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EU VOU EMBORA DESSA PORCARIA DE
CASA, NÃO AGUENTO MAIS ESSA DROGADE VIDA.- Gritei indo em direção ao meuquarto e logo pegando uma mochilavermelha, onde procurei colocar o máximo
de roupas que conseguia.

- DESTINY BAKER, VOLTA AQUI, VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM.-Meu pai gritou de volta, vindo atrás de mim.

-Ah, não vou Papai?- Falei com ar de
deboche.- E quem vai me obrigar a ficar?
Disse colocando a mochila nas costas, com
toda a coragem do mundo junto à mim,
pois meu pai era praticamente meu dobro,
poderia me impedir numa facilidade só.

Mas ele apenas ficou me encarando não
acreditando que sua "menininha" havia se
tornando tão inconsequente. -A questão
é.- Continuei a falar.- Eu não fico mais um
segundo de baixo do mesmo teto que essa
vadia, que você trouxe para casa e ainda
chama de mulher.

-Desty, minha querida...- Meu pai tentou
se acalmar.- Você está sendo injusta com
Rachel, ela é como uma mãe para você.
Senti vontade de vomitar,e meu sangue
esquentar como se eu fosse explodir a
qualquer momento,mas do que já havia.
-NUNCA MAIS.- Gritei. Mas logo respirei
fundo tentando voltar à um tom aceitável
de voz.- Nunca mais mesmo, compare
essa biscate com a minha mãe, aliás que
Deus a tenha.- Falei, pois minha mãe havia
morrido quando eu tinha apenas dez anos,
e quando eu completei quatorze meu pai
conheceu Rachel, fazendo minha vida virarum inferno.- Minha mãe era uma mulher digna, não precisava se aproveitar de
ninguém para se dar bem na vida,eu cansei
pai, de ver você sendo feito de idiota. E
também cansei dessa vadi...- Me segurei.
Mulherzinha, tentando roubar o lugar da
minha mãe,e me tratando como nada. Ela
realmente conseguiu o que queria, eu vou
embora.- Rachel observava tudo, as vezes
dava para ver um sorriso vitorioso saindo
de seus lábios, mas rapidamente voltava
a se fazer de vítima. Eu odiava ver meu
pai sendo feito de idiota, ela só queria seu
dinheiro. Ali eu não ficava mais estava
cansada de tudo isso.

00h30. Eu realmente não sabia para onde ir a essa hora, mas resolvi arriscar, meu pai tentou me impedir. Porém, ao mesmo tempo que ele era mais forte do que eu, eu era mais rápida. Na minha mochila, que agora pesava em minhas costas, enquanto eu andava pelas ruas um pouco mal iluminadas do meu bairro,haviam algumas peças de roupas, coisas para higiene e um pouco de dinheiro da minha mesada. Eu estava quase me
arrependendo,com medo e com frio,
apenas eu e minha insegurança. Para
onde eu iria? Droga. Até que me veio a
cabeça um apartamento que meu pai
possuía, porém ficava um pouco longe,eu planejava pegar um táxi e pagar com o dinheiro que havia em minha mochila.
Enquanto pensava comigo,passei por um grupo de garotos. Se eles não tivessem feito gracinhas,eu nem perceberia.

-Ei garota. Isso é hora da princesinha estar na rua?- Continuei andando o mais rápido possível, mas podia ver que eles estavam me seguindo.- Qual é gatinha?! vai mais devagar, rápido assim, só na cama.- Os garotos riram até onde deu pra ver haviam quatro, não pude ver muito, o medo me impedia de olhar para trás, em minha cabeça eu só conseguia pensa"Continue
andando".
-Olha, Nick. Eu acho que ela está com
pressa,hein?!- Um garoto com a voz
maravilhosamente rouca falou, e logo
começou a rir.

-Ei, delícia, não corre não.- Falou um dos
garotos,eu não fazia ideia de quem se
tratava. Eu estava morrendo de medo,
confesso, ao mesmo tempo eu já estava
me irritando com àqueles babacas e
meus pés já estava doendo de tanto andar
rápido. Então, eu senti uma mão segurar
meu braço com força.- Qual a parte do
"Ei,delícia, não corre não" você não
entendeu?- Um dos garotos com lindos
olhos azuis falou. Ele tinha um olhar um
tanto malicioso.

-Merda, qual é o seu problema? Me larga
seu idiota.- Falei tentando tirar suas mãos
do meu braço direito. Pude observar todos
se divertindo, exceto garoto loiro com
maravilhosos olhos cor castanho, ele era
realmente lindo e parecia estar intediado.
Até que eu me dei conta de quem ele
realmente era e estremeci. Seu celular
tocou, ele atendeu e foi saindo.
-Falou, Tô largando. Ah, peguem leve com
essa mini vadiazinha aí.- Ele riu e virou
se de costas com intuito de ir ao seu
destino. Me irritei com o fato de ele ter se
referindo daquele jeito à mim e resolvi me
pronunciar. Com muita coragem, claro.

-Do
que
você me chamou?- Perguntei,
levando minhas à cintura, como se tivesse
alguma moral com ele, e totalmente
enraivecida com todas as merdas que
estavam acontecendo naquele dia. Ma
antes me soltei das mãos do garoto de
olho azul e fui para o meio, a fim de falar
umas verdades para aquele idiota. Eu
sabia quem ele era,e mesmo assim estava
pouco me importando. Ele virou-se para
mim, me olhando de cima a baixo com
uma expressão séria e ao mesmo tempo
sedutora,mas mantive a pose.

-Te chamei de mini vadiazinha. Por que?
Algum problema?- Ele disse chegando mais
perto, me encarando tentadoramente, ele
tinha um olhar desafiador.
-Quem você acha que é pra me chamar
assim?- Ele era o líder dos The Canadians,
uma das maiores gangues da cidade,
todos só ouviam falar deles, mas ninguém
sabia quem realmente fazia parte. Eu
sabia porque eu morava no mesmo bairro
que eles, mas não na mesma rua,e minha
melhor amiga Mads já havia me falado
dos mesmos, Ela sabia de tudo e entrou
em choque quando descobriu que essa
gangue se situava no nosso bairro. E como
ela descobriu que eles eram membros da
gangue? Um dia, faz mais ou menos dois
anos e pouco, esses garotos se mudaram
para o nosso bairro e ela ficou curiosa
para saber quem era o garoto de olhos
castanhos claros, o qual ela achará lindo,
então uma vez ela seguiu ele para ver
se descobria alguma coisa útil e ele sem
querer deixou cair do bolso uma "Folha
de Plátano" feita de metal,onde continha
a seguinte informação: " Vinnie Hacker,
líder - The Canadians". Diz ela que quase
caiu dura. Eu sairia do quase. Acontece, que
depois que ela descobriu isso, ela viciou-se
ainda mais nele... Vinnie Hacker.
-Prazer Vinnie, Vinnie Hacker.-Ele disse
e eu estremeci ao ouvir aquele nome, eu
estava diante do maior cafajeste de Los
Angeles, e mesmo assim ele era um sonho
de todas as menininhas iludidas (como
minha linda melhor amiga) e também por quebrar o coração delas
-Eu sei quem você é.-Falei indiferente.

-Sabe?- Ele arqueou as sobrancelhas.
como?- Droga, se eu dissesse que sabia
que ele é um Canadian, acho que ele me
mataria, pois como eu disse, ninguém
sabe quem faz parte dos The Canadians,
só sabem que existe essa gangue,mas
não sabem quem são seus verdadeiros
membros, eles fazem tudo perfeito,
sem nenhuma descoberta por parte de
ninguém. Apenas de Avani. E minha.

-Eu confundi você com outra pessoa.
Menti.

-Eu sou inconfundível.- Ele disse.- E você é
ridícula.

-Você também não passa muito longe de
ser ridículo.- Falei o olhando friamente nos
olhos.

-Você devia me temer.
-Só porque você é um Canadian?- Entreguei o jogo e vi a merda que havia feito. Vinnie olhou para os garotos incrédulo.

-Você sabe demais.- Ele disse dando meia volta.- dudes, levem ela para o apartamento, amanhã vou ver o que eu faço. Se ela não morrer, vai servir como um bom bife.-Ele disse mordendo os lábios.- Se é que você me entendem.

-O que? Droga, me solta, eu quero voltar pra casa.- Gritei ao sentir o tal de Nick, e mais dois garotos me colocando para dentro de uma Range Rover preta,mas o desespero era tanto que acabei desmaiando. Tudo se apagou.

Possesive vinniehaker Onde histórias criam vida. Descubra agora