Arthur Sokolov
Respiro fundo tentando entender o que está acontecendo à minha volta. Mas simplesmente não entendo nada. Alguém me explica, por favor?
- Então você é o safado que está tirando a inocência da minha filha? - Pergunta a mulher batendo o cabo de vassoura na mão.
O que devo dizer a ela? Temo ter que dizer que sua filha é uma completa maluca que não bate bem da cabeça. Ou posso simplesmente falar com toda sinceridade que a menina que está me apalpando com a mão. Será que ela gostará de ouvir tais verdades? Quem olha para olhar a minha situação ver que a jovem e inocente está apertando meu pênis para saber se é grande ou pequeno, mas a culpa é minha, porque algo me diz que isso não é algo que uma jovem menina inocente faria. Mas sou o mais velho e perdi o controle da situação, por isso sou o culpado. Mas em minha defesa agarota é completamente doida! Entretanto não há defesa para mim.
- Minha senhora...
- Sua senhora porra nenhuma, não sou nada sua e senhora está no céu! - Diz me cortando e apontando o cabo de vassoura em minha direção. Vejo que há pessoas saindo para fora de suas casas. - Agora me explica que pouca vergonha é essa aqui?
- Mãe, ele trouxe-me até em casa porque fui assaltada e ainda cai na poça de água suja. Não levei meu celular com medo de ser roubada por isso não liguei. - Ela tenta explicar a mãe exasperada.
Até aí estou entendendo, só não entendo o que sua mão estava fazendo no pinto do homem. - Fala batendo o pé no chão e mexendo o cabo de vassoura para lá e para cá. Sinto que esse cabo de vassoura é uma arma mortal que será usada contra mim. E nem culpado sou.
- Fui para pegara chave que estava no bolso dele, aí sem querer minha mão bateu no pênis dele. - Fala a doida. - Mãe, ele é um delegado federal que me ajudou após eu ser assaltada e ainda me trouxe até aqui.
- Delegado federal? - Pergunta a dona. - Por qual motivo um delegado federal te ajudaria?
Estou me fazendo a mesma pergunta nesse exato momento. Não era para ter tirado o dia para ser uma boa pessoa, era para ter lhe deixado naquela maldita poça de água suja, mas por alguma razão quis fazer algo benevolente, e acabei nessa situação desnecessariamente ridícula. Respiro fundo para não parece ser uma pessoa muito grossa com a senhora.
- Ajudei sua filha como qualquer cidadão deveria fazer. Existe uns maus entendidos? Existe! E por isso peço desculpas por não ter me apresentado antes devidamente Arthur Sokolov, delegado federal do estado do Rio de Janeiro. - Falo estendendo minha mão a senhora que pensa bem antes de pegá-la.
- Solange Santinni mãe da Laura. - Diz tentando apertar forte minha mão. - Seu sobrenome fala estranho assim mesmo?
-É russo. - Respondo já acostumado com essa pergunta.
- Entendo então seu Artur, minha filha está entregue. Obrigada pelo seu ato de bondade. - Diz seca.
- Mãe achei que estaria em cabo frio, não aqui com esse cabo de vassoura. - Laura diz ainda dentro do carro. Por que mesmo ela ainda não saiu?
- Cheguei agora de manhã. Amanhã trabalho. - Responde já mexendo a vassoura para lá e para cá. - Aguardo você lá dentro em três minutos Laura. - Diz isso e sai andando para dentro.
- Seu delegado, muito obrigada! Sou extremamente grata por me trazer em casa! - Diz agora apertando minhas coxas. - Nossa! Elas são firmes!
Retiro suas mãos de cima de mim. Essa garota é tarada por natureza, deveria prende-la por assédio, porém, ela seria minha derrota na delegacia. Deixe-a por aqui mesmo. Longe da minha pessoa.
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RomancePlágio é crime +18 LIVRO ENCONTRASE COMPLETO NA AMAZON E GRATUITAMENTE PARA ASSINANTES DO KINDLE UNLIMITED SINOPSE Laura se vê em grandes problemas ao ser presa pelo delegado mais sexy que já viu em sua vida. Ela se apaixonou pelas mãos que a alge...