Série da gravidez 7 - O nascimento

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S/n tinha entrado no 9° mês de gestação há exatos 3 dias, a ansiedade do casal e de toda família Weasley estava em picos elevadíssimos. Tudo havia sido preparado nos últimos detalhes para a tão esperada chegada de Aurora e Arthur. George mal dormia durante a noite, a inquietação constante da esposa o deixava ainda mais ansioso, S/n mal podia esperar para ver os rostinhos de seus amados e finalmente se livrar daquela dor horrível que as contrações causavam.
Há 2 semanas a mulher já sentia os sintomas da reta final da gravidez, seus pés incharam como balões e tudo a irritava. Até mesmo George, que era o principal motivo de sua felicidade, a irritava umas 30 vezes ao dia mesmo sem motivo algum.
Era uma noite de quarta feira, precisamente na virada para o dia 04 de agosto, o casal se encontrava deitado no pequeno sofá no quarto dos gêmeos. Os dois observavam com carinho toda a decoração em branco e menta pastel que fora escolhida por eles e a Sra. Weasley.
G: Da pra acreditar que a qualquer momento eles podem estar aqui? Dormindo ali naquele berço e chorando pela casa toda? E daqui a pouco correndo lá pelo quintal e aprendendo a andar de bicicleta.
George disse todo sonhador, fazendo a mulher dar risada e se aninhar mais ao lado dele.
S/n: Nunca me canso de dizer o quão louco é tudo isso, parece que foi ontem que te contei que estava grávida. Ainda não acredito que Fred estragou a surpresa de que eram gêmeos.
A grávida disse rindo e o ruivo a acompanhou na risada, relembrando um dos inúmeros momentos felizes que tiveram juntos.
G: E eu ainda não superei a ideia dele achar mesmo que nossa pequena Aurora ia chamar Freda, aquele lá não vai ter juízo nunca.
O gêmeo mais novo complementou rindo do irmão.
Os apaixonados passaram horas rindo dos momentos que tiveram juntos, voltaram anos no tempo até a data que se conheceram e relembraram cada passo importante que os levaram até o dia atual. Já passava das 2 da manhã quando ambos decidiram ir para a cama, George se levantou e estendeu a mão para auxiliar a esposa. Assim que ficou de pé, a garota sentiu uma pontada um pouco mais forte mas acreditou não se tratar de nada além de outra contração mas o líquido que escorreu por sua perna significava o contrário.
S/n: Ah não
Ela disse rindo de nervoso.
O gêmeo olhou para o chão molhado e deu risada, ainda não entendendo o que estava acontecendo.
G: Bem que a doutora avisou que você não ia mais se aguentar pra ir ao banheiro.
O homem disse rindo e a mulher revirou os olhos.
S/n: Não Georgie, a bolsa estourou. E... ai.... as contrações estão cada vez piores...
A garota disse apertando de leve a mão do marido e fechando os olhos.
G: a bolsa o que?? Puta que pariu S/n amor da minha vida, a gente tem que ir pro hospital agora.
O filho de Molly disse desesperado, agora olhando para a mulher com olhos arregalados, o que a fez dar risada.
S/n: não precisa se preocupar, só pega a bolsa da maternidade que tá dentro do armário e vamos. Nem estou sentindo muita dor.... às vezes.... A gente liga pra doutora Christine e pros seus pais no caminho.
A grávida disse devagar, em alguns momentos parando parando para respirar fundo. A dor realmente não era insuportável mas pioravam a cada minuto. George se tranquilizou um pouco com a calma da mulher e sorriu de lado a ajudando a sentar de novo no sofá em que antes estavam deitados, ele deixou um beijo na testa dela e foi apressado pegar a bolsa no lugar indicado. S/n já sabia que as dores do parto não seriam fáceis de aguentar mas ter George ao seu lado deixava tudo mais fácil.
O garoto voltou para o quarto com a bolsa pendurada em seu ombro e segurou as mãos de S/n para a ajudar a levantar com cuidado. Eles desceram as escadas degrau por degrau, respirando profundamente a cada 3 contrações. O ruivo ajudou a esposa a entrar cuidadosamente no carro e quando ele se sentou no lugar do motorista, a grávida percebeu que ele estava tremendo.
S/n: George, amor, não precisa ficar nervoso. Está tudo bem, juro. Não estou sentindo dor, nós 3 estamos bem. Pode se acalmar e dirigir tranquilo para o hospital okay?
A menina disse acariciando a nuca do esposo, que fechou os olhos e respirou profundamente. O ruivo abriu os olhos e segurou a mão da esposa.
G: okay, tudo tranquilo. Eu te amo.
Ele disse beijando a grávida, que sorriu e colocou a mão esquerda do ruivo em sua barriga.
S/n: agora vamos, calmamente, até o hospital para conhecermos nossos diabretezinhos.
S/n disse dando ênfase na palavra calmamente e os dois sorriram quando o carro finalmente entrou em movimento.
Em menos de 20 minutos já estavam no hospital e a dr. Christine os esperava na entrada com uma cadeira de rodas para facilitar o transporte de s/n. As contrações estavam cada vez mais fortes mas a garota se controlava respirando fundo para não deixar George ainda mais nervoso.
C: okay, vamos lá. Tudo bem S/n? As contrações estão acontecendo com o intervalo de quantos minutos?
A obstetra perguntou levando a grávida para dentro do hospital e o ruivo seguiu ao lado delas.
S/n: 3 contrações a cada 10 minutos.
A menina disse gemendo um pouco de dor.
C: certo, direto para a sala de parto então. George querido, precisa ir com a enfermeira Joyce se preparar para auxiliar no parto okay?
A dr. Disse e o gêmeo assentiu ainda meio atônito com a situação.
S/n: não esquece de avisar seus pais e seus irmãos. Te amamos.
A menina disse dando um beijo no marido, que retribuiu e sorriu enquanto a observava atravessar uma enorme porta branca com a doutora.
Assim que a porta se fechou, o ruivo pegou o celular e ligou para Fred, que atendeu sonolento na mesma hora.
G: Bebês nascendo, hospital Central, avisar família, tô entrando, flw.
O garoto disse rapidamente antes mesmo do irmão falar "alô" e desligou. A enfermeira se aproximou e ele a seguiu para a sala de higienização e preparação.
Depois de ter trocado de roupa e higienizado as partes expostas como mãos, o garoto seguiu para a sala de parto vestindo um jaleco verde água com toca e luva. Enquanto George se preparava para o nascimento dos filhos, S/n recebeu uma camisola confortável para a cirurgia e foi encaminhada até a sala de parto, onde em alguns minutos se reencontrou com o esposo.
G: oi linda, tudo bem ?
O gêmeo disse baixo se aproximando, a grávida sorriu de lado e segurou a mão do amado.
S/n: oi amor, estou bem, mas a Freda está desesperada para sair.
A menina disse com uma careta, fazendo com que George soltasse uma risada baixa que ela acompanhou.
C: pronta S/n? Tudo certo para começarmos?
A doutora disse se aproximando, sorrindo para o casal que se olhou e sentiu seus sorrisos aumentarem.
S/n: estive pronta para esse momento a vida inteira.
Ela disse apertando a mão do esposo, a médica sorriu e assentiu para os enfermeiros que começaram os preparos.

ONE SHOT'S - Weasley TwinsOnde histórias criam vida. Descubra agora