Harry Styles:
Tenho que confessar que a manhã progrediu para perturbadora quando eu fui basicamente despejado aqui, para uma manhã interessante(?) É, parece uma boa definição para o “progresso” que ocorreu nas últimas horas, mesmo ainda eu considerando um equívoco da minha mãe, mas eu sei que vou sair em breve, mesmo porque não há motivos para que me prendam aqui por muito tempo, mas enquanto isso não acontece por que não ter um pouco de diversão e descarregar minha raiva com o adorável professor de música, além do mais ele ainda é capaz de conseguir guias para me tirar desse inferno por algumas horas, o que já seria um enorme lucro respirar perto de pessoas normais por algumas horas ou minutos que seja.
Respirei fundo ao ver Louis sumir no corredor – balançando seus malditos quadris – antes de seguir até o final de uma pequena fila de pacientes, que paravam antes em frente a uma mesa branca disposta estrategicamente em frente à porta de entrada do refeitório, sendo seguida pela entrega de dois copos e a “liberação” dos pacientes para entrarem. Revirei os olhos ao ver que só havia mais duas pessoas na minha frente, cada uma foi com um dos enfermeiros e rapidamente chegou a minha vez de fazer seja lá o que for.
“Boa tarde, seu nome, por favor.” A enfermeira de cabelos negros e curtos pediu a mim, assim que eu parei em frente à mesa branca.
“Harry Edward Styles” Suspirei me apoiando com as mãos na borda da mesa de plástico, enquanto a enfermeira com um cartão de identificação no bolso do jaleco, escrito Carolyn, abria uma pasta azul, deixando uma pasta cor-de-rosa de lado – e lá vamos nós com a obsessão por azul e rosa dessa clínica – revirando alguns papeis dentro, até pegar uma pasta fina de papel pardo com uma etiqueta do canto inferior com o meu nome em letras digitadas e um carimbo ao final do meu nome, que eu deduzi ser o carimbo oficial da clínica.
“Oh, seu primeiro dia. Correto?” Concordei com a cabeça em confusão do que realmente isso tudo significava, o que significava as duas enfermeiras sentadas e pastas com nome de identificação “Seja bem-vindo então, como é seu primeiro dia e ainda não temos o seu diagnóstico, sua medicação só será um calmante leve, ok?” Ela sorriu de maneira gentil, pegando dois copos de plástico do suporte para copos e colocando em cima da mesa, despejando um pouco de água de uma jarra igualmente de plástico em um dos copos, e abrindo uma caixa razoavelmente grande que exibia inúmeras caixinhas com tampas brancas com nomes gravados em cima, pegando a caixa com o nome Diazepam gravado em letras pretas e colocando uma cápsula dentro do copo vazio, entregando-os para mim.
“Que bosta é essa?” Rosnei, apertando os copos em minhas mãos, fazendo com que parte da água escorresse pela minha mão e pingasse no carpete marrom.
“Sr. Styles, é sua medicação obrigatória diária, faz parte de todos os tratamentos realizados na clínica” Carolyn, a enfermeira, explicou suavemente como se ela já tivesse presenciado essa cena milhares de vezes antes, e talvez até de alguma maneira pior.
“Eu não vou tomar essa merda, e nenhuma outra coisa” Rugi, socando os copos plásticos amassados em cima da mesa, fazendo com o que restava da água se derramasse na mesa, atraindo olhares curiosos em minha direção. Malditos loucos.
“Sr, é necessário a medicação, então por favor coopere conosco” A enfermeira insistiu novamente, ainda com o tom de voz calmo e baixo, fazendo com que a raiva me consumisse mais ainda, tomando cada parte do meu ser.
“Você sabe o que faz com essa porra? Enfie no seu rabo” Atirei os copos no chão, antes de me virar e bater de frente com um garoto moreno que tinha os olhos arregalados, próximos a saltar das orbes de seu rosto e sua boca escancarada em possível descrença ou talvez medo “Está olhando o que, merdinha louco?” Cuspi cada palavra, vendo a expressão do garoto se transformar em uma carranca e olhos marejados, antes que o garoto continuasse com seu show patético, passei por ele empurrando-o com o ombro, e começando a andar pelo corredor com as mãos enterradas no bolso da minha calça, até ser impedido por dois pares de mãos me segurando em cada braço e me obrigando a parar “Me soltem agora, caralho, eu exijo que me soltem” Gritei, enquanto tentava me soltar do aperto exercido nos meus braços para me obrigar a parar.
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You saved my life (Larry Stylinson fanfic)
FanfictionHarry estava a beira da loucura, transtornado depois de um acidente de carro envolvendo a morte de seu melhor amigo, o garoto de 19 anos e cabelos cacheados tinha surtos todos os dias, crises de choro e violência, até que sua mãe decide internar ele...