Cap 1 O Amor Está No Ar

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Victor era um jovem que queria ser professor de Geografia, ele era romântico, vaidoso, enfim tímido, ele se machucou no teatro enquanto as bailarinas estavam se apresentando, ele foi internado no hospital e uma moça beijou ele e tocou suavemente no seu rosto fazendo Victor se apaixonar.

Os médicos cuidavam muito bem dele enquanto ele adormecia, o olhar angelical e sedutor da moça, ela é bonita de rosto e de corpo, os cabelos loiros realçavam como ouro dourado, seus lábios eram doces como mel, era uma deusa para ele, se apaixonava diretamente pelas moças lindas, daí ele recebia o nome de "Herói Apaixonado" por causa que ele se oferecia para ajudar, salvava alguém do perigo, e se apaixonava loucamente pela beleza das mulheres naturais.

Os olhos dele brilhavam como as brilhantes, bonitas e verdes esmeraldas, ele estava cheio de amor mas começara a ficar louco de amor quando ver um monte de mulheres gatas, ele não era machista, ela retirou-se do hospital porque tinha compromisso e o horário de visita já tinha acabado.

Victor precisava descansar daquele acidente que deixou uma cicatriz no braço esquerdo e na perna direita, mas ele usava camisas com mangas longas e calças grandes, compridas e coloridas para esconder as cicatrizes.

Ele respirava com a ajuda de aparelhos, ainda pensava na moça misteriosa, decidiu se tornar professor de geografia à pedido de sua mãe falecida, com quem dividia a herança.

Fabiana Regina Melbourne, ele tinha 10 anos quando sua mãe faleceu, ela foi diagnosticada com leucemia, Milena Zaroli também era filha de D.Fabiana, era a irmã mais velha de Victor Melbourne, ela se tornou enfermeira à pedido de seu pai Marcelo Melbourne, que atualmente mora na Inglaterra em um hotel de luxo.

Ele não sabia, atrás daquele rosto angelical, cheio de beleza e sedução, se escondia um sentimento amargo e angustiado que torturava este belo sorriso feliz e brincalhão, a dor sofrida daquela relação era muito forte, era quente como fogo em chamas, era brava que nem tempestade com nuvem negra da maldição, era triste que nem chuva, era violenta como escravidão, ela tinha um péssimo noivo que queria se divorciar dele,

foi obrigada pela tia Maria Quitéria Paulina Barros Santana Melo a se casar com ele, quando ela se apaixonou por Victor Melbourne, pediu divórcio, queria namorar com Victor, pois ele era querido e simpático com todos.

Carlos Antônio Mauro, era o nome completo deste péssimo noivo, quebrava o coração das mulheres, não era amigável com todo mundo, era insuportável, nunca se lembrara que já foi amado por alguém um dia.

Ele se sentia só, mas ele não se importava com os fofoqueiros de plantão.

Stephanie começou a fazer espetáculos no teatro, mas Victor que estava fazendo cirurgia na coxa esquerda por causa de um ferimento, não compareceu aos espetáculos da atriz,

ela lhe dava presentes, oferecia pães quentinhos, ele sonhava acordado ou dormindo, um enfermeiro interrompeu seu lindo sonho de amor, falou ele acordado lhe dando um tapa:

--  Acorda, Herói Apaixonado! Está na hora de tomar seu café da manhã.

-- Guilherme! Não dá um tapa no paciente: ele ainda está se sentindo muito mal.

-- Já falei para não me chamar de Herói Apaixonado, não é? Você sabia que eu tenho um nome.  Disse ele, impaciente

-- Eu esqueci! Me desculpa! Você não é aquele tal de Victor Melbourne, não é?

-- Sim, senhor.

Victor recebeu café da manhã na cama, ele comeu sanduíche de mortadela com cappuccino quente, então Stephanie chegou ao hospital dando pão-de-queijo.

Victor se sentia aliviado e uma enfermeira recebeu a visitante com alegria:

-- Oi moça!!! Você gostaria de visitar o Herói... quer dizer: Victor Melbourne?

-- Claro que sim, trouxe pão de queijo da tia Branca Marcela Melbourne.

-- A Dona Branca é uma excelente cozinheira, não é?

-- Oh! Sim. Pena que ela sofre de um câncer de pulmão e não tem coragem de ir ao hospital.

-- É mesmo

Stephanie viu Victor e ofereceu pão de queijo para o paciente, para a sua surpresa ela estava com Carlos Mauro e é aqui que se inicia este conflito ou triângulo amoroso, ele estava impaciente e com braços cruzados, os enfermeiros chamavam Victor de Herói Apaixonado, e ele ainda não se acostumou com esse apelido.

Se passaram algumas horas, e Mauro disse com uma cara séria:

-- Vamos Stephanie, eu tenho que levar você para a casa.

-- Será que você não pode esperar só mais alguns minutos? Estou me despedindo do paciente no hospital.

-- Está demorando muito, eu quero chegar cedo em casa.

-- Adeus, Victor! Até amanhã.

Stephanie saiu do hospital e foi para a casa, Victor estava curioso para saber quem era este homem que era noivo dessa moça, uma enfermeira estava olhando para a porta, parecia preocupada e aflita.

-- Quem é este homem magro que é noivo dessa moça?

-- É o Carlos Antônio Mauro.

-- Mas eu pensei que ele era simpático, porque ele se mostra cruel?

-- Ele não é muito acessível, ninguém sabe porque ele se mostra cruel, ele odeia tudo e todos, se Stephanie se divorciar dele, ele se torna mais agressivo e malvado. Tomara que ela resolva a se divorciar dele.

-- Que pena, este é o tipo de homem que toda mulher não quer se casar.

-- Como assim? Ela foi obrigada pela tia a se casar com este mau exemplo.

-- Quis dizer que, Carlos Mauro não é o homem certo que toda mulher não quer se casar.

-- Ah, entendi!

Victor devorou o pão de queijo enquanto a enfermeira estava quieta por alguns minutos e ela iria revelar que o paciente poderia receber alta em breve, mais tarde, Victor falou que tinha um desejo enorme de se casar com a moça, se ela se divorciar dele, claro.

-- Só se você conquistar a simpatia dela, e olha que ela nem te conhece direito.

-- Mas pelo menos ela não é igual à Milena Zaroli.

O Herói Apaixonado(Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora