oito

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Jade
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Tremi na base quando vi aquela estrutura morena de 1,81 subindo no palco, nunca tinha visto show dele, só escutava mesmo as músicas

E que energia surreal, ele brincava real, tinha uma presença de palco que eu nunca vi

E logo começou a cantar luxúria

Eu uso óculos no show porque elas querem minha alma
Torrei mais um pra me acalmar
Vários olhares querendo um pedacinho de mim
E eu só 'to na pista pra torrar o meu finin'

E eu com certeza como estou na fila da frente com o bonde, acompanho por mais que eu veja que vá ficar rouca mais tarde de tanto cantar

Ele cantou luxúria, fez uma encenação em poesia acústica 6 e 9 e começou a cantar Monalisa

Sentou no palco com as pernas pra gente, já sem a blusa, deixando aquele abdômen gostoso e tatuado a mostra

E me ancarava enquanto cantava a parte que eu coloquei na legenda da minha foto

meia-noite e pouca
Que loucura é essa?
Acho que isso é loucura nossa

Sorrio e piscou pra mim voltando sua atenção naquele ambiente cheio de pessoas que cantavam unânimes

Fé que nós embala nessa
Nossa vida não interessa, rima eu fiz na hora

...

Estava saindo do banheiro quando vi que a Vivi estava ficando com um cara no corredor, então eu fui pra longe do outro lado do corredor pra esperar

Quando senti um apertão na minha cintura e o Xamã se posicionar na minha frente

Xamã: costuma ficar parada no meio de uma boate?

Jade: costuma perguntar isso pra todas as mulheres que ficam paradas no meio de uma boate?

Xamã: se a mulher for desse jeitin -me olha de cima a baixo- eu costumo até levar pra minha casa -sorri malicioso-

Jade: pra tua casa não, mas que tu deveria me beijar, deveria

Ele da uma risadinha de deboche e me puxa pra um corredor vazio rapidamente, foi tão rápido que esse homem parece saber esse lugar como a palma da sua mão

E logo me prensou na parede com uma mão na minha cintura e a outra colocou na parede, se apoiando e se flexionando pra frente

Nossos rostos estavam quase colados e soltou um suspiro pesado e eu senti o hálito de wisky no meu rosto

Xamã: amanhã o Léo me mata mas eu não vou passar vontade nem fudendo

Sem me dar tempo de responder ele quebra toda a distância entre nossas bocas e eu deixo a passagem pra ele colocar a língua

Sua língua entra em contato com a minha e logo nos encaixamos perfeitamente

Sua mão passeia pela minha cintura e quadris, enquanto as minhas agarram sua nuca, ele coloca suas mãos na minha bunda a apertando forte por cima do vestido e desce sua boca até meu pescoço

Ali ele deixa vários beijos e lambidas, me deixando completamente molhada, no pescoço e onde vocês imaginam

Desço uma mão até a barra da sua camisa e enfio minha mão por baixo, alisando todo seu abdômen e peitoral, fazendo seu abdômen contrair com os meus toques

Ele me prensa mais forte na parede e cola nossas partes íntimas pra mim sentir o seu membro já duro

Desço a mão na sua bermuda e aperto seu membro por cima da bermuda recebendo uma arfada forte dele

Puxo seu lábio e separo nossos lábios por falta de ar

Jade: vamo?

Xamã: porra, agora morena?

Jade: ué, cê quer transar aqui?

Xamã: mal ideia não -ele da um celinho em mim e morde leve meu lábio- vai lá que eu vou esperar um tempinho -aponta pra bermuda e me olha-

Jade: tá, tô indo pra perto deles então -ia sair mas ele puxa meu braço e cola nossos corpos de novo, com a mão apertando minha bunda firmemente e com uma no meu cabelo-

Xamã: depois a gente vai terminar o que começou -fala com aquela voz baixinha e pude jurar que ele estava um pouco rouco-

Logo ele selou nossos lábios de novo me dando outro beijo, paramos de novo por falta de ar e eu saí dali

Fui até o banheiro onde Vivi estava mandando um áudio

Vivi: tu tá onde caralho? -quase gritava por conta da música-

Jade: se for eu, tô aqui, minha loira

Vivi: tu tava onde Jade Picon Froes?

Jade: aa, com um certo Índio aí -o olhar de preocupada dela se transformou em um olhar surpreso e ela pulou dando um gritinho-

MALVADÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora