Por mais que Marc gritasse, ninguém conseguia ouvir. Ele continuava sendo arrastado para um lugar totalmente escuro que talvez nem mesmo a pessoa que o arrastava saberia dizer.
Foi só depois de alguns minutos que ele desistiu de gritar e começou a chorar. Ele já estava fraco, parecia que a pessoa não estava disposta a pegar leve com ele.
No momento em que ele sentiu que o chão estava leve como um pano felpudo, a pessoa que o arrastava o soltou e ligou algumas luzes.
Quando a claridade invadiu os olhos dos dois, ambos ficavam com os olhos semicerrados devido a escuridão que acabaram de enfrentar. Mas aos poucos Marc conseguia abrir os seus.
Ele primeiro sentiu o chão, era um pano felpudo bem suave de se tocar, cor rosa claro. Ele percebeu que este mesmo tipo de pano se seguia por todo os dois metros quadrados que estava li, no teto e nas paredes. Era como uma caixa secreta para descanso. A porta que provavelmente eles entraram, estava fechada agora pelo rapaz que o arrastara.
O rapaz que o arrastara, agora ele o encarava.
- O que vocÊ fez? por que me arrastou até aqui? Por onde entramos ?
-Eu só quis te trazer no meu cantinho especial que descobri. Disse Munê rindo de braços cruzados, ele estava em pé enquanto Marc estava sentado no chão com a cara de choro.
-Cara, você é louco. Esse lugar. Não estou entendendo nada. Disse Marc passando a mão no chão para se acalmar.
-Esse lugar é meu, eu descobri ele, na verdade, eu andei pesquisando que esta casa tem muitos pontos secretos para se divertir sem ser vigiado por câmeras.
-Como você sabe disso? Perguntou Marc com raiva de Munê, o rapaz que o arrastou estava sem camisa e usava um short jeans abertado.
-Antes de entrar no programa eu assisti todos os noticiarios e informações de ex jogadores. A casa funciona como um alicerce que se move em vários minutos, as passagens secretas mudam de estações e lugares, mas é possível prever onde elas vão parar, mas não vou te contar sobre isso, é meu segredo, meu mérito apenas. Disse Munê rindo para se mesmo enquanto encarava Marc.
-Tá, mas me explica como a gente entrou aqui neste lugar. Disse Marc tentando se acalmar, ele não sentia frio, ele apenas estava com medo.
-Pelo guarda-roupa, você não vai entender esse tipo de coisa, eu passei 2 meses estudando a função raiz da casa antes de entrar no programa. Disse Munê.
-Merda. Disse Marc para si mesmo, ele lembrou da passagem que achou com Teddy, aquele lugar provalmente não está mais no mesmo lugar, ele pode estar em outro lugar.
-Agora, se me der licença, eu vou te usar um pouco. Disse Munê se ajoelhando no chão.
-Não, eu não vou permitir. Disse Marc dando afastada para trás, mas acabou se encostando na parede.
-Não pedi a permissão de verdade Marquizinho, eu te trouxe aqui porque eu realmente vou te usar querendo ou não. Disse Munê chegando mais perto de Marc e o encarando face a face.
-Seu louco, Disse Marc cuspindo na cara de Munê.
Munê limpou o rosto e de repente deu um grande tapa na cara do rapaz que acabou caindo no chão totalmente.
-Você é burro? todos que entramos aqui somos pervetidos, somos imorais, temos nossas insanidades, você se faz de inocente, mas se você está aqui, é porque você curte. Disse Munê gritando para Marc no chão que chorava até soluçar.
-Eu não sou um monstro como vocês. Disse Marc chorando mais ainda.
-Eu só lamento, mas suas palavras não serão aceitas, nada vai me parar agora.
-Por favor, não faça isso. Disse Marc se encolhendo.
-Se eu quero, não posso fazer nada, você vai ter que cooperar, Marquinho. Disse Munê puxando com força o rapaz.
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Shuu finalmente conseguiu uma camisa, ele voltou para onde tinha deixado Marc, mas o mesmo não estava. Ele entrou no quarto e acendeu a luz, era o mesmo que o rapaz estava ali outrora.
-Marc? Gritou Shuu, mas não teve resposta.
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Vamos Jogar?
General Fictiontodos os anos acontece o jogo da inocência, são 15 homens presos em uma mansão sendo monitorada 24 horas por câmeras. aquele que consseguir passar os 6 meses sem cometer as infrações ganha o jogo, aquele que se provar inocente recebe um prêmio de...