Epílogo.

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Renan Fiorini!!!!!! Já te disse pra lavar a roupa da Giovana, quer deixar sua filha pelada?
- Do amor da sua vida, que está puta, Dani.

- Mais eu lavei amor. - Renan diz manhoso, abraçando a cintura da sua atual esposa.

- Não lavou não. - Se desvencilha do marido e segue para a lavanderia, pegando um conjunto amarelo. - E por que ela ainda está no cesto de roupa?

- Era esse? - Coça a nuca. - Achei que era o que estava em cima da cama.

- Porra, Fiorini! - Joga a roupinha na máquina. - Aquele é da Lua!

- Meu Deus, é da filha do Leo? - Dani assente, retirando a roupa do varal. - Ele vai me matar.

- Sim, ele vai. - Coloca a roupinha em seu ombro. - Ele disse bem claro: " Não lavem a roupa da minha filha, eu acabei de colar glitter."

- Puta merda. - Bate na sua testa.

- Agora você que lute, para colocar glitter de novo. - Entrega a roupa para ele e retorna pra dentro de casa.

Querido Leonardo,
aqui é o Renan sabe... então... meio que a roupinha da sua filha... foi parar na máquina.
Não me mate.
- Super arrependido, Renan.

- RENAN FIORINI! - Berra o moreno após ler o bilhete. - Eu vou te matar, desgraçado.

- Não! Eu ainda quero ver meu outro filho nascer. - Diz choramingando e começa a correr pela sala.

- Foda-se! - Diz alto e corre atrás do mesmo.

- Renato segura seu homem, meu filho! - Súplica Renan, se escondendo atrás das cortinas.

- Eu não. - Da de ombros e pega Lua no colo, que estava com os braços erguidos.

- Mama, por que o papai tá se escondendo? - Pergunta Giovana, curiosa.

- Porque o papai fez coisa errada. - Pega a menor no colo, que gargalha.

- Tio, pega o papai! - Incentiva, Giovana, vendo seu pai a olhar incrédulo.

- Não vou mais escrever bilhetinhos para você, Giovana Nobrega Fiorini.

- Desculpa papai. - A bebê se encolhe nos braços da mãe, observando seu pai levar um soco de seu tio.

- Nossa papai, o pai é forte né? - Lua diz, segurando a risada.

- Ô cê é, filha. - Os dois riem.

Anos depois.

Oi Giovana! Vi que você passou mal no corredor, eu deixei barrinhas de cereal no seu armário e um Danone na cantina da escola, é só pedir pra tia.
Se cuida Princesa.
- P.

- E a história se repete. - Diz Dani, para a sua filha, sorrindo.

- Espero que a minha termine igual a sua e do papai, mãe.

- Eu também, meu amor. - Beija a cabeça da mais velha.

- Também que beijo, mãe! - O caçula vem correndo e pula no colo de Dani, que beija sua cabeça.

- Ei! Eu também quero. - Os três riem, e Dani abre os braços para o marido se aninhar.

- Eu amo vocês. - Os quatro dizem juntos e sorriem.

Fim.

Anonimato//DananOnde histórias criam vida. Descubra agora