My Blue Sky - Stony - Temporada 1.

Capítulo Cinco - Não Deveria Ter Acontecido.

Um mês havia se completado, Stark se sentia bem, nada como torcendo para que o segundo acabasse, na verdade ele estava realmente gostando de estar ali, e se tinha mais um mês iria aproveitar o máximo, principalmente a imagem que via todas os finais de tarde.

Steve cavalgando, voltando para casa. Tanto por ser uma linda imagem, tanto porque afinal, ele sempre voltava para casa, passou a apreciar isso, a volta de Rogers.

Talvez... Só talvez teria aceitado e assumido gostar de Steve, afinal, estava enganando a quem? A si mesmo? Exato, se auto convencer que não se sentia atraído pelo loiro só o fazia gostar mais, e as brigas haviam diminuído, agora eram provocações do moreno só para ter o olhar azul sobre si. Como agora.

"Stark" Steve saldou descendo do cavalo para poder guardá-lo.

"Não consegue me chamar pelo nome Steve?" Podia ver que causava algo no loiro, só não sabia o que, talvez fosse apenas raiva, mas talvez...

"É o que prefere? Que te chame de Tony?" Só pelo simples fato dele pronunciar seu nome, seu corpo se arrepiava, como na noite da fogueira.

"Pelo menos não me sinto na minha empresa... Stark para cá, Stark para lá, as vezes me esqueço que meu nome é Anthony" Steve sorriu.

"Tudo bem, desde que faça o mesmo e pare de me chamar de Rogers, me sinto como meu pai" Tony riu.

"O sol vai se pôr..." Steve disse olhando o horizonte "Tem um local que fica ainda melhor" Olhou para Tony "Quer cavalgar? Já aprendeu não?"

"Já" Stark falou desconfiado "E para onde iríamos?" Steve sorriu e subiu novamente em seu cavalo.

"Suba na Sexta-feira e vai ver" Saiu do celeiro.

"Hey espera" Tony correu até sua égua a montando e indo atrás do loiro.

Não foi difícil alcançar o loiro, difícil era saber exatamente para onde estavam indo, cada vez que se distânciavam mais da fazenda Tony ficava receoso, mesmo sendo Steve do seu lado.

"Você não está me levando para longe só para me matar ou está?" Ouviu a risada do loiro a sua frente.

"Se eu quisesse te matar faria no celeiro mesmo" Tony sorriu.

"Muito reconfortante" Suspirou e continuou a seguir o loiro até que o mesmo parou perto de uma árvore enorme e antiga. Basicamente dava para ver tudo da onde estavam, haviam várias outras fazendas a frente e conseguia enxergar o que parecia um cidade distante, mas a visão do sol estava radiante.

"Eu disse" Steve já havia descido do seu cavalo e amarrado em um tronco da árvore, e estava em pé ao lado do seu cavalo "Vai ficar ai em cima?" Tony rolou os olhos e passou a perna para descer, sentiu a mão do mesmo o ajudar segurando sua cintura, iria falar que sabia descer sozinho, mas ao se virar Steve estava tão perto que sua fala sumiu, o mesmo soltou sua cintura e pegou a corda do seu cavalo para amarrar.

Tony suspirou e olhou o sol se pôr a sua frente, era lindo, realmente, mas nada se compara ao olhos azuis de Steve, na visão de Tony aquele azul era mais lindo que qualquer coisa que já havia visto, era a perfeição na sua forma mais pura, era o motivo que fazia Tony querer ficar ali. Mas não lhe pertencia, e isso o magoava, por que estava se apaixonado e isso o assustava e ser rejeitado não estava nos seus planos, queria o loiro. Sorriu para si mesmo ao se perceber um bobo apaixonado pelo caipira desmiolado. Olhou para Steve o vendo olhar o sol se ir, e imaginou como seria beijá-lo, como seria estar em seus braços, ser apertado por eles. Um calor alucinante tomou conta de si, como se fosse movido pelo desejo incontrolável que sentia por ele, e quando se deu conta já estava na frente o loiro, levando sua mão a nuca do mesmo e o puxando para si. O beijou, com um certo medo, esse que foi embora ao sentir os braços de Steve em sua cintura o puxando para mais perto, e então realmente o beijou, com tanto desejo que achou que explodiria, se arrepiou inteiro ao que suas línguas se encontraram. Agora não precisava mais imaginar, estava sentindo, e era incrívelmente maravilhoso estar ali nos braços fortes de Steve, e por mais que queria que aquilo nunca acabasse, seus pulmões começaram a necessitar de ar, então se separaram, e foi nesse momento com a testa colada na do homem a sua frente que a vida lhe deu um belo soco na cara.