As Cartas de Gabriela 2

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Às vezes atrasava tanto que nem ia à aula; ia zoar pelo bairro todo.
Nossa professora, Dona Claudinha, zangava com ela todo dia.
  Até que uma vez ela chegou muito atrasada e professora disse que ia reclamar com a mãe dela. 
A Gabriela se apavorou, porque todo dia dona Cidinha, a mãe dela, recomendava:
- Não vá para todo lugar como você gosta. Não vá chegar atrasada à escola!
- Mas mãe, eu sou uma aluna muito ótima! Eu já sei de tudo!
- Se soubesse tudo, não precisava ir à escola. Vamos! Vai embora! não vá se atrasar.

E, a Gabriela viu que as coisas estavam ficando difíceis.
Ela pensou, pensou e resolveu escrever uma carta para Dona Claudinha:

Querida dona Claudinha,
Quero lhe pedir desculpa que a nossa filhinha Gabriela chega sempre atrasada. É que nós moramos muito longe, quase na fronteira de Minas gerais.
E minha filha tem que ir a pé.
  Eu sinto muito que ela tenha faltado algumas vezes, mas é que ela está sempre doente de tanto andar, Obrigadinha.

dona Cidinha .

Aí ela pensou mais um pouquinho e resolveu concluir o serviço.
E escrever uma carta para.. Dona Cidinha.

Querida Dona Cidinha,
Quero lhe dizer que sua filha Gabriela é melhor aluna que eu já tive. E eu já sou professora quase sessenta anos!
A Gabriela é tão sabida que ela pode vir à escola quando quiser...

Beijos e abraço

Dona Claudinha

Vocês podem imaginar a bronca que a Gabriela levou

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Vocês podem imaginar a bronca que a Gabriela levou.
Então Dona Cidinha resolveu:
- Pois todos os dias eu vou levar você para escola, como se fosse o nenê. Nada de folias pelo caminho!
  Durante uns dias a Gabriela chegou à escola na horinha.
Mas hoje, quando eu passei de ônibus pela avenida, a caminho da escola, você sabe que eu vi?
Pois vi a Gabriela e mais Dona Cidinha numa, numa boa, muito sossegadas, comendo pastel na feira...

 Mas hoje, quando eu passei de ônibus pela avenida, a caminho da escola, você sabe que eu vi? Pois vi a Gabriela e mais Dona Cidinha numa, numa boa, muito sossegadas, comendo pastel na feira

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A menina que não era maluquinha e outras históriasOnde histórias criam vida. Descubra agora