cap 11

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Oi gentee, alguém tem outras fics da sam e da deena pra me recomendar? Não acho nenhuma kkkk

Boa leitura!!

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Deena's POV

Depois de todos os acontecimentos de ontem, que foram MUITOS, eu só queria descansar e ficar relembrando de todos os momentos com a Sam, mas meu braço já tinha começado a pingar sangue, e estava doendo cada vez mais. Se eu fosse para o hospital, como falei que iria para a Sam, meu pai ia ter que pagar uma taxa pela sutura, e provavelmente ficaria bem bravo comigo, então decidi ir para a casa de Kate, que eu sei que conseguiria me ajudar, eu acho pelo menos.

Parei o carro em frente a sua casa, e fui andando rápido até o vaso de flores que fica do lado de sua porta. Como já vim aqui muitas vezes e já faz um bom tempo que somos amigas, sei que a família de Kate guarda a chave embaixo desse vaso.  Como eu disse, ela estava lá, então a peguei e abri a porta, fechando logo depois. 

Não tinha ninguém na sala, graças a Deus, e fui andando rápido até o quarto de Kate, mas em alerta caso os pais dela me vissem. Não que eles fossem ficar bravos, mas melhor não, né? Consigo chegar até a porta do quarto de Kate, mas quando vou abri-la, está trancada. Porra, ela está querendo me foder, não é possível. Começo a bater em sua porta impacientemente, mas meio baixo para não me ouvirem.

Finalmente, depois de alguns segundos, Kate abre a porta, com uma cara de brava, mas depois surpresa, por ser eu na porta do seu quarto. Eu entro rapidamente dentro do seu "santuário individual", como ela diz, antes que comece a perguntar o por quê de eu estar em sua casa na noite de um sábado sem avisar. 

Kate fecha a porta e quando se vira para mim, eu digo, segurando meu braço pingando sangue:

- Kate, eu preciso de ajuda. 

Ela desvia o olhar de meu rosto, que estava com uma expressão de dor, para o meu braço, e vem correndo analisá-lo. 

- Deena, como você fez isso?! - ela diz, tirando devagar a minha camiseta que estava amarrada em torno do ferimento. 

Ela corre para lavar as mãos, provavelmente para tocá-lo, enquanto eu conto a história, que não é muito glamorosa nem nada, como já sabemos.

- E foi isso. - digo, quando termino de contar tudo. 

- Espera, a Sam que eu conheço te dedou? Nem fodendo, não acredito. 

- Depois de tudo que eu falei, é nisso que você focou? Ah, vai tomar no cu, Kate. 

Ela começa a rir, enquanto nós duas estávamos sentadas em sua cama, uma de frente para a outra.

- Tá, tá, parei. - ela fala, quando começo a dar soquinhos em sua barriga. - Mas como foi? Ela sabia fazer ou estava meio estranho? Juro que nem em um milhão de anos iria imaginar que Samantha Fraser é sapatão.

- Cara, ela foi incrível, nem parece que nunca tinha feito isso na vida, sério. E nem eu teria imaginado que ela é gay... ela parece tão perfeita e certinha. Imagina a minha cara quando ela me arrastou para o carro, e só depois fui descobrir que era por tesão. A menina tem fogo, viu? - eu falo, lembrando da cara de Sam quando pisquei pra ela. 

Kate começa a rir, e continua a limpar o meu corte com cotonetes encharcados de algum produto, talvez soro fisiológico. Faço caretas de dor quando ela começa a limpar mais fundo, tampando meu rosto com seu travesseiro para não fazer barulho. 

- Deena, você vai precisar de sutura. - ela diz, receosa e tirando o travesseiro do meu rosto.

- Tem certeza que não da pra fazer só um curativo ai enrolando o machucado? Eu não posso ir para o hospital, Kate! - eu falo, agora começando a me desesperar com a ideia de ver o meu pai furioso ou de minha amiga enfiando uma agulha no meu braço sem ter quase nenhuma experiência.

FEAR STREET- Sam e DeenaOnde histórias criam vida. Descubra agora