Notas do autor: Fala galera, primeira história nesse site porque é melhor que o Spirit, enfim, espero que gostem!
Palácio Bloodfallen, atual Roménia
396 D.CA tentação do poder é o abuso que ele incita
- Barão de MontesquieuUm homem caminhava pelos corredores do que um dia ele chamou de lar, hoje são apenas memórias quase esquecidas de algo sem importância, pelas escadarias que um dia sorriu em sua infância, pelos quadros que pintavam seus antepassados, pelos móveis que um dia se repousou e se deitou com diversas mulheres ao se perder em prazeres carnais, tudo parecia como poeira que irá se perder nas lembranças de um homem que já viu de tudo e mais um pouco, coisas como diversão passada parecia inútil já que são apenas memórias de um tempo que sorria para coisas simples.
Este é Alucard Bloodfallen, atual imperador de todas as criaturas abissais, o também chamado de sultão demoníaco.
Alucard não era alguém com uma forma definida, visto que aparências e formas para ele era tão fácil quanto trocar de forma, visto que ele nem se lembra qual era sua aparência original, a que ele usa comumente para se apresentar como o sultão demoníaco, era de um homem alto, cabelos longos, lisos e negros, olhos escarlates como uma estrela em chamas, uma barba curta e um bigode mais grosso, junto a uma feição séria e imponente, como se seu próprio olhar pudesse perfurar seu coração. Junto a isso uma armadura vermelha extremamente escura com uma capa negra, junto uma espada na cintura, carregando junto a ela a memória de milhares de pais, filhos, irmãos, que foram ceifados por o aço frio desta mesma lâmina manejada por esse homem como uma maestro do inferno.
Andando até o porão do palácio esquecido pelo tempo, o homem diz para si mesmo, com uma voz melódica e tenebrosa, ao mesmo tempo que parecia um príncipe, você podia achar que era o carrasco, com uma certa melancolia diz- por tanto tempo essa foi minha casa, nada mais justo do que fazer desta minha tumba para meu descanso até o dia que eu desperte novamente.
Tocando no chão e aperta levemente fazendo o chão abrir e revelar uma passagem que levava para o subsolo, a passagem possuia uma escadaria antiga e com a paredes com musgos e úmida
Descendo enquanto a passagem se fechava atrás de si
Mesmo sem luz ele enxergava visivelmente tudo a sua volta, isso porque as trevas era sua serva e ela jamais o trairia, onde era o domínio das trevas, era seu domínio, podendo enxergar além das 3 dimensões, pois as trevas não estão só no físico, podendo se esconder no coração até mesmo dos mais elevados em um plano superior de existência.
Descendo ele via um local com uma iluminação mística etérea, parecendo que a natureza fez esse local para que o lorde pudesse descansar.
Indo até o lago e tirando sua armadura deixando ela cair dentro do lago, mas ela não permanecia lá por muito tempo, já que ela sumia como se estivesse sendo queimado e se desfazendo em cinzas, mesmo centro da água.De repente uma poça de sangue começou a se manifestar na água e dela uma bola de carne cheia de olhos e bocas, com uma aparência viscosa e gosmenta, e com tentáculos de mesma aparência, ele emergiu completamente da água.
Ele ao ver seu mestre disse com várias vozes diferentes e em tons diferentes falando ao mesmo tempo, enquanto falava uma babá negra saia, era algo tenebroso para os com pouca experiência de vida.- mestre, oque o senhor pretende fazer?
Alucard falou calmamente enquanto tirava o resto da sua roupa
- Estou cansado krull, nada é novo e tudo parece chato e monótono, eu quero dormir até o dia que o destino decidir que é a hora de eu despertar, pode ser daqui 100, 200 ou 500 anos, não importa, só quero acordar em um mundo novo.
Krull, o mensagerio do caos e o pronunciador da destruição, o mais poderoso da Raça dos beholder, nunca em sua vida ousou questionar seu mestre e criador, mas não podia de deixar de esconder sua curiosidade.
Krull
- mestre, não vou questionar sua decisão, devo avisar os líderes das famílias sobre sua partida?
Alucard
- Não, vai ser mais interessante ver oque eles vão fazer com uma situação como essa, quando eu acordar quero ver como as coisas se desenvolveram, talvez eles nem existam mais, mas não tem problema, eu posso ressuscitar eles caso sinta vontade de ver eles de novo.
Para Alucard, a vida e a morte era apenas um estado livramente transitável, tanto para ele quanto para qualquer outro ser.
Krull
- entendo, bem, eu irei aguardar seu retorno mestre
Alucard
- Certo, entre em estado de hibernação, mas antes, vá ate todas as os reinos que meus exércitos estão e mande eles entrarem para o meu reino primario, lá eles hibernarão junto a você e meus outros servos.
Krull
- entendido mestre, vejo o senhor mais tarde.
Enquanto ele vai subermegindo novamente em uma poça de sangue no lago e sumindo após estar submerso por completo, desaparecendo junto com a poça de sangue.
Alucard após isso pega sua espada, olha ela como se fosse uma velha amiga e diz para ela com carinho enquanto passa os dedos suavemente pela lâmina enquanto vê seu reflexo.
- Minha velha companheira de guerra... Eu por muito tempo te alimentei com o sangue dos meus inimigos, e dos familiares dos mesmos, mas hoje eu peço que você alimente com o meu sangue, um último pedido antes do meu sono... Tudo bem?
A espada pingando uma gota de água escorrendo do cabo até ponta e finalmente caindo no lago gerando suave o ondulações no lago, parecendo uma reposta recíproca de amor e carinho para seu mestre, como de um instrumento para um músico.
Alucard sorri, colocando a ponta da lâmina em seu peito sentido o frio abraço de sua fiel companheira e diz com um sorriso.
- Fico feliz, bem, boa noite velha amiga, te vejo daqui a pouco
E após dizer isso ele enfia a espada em seu peito se empalando, o sangue jorra e pinga na água, mas esse mesmo sangue parece ter rostos de desespero que faz com que ele repilir a água como se ela estivesse com medo, já que esse mesmo sangue parecia gritar de medo e dor.
Alucard sem expressar dor, mas sim um sorriso de satisfação diz enquanto ele vai se petrificando enquanto olha de pé para a espada
- Jajá eu volto, até logo... Meu querido mundo...
E fecha os olhos calmamente enquanto ele termina de virar uma estátua.
E com o passar dos anos dizia uma lenda pouco conhecida porém muito antiga, dizendo que um dia, um demônio com uma espada no seu peito, e a essa mesma espada fosse retirada, ele iria despertar e ele iria retornar para reaver o seu domínio e império, ou quem sabe... Se divertir com que algum dia ele chamou de súditos.
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O Monstro mais poderoso
General FictionPor mais de 1300 anos um único ser era tão temido, que nem mesmo o império romano ousou sequer cogitar entrar em seu reino, um ser que nem mesmo os mais cruéis dos demônios e monstros ousou tentar usurpar seu trono, nem mesmo seus parentes tinham co...