61. Shelby

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~Pov Sabina~

Noite da Pizza, aí vamos nós, os mais novos comprometidos do pedaço!

– Estamos atrasados. – coloco o sinto assim que entro no carro – e essa chuva não vai ajudar em nada. – comento, observando a chuva fraca na rua.

Dylan: É nosso primeiro dia oficialmente namorando, dá um desconto. – dá partida no carro.

– Mas nossos amigos não sabem disso. – argumento.

Dylan: Por falar nisso, vamos contar pra eles ou prefere guardar pra nós por enquanto?

– Eles vão saber assim que a gente passar pela porta de entrada juntos.

Dylan: Mas sempre chegamos juntos nos lugares.

– Sim, mas quando se vive uma vida juntos aprendemos a interpretar a forma como o outro age, a postura, os sorrisos, é difícil esconder alguma coisa deles. – explico simples, desviando minha atenção para o asfalto molhado.

Dylan: São mesmo uma família – sorrimos – Quanto tempo acha que vão levar pra perceber? – me olha pra perguntar.

– PARA! – grito em um susto, Dylan me olha confuso – O carro, para o carro! – peço nervosa, ele volta a olhar a estrada e freio bruscamente.

Dylan: O que foi isso?! Quer me matar do coração?! – Exclama assustado.

Saio do carro correndo nervosa, procurando pelo cachorrinho que atravessou a rua bem na nossa frente e torcendo pra que o carro não tenha lhe atingido.

Nem sinal do animalzinho na rua, então ouvi um grunhido fininho vindo de debaixo do carro e me abaixei pra procurar o cachorrinho, encontrando o filhote todo encolhido, molhado e se tremendo de frio.

Dylan: Amor, sai da chuva, vai ficar doente – tira sua jaqueta e usa para fazer sombra em mim, impedido as gotas de chuva de me alcançarem.

– Nós quase atropelamos ele – pego o cachorrinho no colo.

Dylan: Meu Deus! Como ele foi parar aí? Não vi ele atravessando.

– Não sei, ele atravessou a rua do nada, não vi de onde veio.

Voltamos para o carro e usei a jaqueta de Dylan para secar e aquecer o pequeno filhote que só agora notamos ser fêmea.

Dylan: Será que ela tem dono?

– Acho que não, ela parece viver na rua e não tem coleira – observo as marcas de feridas no pelo e o esqueleto magrinho.

Dylan: E se a gente ficar com ela? – propõe.

Nos olhamos por um tempo, desviando o olhar para a bolinha de pelos nos encarando com olhinhos pidões.

– Awwwn, vamos ficar com ela... – faço carinho no pelo dela.

Dylan: Será que encontramos um pet shop aberto essa hora? Temos que comprar ração, ela parece com fome.

– Tem um perto da casa do Lamar, passamos lá no caminho.

~Pov Any~

Heyoon: Eles chegaram – anuncia da porta.

Krys: Até que enfim.

Sabina: Tivemos um pequeno imprevisto no caminho. – explica, entrando na casa com a roupa um pouco molhada.

Bailey: Vamos perdoar só porque estamos felizes que finalmente se assumiram.

Joalin: E o imprevisto envolve uma pausa pra se pegar na chuva? – brinca.

Dylan: Obrigado pela ideia, Joalin. Mas nosso atraso tem outro nome, quer dizer, não tem nome ainda – aparece na sala com uma sacola de pet shop e logo Sabina trás em seus braços um cachorrinho embrulhado no que acho ser uma jaqueta.

Star Ray ~ Beauany Onde histórias criam vida. Descubra agora