Capítulo 5

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Talvez seja a solução

Na primeira consulta com a psicóloga

-Como você está?

-Bem. Você acha que se eu estivesse bem eu estaria pagando para você me escutar?- falo

-Princesa eu te entendo você vai superar, me diz o que você ta sentindo agora? Olhe no espelho e me diga como se ver?

-Me sinto um lixo, fracassado, eu não sou nada e esse reflexo no espelho é somente um corpo, porque a alma não existe mais essa pessoa é incapaz até de ser feliz- digo apontando pro espelho

-Você ja teve vontade de se matar?

-Todos os dias tenho essa vontade

-E o que ta te matendo viva até hoje?

-Não sei, algo dentro de mim sussurra dizendo que esse meu suicídio tem solução

-E você acha que essa solução vai vim de onde ou de quem?

-Eu nunca parei pra pensar, talvez a solução está em mim e eu não sei

(Na verdade eu acho que está naquele menino moreno o Payton, ele me faz sentir algo tipo borboletas mais não borboletas mortas e sim borboletas na barriga borboletas vivas e mesmo falando com ele apenas uma vez, ele transmite paz pro meu corpo e pra mim ou talvez não tenha salvação)

-Olha a nossa consulta acaba aqui, volte semana que vem e durante essa semana sem vim aqui, todos os dias anote nesse caderno como você esta se sentindo. De manhã de tarde e até mesmo de noite ta bom?

-Ok, tchau

Em casa

-Como foi?- minha mãe pergunta

-Até que foi de boa, melhor do que eu imaginava- respondo e subo pro quarto

Horas depois eu queria me cortar mais algo dentro de mim me impedia, então deixei para lá

Acabei dormindo, de madrugada acordei assustada com um barulho na minha janela, era um pombo, então levantei e fechei minha janela e deitei

Pela manhã havia um bilhete escrito de vermelho "sua salvação está em mim" fiquei surpresa mais deixei pra la

O suicídio- Payton moormeier (Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora