Don't Be Happier || Nosh One Shot - Nosh Sounds

Don't Be Happier

Link da música tema (a mesma da mídia): https://youtu.be/ZQFmRXgeR-s

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A brisa quente de verão entrava pela janela aberta do quarto e era possível enxergar as luzes brilhantes da metrópole de New York. Era tarde da noite e Noah sentiu-se aliviado por ter alugado um apartamento com isolamento acústico nas paredes de concreto. Não pelas buzinas e roncos dos automóveis que transitavam na rua, não. Mas sim porque dessa forma os vizinhos provavelmente não seriam capazes de ouvir os gemidos que escapavam sem controle de sua garganta.
Sentiu os lábios macios tocarem seu pescoço e, em seguida, a língua quente e molhada percorrendo toda a extensão da pele, deixando um rastro quente de saliva na pele branca.

— Você é a pessoa mais linda que eu já vi — disse-lhe a voz rouca e sussurrada, fazendo com que levantasse os olhos para fitar a imensidão azul no par de olhos que lhe encarava. Os olhos de Josh.

Ah, Joshua Kyle Beauchamp. O garoto dono dos olhos azuis que tanto enlouqueciam o moreno. Seu namorado. Se conheceram no final do senior year, quando transaram pela primeira vez, inseparáveis desde então.

— Josh... — chamou o moreno, com a voz fraca. — Mais rápido.

Atendendo à ordem do namorado, Beauchamp moveu os quadris rápida e sensualmente. A fina camada de suor deixava a pele do abdômen brilhante e atrativa. Josh grudou os lábios aos de Noah, não tardando em acariciar a língua do garoto com a sua num beijo cheio de volúpia.
Noah gemeu dentro da boca de Beauchamp ao sentir o membro grosso alcançar sua próstata ritmadamente. Beauchamp também sentiu, pois sorriu largo e safado, passando a colocar mais precisão nas estocadas. O clima quente, os dois quentes, ardiam como o inferno, em desejo, com tesão.
Urrea revirou os olhos verdes, sentindo uma pontada sutil na virilha.

— Se você continuar desse jeito, eu vou gozar — alertou, gemendo manhoso ao que o loiro abocanhou um dos mamilos sensíveis com os dentes.

— Goza — respondeu o outro, levando os dedos até o membro gotejante que se esfregava entre os corpos suados.

Noah gemeu alto, sentindo o pau latejar antes dos jatos quentes respingarem em si até a altura do peito. O orgasmo de Noah trouxe o do namorado, que tombou a cabeça para trás e enterrou-se no interior quente e apertado, desfazendo-se na camisinha.

— Caralho... — xingou, afundando o rosto no pescoço de Urrea e inalando o cheiro doce que exalava da pele macia.

— É… eu sei — respondeu, levando as mãos ainda trêmulas pelo orgasmo recente às costas do loiro, acariciando de forma leve e sutil.

Josh ergueu o rosto, o bastante para encarar os olhos verdes-vivo de Noah, que sorriu apaixonado, selando brevemente seus lábios.

— Eu te amo — declarou-se Josh, sentindo o peito aquecido por ter o garoto consigo.

— Eu também te amo — confessou Noah, sorrindo antes de beijá-lo de novo, desejando a Deus que Beauchamp nunca se afastasse de si.

Mas certas coisas não duram para sempre.

[...]

Noah adentrou a casa, exausto. Estava no final do semestre da faculdade e as coisas corriam mais intensas que nunca.
Apesar disso, apreciou o clima agradável do pôr do sol da tarde daquela sexta-feira. As folhas das árvores ganhavam uma coloração alaranjada e começavam a cair, anunciando a chegada do outono.

Adentrou o apartamento fresco e arejado, agradecendo mentalmente por ter limpado a casa no dia anterior, assim poderia simplesmente deitar e...

— Porra! — amaldiçoou ao ouvir o som estridente ecoar pelo apartamento e o telefone vibrar no bolso. Puxou o aparelho, impacientemente, bufando e arrastando a foto para o lado.