Prólogo

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Lexy Gray.
- 2 anos atrás -

Tropeço num galho de árvore caído no chão e me levanto pouco me fudendo pra dor do meu pé.

Olho pra trás e me arrependo quando vejo meu pai quase me alcançando,passo por vários galhos e árvores e não vejo saída a não ser o rio.

Olho pra trás e me arrependo quando vejo meu pai quase me alcançando,passo por vários galhos e árvores e não vejo saída a não ser o rio

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Viro meu corpo na direção do rio e é tarde de mais quando ele me segura com força. Começo a me debater nos seus braços e ele bate na minha cara.

Caio no chão e minhas mãos se firmam na areia molhada,ele sobe em cima de mim e me dá um tapa. Dias horríveis acontecem,mais comigo sempre acontece.

(...)

- Pai por favor! Me solta! - digo batendo na porta do porão

- Cala a boca sua filha da puta. - ele esmurra a porta

Paro de bater e minha cabeça encosta na porta de madeira velha,arrasto a até o chão e me sento encolhida. Escuto barulhos vindo daqui e me permito chorar até não poder mais.

Depois de longos e torturantes minutos,crio coragem e encaro o escuro e tenho certeza e que vi ele se afastando de mim.

Me levanto do chão e respiro com raiva,começo a desçer as escadas encarando meu medo e desço o último degrau da escada.

Olho tudo a minha volta e tem uma resta de luz,vou até ela e vejo uma janela média que dá pra eu passar por ela.

Vejo um taco de baseboll e o pego firme nas mãos,ele se suja quando o pego e minha raiva aumenta. Quebro a janela e o vidro se espalha pelo chão.

Jogo o taco pra fora e impulsiono meu corpo pra frente,corto minhas mãos com o vidro e escuto a porta abrir. Me levanto e pego o taco correndo dali.

Meus irmãos que me perdõe.

Depende De Mim - Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora