1° 𝐿𝑖𝑣𝑟𝑜 🤍
(Concluida)
Ayla dixon era apenas uma criança quando tudo começou, fugiu com a mãe para ter uma chance de sobreviver nesse mundo... depois que viu sua mãe Stella morrer, manteve distância das pessoas ao seu redor, nao querendo criar...
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Estava com Judith em meus braços, ela mantinha seus pequenos bracinhos em volta de meu pescoço, com sua cabeça apoiada em meu peito enquanto dormia tranquilamente. Carl se manteve em silêncio depois da "tentativa" de conversar falhar, ele estava sentado em uma das cadeiras, na pequena sala de Gabriel, enquanto mantinhas seus olhos em mim e Judith.
Bob ainda estava vivo, se mantinha em um sono profundo no pequeno sofá, por precaução, Carl manteve sua faca entre as mãos, não queríamos ser pegos desprevenidos.
Ainda era noite, madrugada, nosso pessoal se manteve em uma pequena reunião, decidindo o que iriam fazer com o grupo de Gareth. Eles nos mandaram ficar na sala de Gabriel, com Judith e Bob, como "babás", de acordo com Rick, éramos crianças e por isso não poderíamos participar de nada, apenas ficarmos em silêncio e esperar toda essa situação chegar ao fim.
Eu deixei Judith em um cesto, um berço improvisado, ela resmungou um pouco, mas não acordou. Notei a movimentação de Carl, ele havia levantado, ajeitando o chapéu em sua cabeça, quando falou.
- Eu.. vou achar alguma coisa pra ela comer. _Ele avisou, se referindo a Judith_ - É melhor prevenir, não queremos que ela comece a chorar..
Ele me olhou por alguns segundos esperando a minha resposta, eu apenas assenti, concordando com suas palavras. Carl saiu da pequena sala logo depois.
Não demorou muito até escutar uma pequena batida na porta, que logo foi aberta por Glenn.
Ótimo.. era só o que eu precisava.
- Posso falar com você? _perguntou em um tom baixo para não acordar Judith e Bob_
Eu não o respondi, respirei fundo tentando controlar minhas emoções e fitei qualquer local daquela sala, menos Glenn.
E ele percebeu isso.
- Eu tive que fazer uma escolha. _Ele continuou, parecendo um pouco frustrado com tudo_ - Precisamos de ajuda, e se isso for manter você e o resto do nosso grupo em segurança, tudo bem.
Mordi o canto da minha boca, tentando encontrar palavras certas. Mas tudo, nesse exato momento parecia em branco, eu nunca fui muito boa com palavras, era mais fácil xingar do que conversar.
Sempre revidando, conversando emocionais me faziam querer fugir.
- Eu sei.. _digo quase em um sussurro_
- Por favor, não me odeie. _Glenn falou_
"Não me odeie"
Isso fez com que os meus olhos se voltassem para ele, pela primeira vez desde de que entrou por essa sala.