Capitulo 14

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3 Dias depois : Natal - Rio Grande do Norte
Caique tinha ido a sua cruzada com uma equipe de apoio composta por duas pessoas, o ex-agente da CIA John Galahad e a ex-agente da ABIN Carolina Rumblê

– Galahad está na escuta ? – Caique perguntou segurando o comunicador

– alto e claro grandão – Galahad respondeu, e Caique retrucou – já falei pra não me chamar assim

– Carolina, está em posição ? – mettalo perguntou novamente segurando o comunicador

Carolina estava em cima de um prédio na orla de Natal, o mar estava agitado naquele dia, os ventos fortes impediam a mulher de ter uma visão clara do carro suspeito, mas a mira de sua arma ajudava – em posição, já estou avistando o carro

– Galahad, você consegue ver se o chicote púrpura está no carro ? – mettalo perguntou

– não sei, o carro tem que chegar mais perto – Galahad respondeu

O carro preto acelerava como uma pantera em busca de uma presa, a noite densa era rachada e desafiada pelos faróis brancos do carro

– Mettalo, seja lá o que você for fazer faça agora – Galahad disse

Caique fitou o carro que vinha numa velocidade absurda em sua direção, ele tomou atitude e foi até o centro da avenida vazia, tapando a  passagem, de modo que se o carro não parasse colidiria com o Mettalo, esperando que o carro freasse ou diminuísse sua velocidade, Caique levantou o braço e fez um sinal de 'pare' para o carro, mas o condutor não seguiu a instrução e acelerou, o pára-choque carro colidiu contra o torço de Mettalo, o qual foi empurrado por alguns metros antes de fincar seus pés no chão e parar o carro, três homens desceram do carro, entre eles, o chicote

– qual é sua esquisitão ? – um dos homens perguntou para Caique que ainda segurava o pára-choque do carro, antes que o homem de lata respondesse capanga do chicote púrpura teve sua cabeça atingida por um tiro disparado por Carolina do topo do prédio, em seguida ela disse no comunicador – peguei um

– o chicote púrpura é meu – Caique disse arrancando uma parte do carro e jogando no verminoso terrorista, o qual cortou o objeto com uma chicotada

Galahad atirou nos joelhos do capanga do Chicote o imobilizando, com um movimento o terrorista decepou a cabeça de Galahad, Caique o fitou e em um momento de Ira, avançou contra o criminoso, o derrubando no chão, Caique deu um chute no abdômen do terrorista o jogando para o outro lado da rua, ele se levantou e tentou cortar Mettalo com seus chicotes mas era ineficaz

Caique desferiu um soco no rosto do terrorista fazendo com que dois dentes saltassem de sua boca ensanguentada – eu me rendo ! Pode me prender ! – Chicote púrpura gritou

– eu não vim te prender – Mettalo respondeu, pisando no joelho do terrorista, o peso de sua perna foi suficiente para prensar e estraçalhar o joelho do criminoso, ele gritou e em seguida tentou se arrastar, Mettalo pegou no tornozelo de sua perna sadia e o torceu como uma laranja, o terrorista gritou novamente e tentou fazer uma oração, mas Caique o interrompeu e disse – Acha mesmo que deus vai te ajudar agora ? – o terrorista parou e perguntou – o que eu fiz a você ?

– você tirou tudo de mim – Caique respondeu, o terrorista retrucou – como é possível ? Eu nunca te vi antes – Caique o pegou pelo pescoço e o ergueu, o ódio no olhar dele era amedrontador, ele não apresentou qualquer expressão enquanto o terrorista se contorcia por falta de ar, aproximadamente um minuto e meio se passaram até que o chicote ficasse desacordado, o criminoso estava ali, sem chance de se defender, Mettalo teve a oportunidade de simplesmente vingar seu irmão, mas ele não o fez, ele largou o corpo ainda vivo do Chicote púrpura no chão se virou e andou na direção oposta

– Mettalo, o que houve ? Você não executou o alvo, nossas ordens eram bem claras – Carolina disse, e Caique respondeu – se quiser matá-lo mate-o mas eu não vou

Ela ficou em silêncio, e disse – tudo bem, não precisa matá-lo, vamos deixar que a polícia o pegue, vou chamar a extração, vamos voltar pra base

– eu não vou voltar – Caique respondeu

– do que você tá falando ? – Carolina perguntou

Caique tirou o comunicador, jogou no chão e o esmagou, ele seguiu andando e deixou Carolina para trás, ele se virou e disse – diz pra Izabel que eu sinto muito...

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