentar e resolvi pegar um Uber

só então percebi que havia esquecido meu celular, tive que correr escada acima para pegar meu celular e surpresa! de novo, não tinha bateria, desesperado desci as escadas correndo e corri para fora para ver se conseguia pelo menos pegar um ônibus, assim que cheguei vi o ônibus sair, embora, completamente desanimado, voltei para casa, onde deixei meu o celular carregando, liguei ele no carregador mesmo e encontrei muitas ligações perdidas do trabalho.

Suspirei e fui pedir ao Sr. Alvares que pedisse um Uber para mim, quando ele chegou pedi que esperassem um pouco e voltei para pegar meu celular que já estava um pouco carregado

quando cheguei ao trabalho não demorou muito para receber a notícia da dispensa, até tentei negociar, mas não teve jeito, sendo justo eu não posso culpar meu chefe por isso, afinal não foi o primeira vez eu me atrasei

claro que nunca foi tão tarde, mas parece que o universo quer que eu fique em casa de qualquer maneira, se era isso o que o universo desejava, está feito, até porque nem se eu quisesse trabalhar eu poderia, o jeito é ficar em casa por um tempo, pelo menos até achar um novo emprego

Resolvi ir para casa a pé, afinal e não tinha mais compromissos, cheguei em casa e me esparramei no sofá, vi um bilhete na mesinha de centro

"Ei Zuku, eu saí e fui ao mercado, não esqueça que meu irmão está vindo com o filho do patrão"

Que? O Keigo está chegando, mas ele não viria só na folga, e ele espera trazer o filho do patrão? mas a saída dos filhos e do patrão não foi o motivo da folga dele? de qualquer maneira eu não tenho nada com isso

nossa uma criança, quantos anos ele têm mesmo?, oh sim quatorze, como meus filhos

_Não mal Izuku_ balanço a cabeça _não seus, eles não são seus, você os deixou lembra, e outra eles estão melhor sem você com sua rica família que provavelmente dá todo o amor e carinho que eles precisam_ Eu sinto as lágrimas caírem, eu não entendo porque ainda dói tanto, foi a quatorze anos atrás, eu já deveria ter esquecido eles, meus filhotes

É sempre assim quando sinto cheiro de menta, chocolate ou morango,  penso ou vejo crianças, começo a chorar, não sei mas por quanto tempo terei aguentar meu ômega sofrendo pelo passado

Os Sacrifícios do AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora