Carolina Morgado, aos 3 anos de idade, foi abandonada pelo pai. Foi criada pelo o seu padrasto, que ela o tem como pai e pela sua mãe. No auge dos seus 21 anos, só pensa em terminar a faculdade de Direito, ter uma carreira brilhante e no momento, pa...
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De segunda-feira eu jantava na casa dos pais do Lorenzo. Já havia se tornado um hábito eu e os meninos irmos jantar na casa da Dona Bárbara e do Sr. Diogo. Tinha vindo para a The Maison pegar uns papeis antes de ir para a casa dos Fabrinni. Quando abri a gaveta, vi a minha foto com a Carina de antes de ela ficar doente e a saudade me aperta. Mesmo tendo passado anos, eu ainda me pergunto se teríamos ficado juntos até hoje ou não. Tomo um susto quando eu vejo uma pessoa entrando na minha sala como um furacão. Não é ninguém mais, ninguém menos que a doida da minha irmã.
A Isabela tinha 25 anos mas já era doida ao extremo. Falo que cada cabelo branco no meu pai, a culpa é da Isa. Essa menina já fez tudo o que você consegue e não consegue imaginar. O auge foi quando eu cheguei na casa dos meus pais e escutei a conversa dela com uma amiga, onde ela contava que participou de uma orgia. Não me importava a vida sexual da minha irmã, o problema foi que o meu pai estava comigo e escutou e fez um escândalo. Enquanto eu tentava ajudar o meu pai, a minha mãe ficou rindo e a minha irmã entrou em desespero. E a minha irmã só é doida assim por conta da minha mãe. Dona Cátia era a loucura em pessoa. Cada vez que ela e a minha irmã se juntavam, o Sr. Antônio tinha pelo menos um ataque cardíaco.
— Nanni, deu ruim.
— Oi para a senhorita também.
— Oi. Você escutou o que eu falei? Deu ruim.
— O que você aprontou agora? – Pergunto segurando o riso.
— O papai está bravo comigo por dois motivos.
— E quais seriam?
— O primeiro é que ele quer que eu trabalhe com o amigo dele que tem uma construtora mas eu quero achar um emprego por conta própria, sabe? Eu saí daquele que eu estava porque eles não deixavam eu exercer o meu trabalho por ser mulher
— Sei e fico muito orgulhoso de você. E qual seria o segundo motivo?
— O papai descobriu que eu estou fazendo aula de pole dance.
— Você está falando sério?
— Sim. – Fala me dando um sorriso. – Porém, o papai acha que eu estou fazendo essa aula para vir dançar na sua balada.
— Calma. Só deixa eu avisar que eu não vou jantar com os meninos e nós conversamos.
— Eu não quero atrapalhar a sua noite.
— Você nunca atrapalha, Bela. – Deixo avisado que não irei jantar com os meninos e volto a conversar com a Bela. – Eu sei que algo está te incomodando e não é só isso.
— Às vezes eu tenho a impressão que eu só decepciono o papai com o meu jeito. – Ela fala com os olhos cheios de lágrimas e isso me corta o coração.
— Bela, você nunca decepcionou o papai. Ele é sempre o primeiro a te defender. – Bato na minha perna e ela vem sentar no meu colo. – Aquela vez que o papai escutou sobre a orgia, ele se assustou pois você é a menininha dele e sempre será.
