Capítulo 50

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Hinata sentia-se cada vez mais nervosa e ansiosa, só fazia poucas semanas que ela e Sasuke começaram a namorar, mas já fazia mais tempo que um desejo ardente crescia dentro de si. E seu desejo se intensificou mais depois de escutar, por total acidente, o rapaz chamando seu nome enquanto tomava banho. Ela não conseguia tirar aquele momento de sua cabeça e com isso seus banhos tinham ficado mais longos.

Ela estava mais uma vez em sua banheira, pensando no moreno alto, forte, de mãos firmes que agarravam sua cintura. Imaginando seus beijos ao longo de seu pescoço branco. Seu hálito quente contra sua pele a arrepiava, a forma como lhe olhava depois de um beijo longo a fazia se sentir uma presa indefesa. Uma presa que pedia em silencio para ser devorada. Hinata tinha visto muito homens bonitos, atraentes, mas nunca alguém como o Sasuke. Alguém tão magnético. No início ele foi carrancudo, as vezes antipático, mas isso ainda não era o suficiente para ela desviar o olhar.

Entre uma leitura e outra, quando ele lia o jornal durante o café da manhã, seus olhos sempre estiveram o observando. Ela tinha observado tanto Sasuke que conseguia vê-lo perfeitamente naquela banheira, entre suas pernas com um olhar perverso. Conseguia sentir seus lábios tão firmes, sua língua a invadindo e suas mãos apertando com força suas coxas. Sua respiração acelerava, mordia com força seu dedo para evitar escapar um som que brotava dentro de si tão desesperado. De repente, seu ponto mágico parecia receber uma carga de eletricidade que a fazia tremer, e em um sussurro chamou pelo moreno.

Sentindo-se ofegante e quente, apesar de estar na água, Hinata levantou com vergonha e frustrada. Ela queria que aquilo acontecesse o quanto antes, mas tinha vergonha de tocar no assunto, vergonha do que ele, um homem experiente, pensaria dela. Ela sabia que ele também fazia aquilo e chamava por ela, mas isso ainda não a deixava confortável, abrigada pelo roupão e com seus cabelos presos na toalha, saiu do banheiro. Ela já sentia vergonha pelo o que tinha acabado de fazer e ao vê-lo em sua cama, encarando tão seriamente em sua direção, logo seu rosto ficou vermelho flamejante. Seu coração batia desesperado, sua voz interior denunciava seu crime.

Sasuke estava com um conjunto simples de cor preta. Seus cabelos bem mais bagunçados do que o normal e seu olhar, aquele olhar gélido a examinava da cabeça aos pés.

--Tem estado bem quente esses dias.

--Sim. - Respondeu meio engasgada. Ainda parada na porta do banheiro, hipnotizada por aquele homem.

Logo a expressão dele ficou mais suave e calmamente foi se aproximando dela. Hinata não desviou seus olhos nem por um segundo daquela figura imponente, ele colocou a mão em sua testa e a outra em sua própria.

--Você não parece estar com febre. Está sentindo alguma coisa, Hina?

--Sim. - Foi tudo que disse antes de começar a beija-lo. Ele ficou surpreso e abraçou forte a mulher sem desfazer o beijo.

Hinata, bem no fundo de sua mente gritava para controlar suas ações, mas de alguma forma seu corpo agia independente. Suas mãos mergulharam naqueles fios negros, aprofundou mais o beijo, jogou seu corpo mais contra ele. Sasuke sabia que aqueles passos eram perigosos, buscava se conter e afasta-la antes que a atacasse como um animal faminto, mas tudo explodiu quando do beijo tão profundo e sedutor, um gemido estremecido escapou de Hinata.

Sasuke agarrou a moça e a levou em direção a cama. A toalha despendeu de sua cabeça e atônita ela tirou o roupão, ainda movida pelo impulso ficou ali parada e nua a sua frente. Ele a olhava e admirava cada pedaço de seu corpo, seus seios fartos chamavam mais a sua atenção e sem nenhuma delicadeza os abocanhou. Hinata ficou assustada por alguns segundos, mas logo sentia aquele arrepio gostoso que surgia quando estava com ele. Entre gemidos, beijos lascivos e famintos, ele a deitou na cama. Sem tirar os olhos dos dela foi tirando sua roupa, voltou a lhe beijar a boca mais delicado dessa vez. Hinata sentia cada milímetro de seu corpo sobre o seu, e mesmo sentindo algo mais duro em suas coxas não tinha coragem de olhar.

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