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Maya

Já se tinha passado uns dias desde a ida ao Galpao. Agora todos os dias eu ia para a academia com as meninas e continuava aprender a lutar com a ajuda de Tayler. Inclusive, agora estávamos a lutar um contra o outro. É claro que ele facilitava para mim, mesmo assim eu conseguia tirar alguma vantagem dele.

- Tens de ser mais fria, e mais dura - ele falou uma vez que acertou um soco no meu braço

-Tudo bem

Voltamos a lutar e eu consegui derruba-lo no chão, ficando por cima dele. Nós dois rimos, éramos os únicos que estávamos no ringue, as meninas faziam exercícios físicos e os meninos estavam nas máquinas. Depois de pararmos de rir, eu ainda estava por cima dele no chão, nós nos encaravamos e sem eu perceber mordi o lábio quando olhei a boca dele. Ele fez carinho no meu rosto e me puxou pela nuca fazendo nossos lábios se colarem. Ele pediu espaço com a língua e eu dei. Segurei o rosto dele, enquanto ele apertava minha cintura contra o seu corpo. Eu podia sentir o seu membro na minha coxa.

- Bom, o treino parece bom mesmo, não é meninos? - a voz de Charli fez com que nos afastassemos

Tayler me olhou confuso e eu saí de cima dele ajudando-o a levantar se.

- Parecia tar sendo bom, porque pararam? - Nessa perguntou

- Porque vocês interromperam! - Tayler falou e saiu da academia indo para dentro de casa

- Tu fizeste um estrago nele - Dixie se referia ao volume que ele tinha nos calções, eu sorri de lado e desci do ringue

- Preciso de um banho - falei enquanto caminhava para fora dali

- Claro para apagar o fogo - Nessa gritou e eu apenas mandei o dedo do meio ouvindo os risos delas

Quando entrei no meu quarto, fui para o closet e escolhi uma roupa para andar por ali, pois usava uns shorts até ao meio da minha coxa e um top de ginástica. Quando peguei na roupa, senti uma mão rodar minha cintura e me virar de frente. Pude ver Tayler me olhar por segundos e voltar a beijar me. O beijo era muito bom. Eu pousei minha roupa ali sem descolar nossas bocas e me segurei no pescoço dele. Ele apertou minhas coxas e me pegou no colo, caminhando comigo para a cama. Ele me deitou e me olhou nos olhos, voltou a beijar minha boca e desceu com os beijos para o meu pescoço, fazendo me arranhar de leve as costas dele. Mas fomos interrompidos pela porta do meu quarto que se abriu e a tosse falsa de Hacker.

- Deviam procurar um Motel - Tayler bufou contra a minha pele e se sentou na minha cama, enquanto eu estava deitada de braços cruzados a encarar Hacker

- Não fode cara, estamos num quarto - Tayler se defendeu, mas Hacker apenas entrou mais no quarto e apontou para a porta, eu não entendi mas Tayler sim

- Só me fodes - Holder resmungou assim que saiu do quarto, Hacker fechou a porta e riu de mim

- Qual é o problema agora?

- O problema é que tu estás doida para transar que abres as pernas para qualquer um - ele se encostou na parede à minha frente com um sorriso, eu sorri puta da vida e caminhei até ele

- Sabes, só tu pensas assim. Isto não aconteceu porque eu quis abrir as pernas para Tayler, isto aconteceu porque eu e ele - o encarei bem de frente para ele - Temos muita química, e o nosso beijo é perfeito - ele me olhava com uma sobrancelha levantada - Por isso para de encher meu saco - eu ia sair dali, mas fui puxada pelo braço e fui encostada à parede onde ele estava com brutalidade, ele jogou todo o peso do seu corpo em cima do meu, me prendendo ali com uma perna no meio das minhas

- Repete isso, mas repete, te lembrando que eu te dei o primeiro orgasmo - eu o olhei com raiva - E lembra te que devo ter sido o primeiro cara que chupaste - ele nao estava errado em nada, mas eu queria jogar aquele jogo

- Enganaste, não foste o primeiro - ele pareceu surpreso, mas não quis demonstrar então deu um sorriso de lado chegando o seu rosto mais perto do meu

- Tudo bem, mas então não me digas que tens muita química com Tayler e o beijo é perfeito porque ambos sabemos que isso é para me atingir - eu ri das palavras dele e ele me olhava sem entender

- Vai tomar no cu Hacker, eu não te quero atingir, tou pouco me fodendo para ti - ele ficou puto da vida e levou uma mão ao meu pescoço fazendo pouca força

- Não sejas otaria - os olhos dele foram para a minhas boca e ele não perdeu tempo a me beijar

A mão livre dele passou pelo meu corpo até parar na minha cintura e fazer nossos corpos colarem, eu segurei o rosto dele, mas assim que vi o beijo esquentando, bati no peito dele e o empurrei para longe de mim

- Sai daqui Hacker - limpei o beijo e ele me olhava com raiva - Sai! - falei um pouco mais alto e ele caminhou até à porta

- Vais te arrepender desse teu joguinho - ele falou antes de bater a porta com força

Eu apenas tranquei a porta do meu quarto e corri para dentro do banheiro, entrando no box ainda com roupa. Liguei a água no frio e fiquei ali a pensar se não ter fugido dali era o certo.

Meu Mafioso - Vinnie Hacker Onde histórias criam vida. Descubra agora