Eu sempre quis que você voltasse, sempre sonhei e desejei isso. Você voltou e eu fui feliz, mas almas gêmeas estão destinadas a se encontrarem e não ficarem juntas. Mesmo que você não esteja mais aqui, eu ainda amo você.
Um mês se passou, um mês que não vejo ele, um mês que não sinto o cheiro dele, um mês que não vejo ele sorrindo e nadando no trabalho, um mês que não recebo uma mensagem dele.
Minha ficha ainda não caiu, eu nem sei como estou viva ainda.
Passo meu dia sentada na varanda com um lençol enrolado no corpo, com o pijama que ele me deu.
Não tenho mais a aquela alimentação boa, não durmo, não saio de casa e nem me arrumo.
Eu estou quebrada, destruída, magoada.
Todos os dias eu fico esperando ele me ligar ou mandar mensagem, falando que está escondido. Meu subconsciente diz que ele está bem, e eu acredito.
Eu só quero mais 5 minutos.
Não acham pista de quem matou ele, evidências, suspeitos, nada!
Ouvir alguém bater na porta e eu fui atender. Abri a porta e vi o Aidan com uma mulher grávida.
Aidan: oi. - beijou minha testa
S/n: entrem! - dei um sorriso fraco. - nossa, eu estou horrível. Eu vou ir tomar banho.
Entrei na minha suíte e tomei um banho rápido e coloquei uma roupa, não estava fazendo isso pelo Aidan, até porque ele me ver horrível todos os dias. Estou fazendo isso por causa da garota que veio com ele.
E sim, eu me mudei, estou morando em no mesmo prédio que o Aidan.
(Sua roupa)
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Aidan: já faz um tempo que eu não te vejo assim, arrumadinha. - sorriu da porta.
S/n: só estou fazendo isso para a garota não achar que eu sou uma esfarrapada. - ele começou a rir. - quem é ela?
Aidan: Millie Bobby Brown.
S/n: mentira? - olhei pra ele.
Aidan: é... Nossa inimiga de infância está sentada no sofá da sua sala.
S/n: ela está linda! - sorrir. - ela é casada? - ele confirmou.
Sair do quarto e fui até a sala.
Millie: oi sn. - sorriu.
S/n: oi inimiga! - começamos a rir.
Millie: eu fiquei sabendo do que aconteceu, eu sinto muito! - me abraçou.
S/n: tudo bem. - dei um sorriso fraco. - está com quantos meses? - passei mão na barriga dela.
Millie: 8 meses.
S/n: daqui uns dias nasce. - ela concordou. - está morando aqui em Toronto?
Millie: eu moro no apartamento aqui do lado, já vai fazer um mês que moro aqui.
S/n: nossa, eu nem percebi. - rir.
Millie: tudo bem! Eu te entendo.
Fiquei conversando com a Millie e o Aidan só prestava atenção.
[...]
Já estava de noite, Millie voltou para seu apartamento pra fazer a janta, e o Aidan ainda estava aqui.
Aidan: amanhã vc tem uma reunião muito importante, não pode faltar. - falou lendo uma mensagem no meu celular. - sua mãe mandou.
S/n: não vou. - disse seca.
Aidan: vai ficar nisso até quando? - olhei pra ele. - chega sn! Tenta seguir a vida, ficar desse jeito não vai ajudar em nada. Aceita! Ele não vai voltar, acabou. - disse com um tom alto.
S/n: vc não entende? - dei um suspiro. - eu perdi meu melhor amigo, meu primo! Vc acha que é fácil perder todas as pessoas assim? - me levantei e apontei o dedo pra ele. - eu estou destruída! Machucada! Eu sinto uma dor insuportável todos os dias. Eu tenho que carregar o peso de saber que meu primo, morreu dentro do meu banheiro, era pra ser um dia feliz.
