Amateur Detective - Stiles Stilinski ¹

XX; Bem vinda de volta

20| 𝖡𝖾𝗆 𝗏𝗂𝗇𝖽𝖺 𝖽𝖾 𝗏𝗈𝗅𝗍𝖺 𝖺𝗈 𝗂𝗇𝖿𝖾𝗋𝗇𝗈

LEVOU TRÊS HORAS PARA STILES
ACORDAR. O verdadeiro Stiles, não o espírito trapaceiro que está dominando sua mente e corpo. Julie foi quem envenenou o demônio dentro dele, dando-lhes um tempo para falar com o verdadeiros Stiles, mas o único problema era que eles não sabiam quanto tempo isso iria durar. Ela se lembrava vividamente de cravar a agulha em seu pescoço e fechar os olhos, não querendo aceitar o fato de que era Stiles, ou uma versão dele, com quem ela estava fazendo isso.

Julie roubou o carro de seu pai no segundo em que ouviu o que Stiles estava planejando fazer; ir para a Casa Eichen. Sua direção ainda era horrível, mas ela não se importou nem um pouco; as ruas estavam vazias, pois já passava da meia-noite, e impedi-lo de cometer um grande erro era muito mais importante do que se preocupar em arranhar o carro de seu pai.

Quando ela saiu do carro, estacionou à direita dos portões de Eichen House, ela correu em direção a Stiles e seu pai.
— Que diabos, Stiles!- Julie exclamou.
— Por que você não me disse que estava fazendo isso!

— Para evitar uma situação exatamente como esta.- O xerife Stilinski suspirou.

Julie zombou, agarrando as mãos de Stiles e empurrando-o para longe de seu pai para terem uma conversa privada.
— Você não tem ideia no que está se metendo. -Ela avisou.
— De quem foi essa ideia?

A cabeça de Stiles caiu.
— Foi minha, na verdade.

— Sim, bem, é uma idéia estúpida!

Ele exalou profundamente.
— Jules, eu me lembro de tudo que fiz para você ontem. Eu me lembro de colocar uma faca em seu pescoço, tentado te matar. Se ir para a Casa Eichen significa manter você e todos os outros seguros, então eu não me importo.

— Stiles. -Julie balançou a cabeça.
— Eu já estive aqui antes, ok? Deaton e eu temos pesquisado mais sobre isso- todos nós, você tem mais sorte conosco do que essa merda de maníacos.

Ele balançou sua cabeça.
— Se todos lá são maníacos, então eu sou muito pior.- Sua voz baixou.
— Eu preciso que você me prometa uma coisa, Jules. Se você não encontrar uma maneira de tirá-lo de mim, certifique-se de que eu nunca saia daqui.

— Stiles...

— Julie, olhe para mim. -Stiles falou baixinho.
— É apenas por setenta e duas horas. Você confia em mim?

Ela olhou em seus olhos, que brilharam ao luar.
— Quando você não está sendo possuído por um espírito, sim.- Ela soltou uma risada leve.
— Você se lembra do que você- o que o Nogitsune me disse ontem?

— Sobre sua mãe?- Ele questionou, e ela acenou com a cabeça em resposta.
— Eu não sei o que ele quis dizer- sinto muito.

O rosto de Julie se iluminou com uma ideia plantada em sua mente.
— Está tudo bem. -Ela o tranquilizou.
— Mas eu acho que preciso descobrir. E a única maneira de fazer isso é entrar na Casa Eichen.

A expressão de Stiles mudou para preocupação e suspeita.
— Jules, aonde você quer chegar com isso?

Ela deu um beijo leve em sua bochecha antes de ir embora.
— Boa sorte! -Ela gritou de longe.

Confuso, ele a observou dirigir-se ao carro do pai.
— Você vai fazer algo estúpido, não é?- Stiles gritou enquanto ela se afastava, mas ela já estava no carro quando ele disse isso.

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— NÓS PRECISAMOS CONVERSAR. Seu pai a cumprimentou na cozinha, referindo-se a todas as suas tentativas de voltar furtivamente para casa como se ela não tivesse roubado seu carro e foi tudo em vão. O pai de Julie sempre foi um personagem de importância em sua vida, e durante a maior parte de sua adolescência ela desculpou seu comportamento de ausência como negação de ser viúvo e pai solteiro. Foi só quando ela viu Stiles e seu forte relacionamento com seu pai, que ela percebeu que não era assim que deveria ser.