Capítulo 3

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Lexy Gray.

Coloco o moletom que mostra um pouco da minha barriga e saio do quarto como se nada estivesse acontecido.

Começo a desçer as escadas lentamente e meus pés descalços estão suando frio. Olho ao redor e não vejo nada e a porta da saída.

Desço o último degrau e olho uma última vez pra ver se não têm ninguém mais vejo Nick parado me encarando.

Corro até a porta e ele vêm logo atrás com passos apressados,por sorte a porta da casa está aberta. Corro até o portão e ele se abre automaticamente.

- Lexy! Pare onde você está! - ele manda e não paro

Vejo um floresta bem a minha frente e entro nela,Nick vem atrás de mim novamente e mudo de rumo,despistando o mesmo.

Paro de correr e me encosto numa árvore,começo a andar e escuto barulho de pista. Meus passos aceleram e vejo as ruas de Nova Iorque.

Corro até o outro lado da pista e dá tempo de um carro não me atropelar,caminho até a praça que têm ali e esbarro em alguém quando minha perna falha quando sinto uma ardência.

Braços músculosos e forte rodeiam minha cintura,apoio minhas mãos no seu ombro e encontro os olhos que me ajudaram a não cair de cara no chão.

- Você está bem? - o moreno pergunta

- Acho que não. - ele me ergue e caminha comigo até um banquinho

- Me chamo Thomas. - ele se apresenta analisando minha perna

Vejo carros gigantes saindo da rua da mansão do Nick. Começo a me desesperar e vejo o carro de Nick. Me levanto e me apoio em Thomas.

- Por favor! Me tira daqui. - peço desesperadamente e me olha confuso - Por favor.

- Certo. - ele me coloca no colo e caminha até uma Ranger Rover

(...)

- Nunca é bom acreditar em qualquer um,senhorita Gray. - Thomas diz

Me balanço nas correntes e o cara rir baixinho,ele anda de um lado pro outro mexendo num anel de ouro. A porta abre e revela uma silhueta que não dá pra ver.

- É por isso que eu te amo Thomas. - a voz feminina diz sedutora

- Obrigada amor. - Thomas diz

Ele caminha até a mulher e lhe dá um beijo casto,semicerro os olhos e reconheço a voz dela como a dó "Thomas" que não é o nome dele.

- Giselle. Sua voz de piranha nunca muda. - digo ao lembra dela

- Que bom que me reconheceu,Lexyzinha. - diz meu apelido na época que....

PUTA QUE...

- Adam. Você não se chama Thomas e sim,Adam. - digo firme e Giselle assume um olhar de fúria e desespero

- Ela está mentindo,Ada...Thomas! Isso,Thomas. - ela diz e Adam a encara nos olhos

- Quem está mentindo aqui é você. Faça um teste de DNA e saberá que sou sua irmã. - digo já cansada e Giselle me encara com ódio

- Pois bem. - ela caminha até mim - Então deixa eu tirar uma amostra de DNA

Ela arranca um fio de cabelo meu e se virá para ele,mostrando o fio do meu cabelo. Um virar de costa e um golpe. Me apoio nas correntes e subo minhas pernas,elas agarram o pescoço de Giselle e suas mãos vão direto pras minhas pernas.

Levanto os olhos e encaro meu irmão que têm um olhar admirado,as mãos delas estão fracas e geladas. Solto minhas pernas do seu pescoço e ela caí no chão. Sem respirar.

- Venha pegar você mesmo. - mando

- Quem me dera se você não vai me matar que nem....ela. - rio

- Pega logo. - mando

Ele pega um fio de cabelo meu e saí da sala,observo o sofá e a grande TV que tem na sala de está. Meus dedos tocam o chão e fecho os olhos.

Só por um minutinho ou até mais.

Depende De Mim - Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora