Capítulo 14

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Toco seu rosto perfeito e ela resmunga se espreguiçando. Passo meus dedos pelo seus lábios pequenos e rosados, nariz arrebitado e fino e olhos delicados fechados. Cada traço de perfeição em seu rosto.

— Filho você viu a L...? — minha mãe adentra meu quarto me fazendo ficar assustado, me sento rapidamente e ela pisca algumas vezes.

— Ela teve pesadelos. — minto — Sabe que ela tem medo.

— É, sim, sei. — murmura sorrindo, minha mãe beija minha testa em seguida a dela — Eu e seu pai vamos precisar ir ao restaurante. A Lilian vai ficar aí.

— Certo. — murmuro a vendo sair sorrindo, franzi o cenho me levantando e fecho a porta. Volto pra cama observando seu rosto novamente e Lily resmunga se encolhendo na cama.

— Príncipe. — sorriu tocando meu rosto ainda com os olhos um pouco fechado, sorri beijando a palma da sua mão e me apoio em um dos cotovelos olhando pra ela.

— Bom dia, perfect. — falo beijando seus lábios. Lily sorri entre o beijo me fazendo rir. O sol refletindo em seu rosto a deixa mais bonita ainda. Como alguém pode ser tão perfeita até acordando?

— Por que ta me olhando assim? — pergunta se jogando em cima de mim, dou risada e seguro sua cintura. Lily se senta em minha barriga e se inclina beijando meu rosto.

— Você é tão única, tão perfeita que chega a ser um pecado alguém não te olhar. — murmuro vendo seu rosto ficar vermelho, Lily sorri timidamente e esconde o rosto em me pescoço. A viro ficando sobre seu corpo e ela ri, beijo seu pescoço e rosto ouvindo sua risada gostosa. Minha namorada gargalha tentando me empurrar. — Linda, linda, linda, linda... — falo repetidas vezes beijando seu rosto e pescoço. Lily da risada e morde minha bochecha levemente. Solto um riso encostando minha testa na sua e sorri.

— Eu te amo. — fala carinhosamente. — Eu te amo tanto que chega a doer.

— Não sabe o quanto eu esperei pra te ouvir dizer isso. — murmuro tocando seu cabelo. — Eu te amo desde que descobri o que é amor, eu mal tive tempo de descobrir o que era isso porque a cada segundo ficava mais forte. — Lily sorri com o rosto vermelho, minha namorada toca meu rosto carinhosamente e beija a ponta do meu nariz.

— Eu odiava não conseguir te odiar. — fala me fazendo rir. — Por mais que eu quisesse negar e fingir... Eu sempre te amei, sempre te coloquei em primeiro lugar em tudo. — beijo seu rosto e abraço seu corpo, abrindo suas pernas e ficando deitado sobre ela, de modo que não machuque. — Quer mamar, prince?

— Quero. — murmuro lentamente a fazendo rir, Lily ergue a blusa do pijama. Toco sue seios pequenos e coloco um na boca me sentindo calmo, acaricio o outro e sugo mais forte na esperança do que eu tanto quero.

— Aí, Vin. — reclama retirando meu seio de sua boca. — Assim dói.

— Desculpa. — choramingo beijando o local, volto a mamar e a sinto acariciar meu cabelo me fazendo ficar calmo.

***

— Pega o leite por favor. — pede me fazendo virar, Lily passa um pouco de farinha de trigo no meu nariz e eu resmungo — Fofo. Anda.

— Eu deveria receber por isso. — resmungo abrindo a geladeira e pegando o leite — Estou fazendo tudo.

— Você só pegou as coisas, eu estou fazendo. — resmunga concentrada na massa de panquecas, pego um pouco dela e passo em seu rosto a vendo me encarar indignada.

— Direitos iguais. — dou um selimho em seus lábios e ela bufa limpando o rosto.

— Bom dia. — escuto a voz de Lilian e posso ver minha namorada revirar os olhos.

— Bom dia. — respondo me levantando para colocar a mesa. A garota se senta na bancada alta da cozinha encarando Lily com o olhar que conheço bem.

— Dormiu bem, Vin? — assinto levemente dando um sorriso pequeno. Lily me encara atentamente e imita a garota me fazendo rir — O que?

— Nada. — murmuro voltando a ajudar minha namorada na cozinha.

— Então primo... Eu queria saber se você pode me ensinar a jogar basquete. — pergunta fazendo bico.

— Ah. — Suspiro coçando a cabeça, como dizer não de uma forma que meus pais não me matem, mas como dizer sim de uma forma que a Lily não me mate? — Talvez depois, eu estou muito ocupado esses dias.

Lily revira os olhos colocando um pouco da massa das panquecas para fritar em um círculo perfeito. Inclusive como alguém pode ser tão bonito, habilidoso e inteligente assim? Toco sua cintura de modo que Lilian não veja e ela suspira.

— Sabe que se contassemos isso iria poder ser evitado, não é? — ela assente suspirando e se vira para mim, Lilian não presta atenção em nós e logo se levanta indo para o banheiro.

— Eu tenho medo. — choraminga — Poxa, eles são meus pais, me deram tudo que eu tenho, amor, carinho, fizeram tudo por mim para eu namorar o filho deles?

— Lily. — toco seu rosto a fazendo me olhar — Você sabe que nossos pais nunca tiveram e nem tem um preferido, na verdade tem sim e é você. Eles nunca te julgariam por isso, perfect. Você conhece os pais que tem.

Minha namorada suspira e abraça minha cintura de modo fofo. Toco seu cabelo dando risada e me abaixo beijando seus lábios.

— Vamos contar hoje? — pergunto

— Uhum. — murmura me fazendo sorrir — Pra eles e para todo mundo.

— Eu te amo.

— Eu te amo. — sussurra, beijo seus lábios doces e toco sua bochecha.

— Lily? Vincent? — escuto a voz da minha mãe, Lily pula pra longe de mim e encara nossos pais piscando algumas vezes. Apago o fogo vendo que a panqueca estava quase queimando e sorri para meus pais.

— Oi? — Minha namorada suspira e os encara, apertando minha mão — Precisamos conversar. — fala.

Only Love - ReescrevendoOnde histórias criam vida. Descubra agora