Baby.

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Seis meses depois.

Jhonny

Eu e minha adorável Alice estávamos inseparáveis. E foi tão rápido, tão inexplicável. Eu acolhi aquela garota como se fosse minha, minha de verdade, minha melhor amiga. Meu anjo, meu trevo, minha sorte. Desde que Alice chegou, as coisas só melhoraram. Era um anjo em minha vida. Ver seu pedido aquela noite mudou a minha vida, e ela confiou em mim, não teve medo de mim. Mas também não faria nenhum mal para ela.

Sempre viajamos, ficávamos juntos, sempre arrumava tempo para Alice. metade das coisas fazíamos juntos, e Alice era tão agradável de se ter perto. Era uma companhia tão doce.
Chegava a ser assustador nossa conexão em tão pouco tempo, era coisa de louco. Alice me contou sua história, e eu a minha, compartilhamos alguns segredos, inclusive sobre meu vício de fumar. Alice ficava triste com isso e disse que tentaria me ajudar.
Também falou sobre seu amigo Harry, e sempre tinha um jeito de manter contato com ele. Aquilo me incomodava um pouco, pois eu era extremamente protetor com Alice. e tenho medo de machucarem minha menina. Já tive essa idade e sei que é a idade dos hormônios. Tudo a flor da pele. E queria evitar decepções a minha Alice.

Estávamos no chão da sala, com cobertas espalhadas e vendo um seriado de terror. Alice tinha medo, mas eu estava lá, com ela. O filme estava no meio ainda, a menina sempre colocava as mãos no rosto para se cobrir quando aparecia sustos.
Era um combo de fofura, chegava até a ser engraçado.

- Senhor Depp. - Ela disse com as mãos na barriga, alisando ali. - Eu quero chocolates.

- Mas essa é uma formiguinha, comeu quase duas barras, Alice. Vai ficar com dor de barriga.

- Por favor, senhor Depp.

Apenas fui buscar, não negaria nada a Alice. Não conseguia negar nada, só para ver seus olhinhos brilhando.
Peguei três barras de chocolate e já ia levando para Alice. Entreguei e vi seu sorriso meigo, sussurrando um "obrigada, Depp"
Sentei do lado de Alice, nas almofadas, fazendo um carinho nos seus cabelos, eram tão macios. Era satisfatório alisar os cabelos da menina. Vi Alice fechando os olhos, ela também estava gostando dos carinhos no cabelo, Alice era muito sensível e sempre me pedia carinhos e beijo no rosto antes de dormir. Ela me contou que ficava feliz. E em tão pouco tempo eu já amava Alice. Eu cuidava de Alice. E não me imaginava mais sem. Alice me via como um pai super protetor, um melhor amigo. E eu não queria decepcionar nunca.

- Alice. - Chamei.

- Hum? - Perguntou com os olhinhos fechados. Gostando do carinho que recebia.

- O que acha de ir a praia? Ou viajar? - disse, alisando seus cabelos, seu rosto.

E vi seus olhinhos abrirem olhando pra mim, suas bochechas coradas. Alice estava feliz e era tão linda.
"Claro que quero, senhor Depp"
Ouvi ela falando. Eu queria viajar, aproveitar todo tempo com ela. E iria planejar tudo com Alice. Percebi que ela estava olhando para mim, para meus braços e tocando minhas tatuagens.

- São tão legais e lindas. Eu sempre achei tatuagens bonitas. - Me disse sorrindo.

- E pensa em fazer Alice? - perguntei curioso.

Ela apenas balançou a cabeça, que não faria. Mas ficaria graciosa de todo jeito. Alice encostou o rosto no meu ombro. E ficamos ouvindo o barulho da chuva que começou a cair lá fora. Estava ficando com sono. Acho que iríamos acabar dormindo ali mesmo, sem levar Alice para o quarto dela.
Fui deitando aos poucos e coloquei Alice no meu ombro, vi que seus olhos agora estavam começando a fechar. Ela estava com sono também.

- Boa noite, Alice. - disse, aproximando meu rosto de Alice, depositando um beijo cuidadoso no seu rosto.

- Durma bem, minha querida.

my sweet Alice Onde histórias criam vida. Descubra agora