prólogo - Francesca

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— Solte-me, por favor, eu pago o que for preciso. — O homem balbucia as palavras.
Não posso negar estar me divertindo vendo seu desespero. — solto uma pequena risada sarcástica e deixo a arma engatilhada. Seus olhos se fecham com muita força.
— Olhe para mim, seu filho da puta. — Grito.
Me sentia excitada em saber que sua vida estava em minhas mãos, cada parte do meu corpo estava totalmente arrepiado, essa sensação é uma das melhores que já senti na vida, finalmente poderia me vingar desse filho da puta.
— Francesca, precisamos conduzir isso logo, não estamos no nosso esconderijo. — Bad diz olhando para todos os cantos do pequeno beco onde estávamos.
Reviro meus olhos e solto uma gargalhada.
— Se você me soltar, eu não vou denunciar ninguém, só não quero morrer. Me deixe sair e não conto a ninguém o que aconteceu aqui. — O desgraçado diz em um tom baixo.
— Cale a sua boca suja! Ninguém aqui irá negociar a sua morte. — Grito.
Sad olha para mim e faz sinais para que eu fique quieta, o que me faz sentir mais contagiada pela emoção.
A emoção toma conta de mim, eu olho para o desgraçado e me sinto aliviada por estar fazendo justiça.
Deixo de delongas e finalmente atiro no homem que cai morto no mesmo momento. A satisfação e o prazer aparecem na mesma hora quando o sangue é espalhado pelo chão.
— Delícia. — Digo enquanto observo o cadáver.
Um grito é emitido e todos viramos para a mesma direção.
— Merda. — Sad se desespera. — Francesca, estamos ferrados.
— Era o que nos faltava. — Bad diz.
Uma garota olhava para nós ainda em estado de choque, seu corpo estremeceu e sua boca abria e fechava tentando dizer algo.
— Teremos que levá-la conosco. — Digo.
A garota percebe nossa ação e começa a correr pela rua deserta à frente. Grito para que Sad e Bad ligassem a van e fossem atrás dela, dei o melhor de mim nesse assassinato, não deixarei ninguém atrapalhar meus planos!
Me certifico não haver mais ninguém a me observar e tento recolher o máximo de provas que poderiam nos incriminar.
Não demorou muito para que os dois voltassem para o beco.
— Onde está a garota? — Pergunto enquanto olho para dentro da van.
— Ali no canto. — Bad aponta para ela. — Foi muito fácil pegá-la. — Ele se gaba.
A garota estava totalmente encolhida e parecia totalmente perdida e um pouco bêbada.
— Ótimo, agora me ajude a colocar o corpo desse verme aí dentro. — Digo.
Sad não perde tempo, assim que nos certificamos que não havia mais nada no local, partimos para nosso esconderijo.
— Jamais irão se safar dessa. — A patricinha cospe as palavras.
— Me dê um bom motivo para eu não meter uma bala na sua cabeça? — Digo apontando a arma e ela se encolhe mais.
— Fran, olhe isso aqui. — Bad diz enquanto vasculha as coisas da garota. — Alicia Rowe não é? É um prazer te conhecer, eu sou Bad. — Seu tom sarcástico me deixa contagiada, mas minha postura permanece.
— Deixem a garota em paz, ela não vai nem estar viva pela manhã. — Sad diz sem tirar os olhos da pequena estrada em que entramos.
— Cale a boca, Sad, você só está aqui porque ainda precisamos de você. — Digo.
— Francesca, olha isso, é melhor do que ganhar na loteria. — Bad me mostra o celular da garota.
— Ora, ora, ora! Parece que temos um motivo para lhe deixar viva. — Digo. — Alicia Rowe, acho que você é uma coisinha muito mais valiosa do que esperávamos, bom, pelo jeito você irá passar um grande tempo conosco. — Dou uma leve risada ao ir até ela.
A garota volta a se encolher tentando evitar contato conosco e com o cadáver.
Dou um sorriso vitorioso. — Isso vai ser melhor do que vocês imaginam!

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