Capitulo 7

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Imperatriz, Maranhão - dias atuais

João estava apressado, tinha que voltar para casa para terminar de estudar na matéria, a noite em imperatriz estava fria, as luzes amarelas dos postes incidiam deixando a rua melancólica, o homem abriu a porta do Banco, só tinha um caixa eletrônico livre, outros três estavam ocupados é um quebrado, ele se apressou, foi até a máquina e efetuou o saque

Ele decidiu, colocar as cédulas em um envelope, quando ele se virou para pegar o papel notou um carro se estacionar na porta do banco, dele desceram 3 homens, apenas dois estavam armados o outro não, eles entraram e como quaisquer outros assaltantes mandaram todos ficarem em seus lugares, ordenaram que entregassem os celulares e bens de valor, passaram recolhendo os pertences de um por um, na vez de João ele entregou o celular e mais nada

O assaltante desarmado projetou dois chicotes púrpura, um em cada mão, então João entendeu o motivo dele estar desarmado

O Alpha-terrorista cortou os caixas eletrônicos ao meio, como uma tesoura corta um papel, os outros dois comparsas se prontificaram a roubar as notas que voavam para todos os lados do banco, assustado, João tentou fugir, esse foi o último erro que cometeu

O chicote púrpura laçou seu tornozelo queimando-o, em seguida, o terrorista arrastou João por alguns metros até que ele estivesse próximo o suficiente para ter seu braço desmembrado por um chicote com a temperatura da superfície solar

Ele gritou de agonia, a dor era insuportável, então o terrorista disse — vou acabar com o seu sofrimento — e cortou sua garganta

Então ele se virou e disse — vamos, esse lugar vai estar infestado de policiais em alguns minutos.... — eles saem pela porta da frente, entram no carro de vão embora, deixando o corpo frio e sem vida de João, uma poça de sangue acabou se formando envolta do corpo devido ao ferimento na garganta

Quando a polícia chegou já não havia muito o que se fazer, os pais de João foram notificados por telefone, a polícia militar de imperatriz enviou uma viatura para notificar Caique, já era tarde da noite, ele já estava dormindo quando ouviu baterem na porta, ele se levantou ainda sonolento, antes que ele pudesse abrir a porta, conseguiu notar as luzes azul e vermelha do sirene por debaixo da porta, ele abriu a porta e o policial questionou – você é Caique Mendonça Lima ? – ele respondeu com um aceno de cabeça, e o policial perguntou novamente – irmão de João Mendonça Lima ? – ele respondeu que sim, então o policial seguiu – nos lamentamos em informar, que o seu irmão acabou sendo ferido e morto em um assalto a banco nessa madrugada, nos já notificamos seus pais, novamente nós lamentamos o ocorrido

Caique ficou sem reação, fechou a porta e se sentou no sofá, todas as luzes da casa foram mantidas desligadas, ele colocou as mãos sobre o rosto e desabou em lágrimas, ele sentia vontade de gritar mas a sua voz não saía, ele continuou chorando até adormecer...

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